Ministério da Economia propõe um fundo para dívidas

O Ministério da Economia apresentou ontem a deputados da bancada ruralista uma proposta de criação de um fundo garantidor mantido com recursos privados como solução para parte do endividamento agrícola no país. Chamado de "Fundo de Aval Solidário", o "colchão" serviria para ampliar as garantias oferecidas pelos produtores aos bancos, numa tentativa de reduzir o risco das operações e baixar juros.

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O Ministério da Economia apresentou ontem a deputados da bancada ruralista uma proposta de criação de um fundo garantidor mantido com recursos privados como solução para parte do endividamento agrícola no país. Chamado de "Fundo de Aval Solidário", o "colchão" serviria para ampliar as garantias oferecidas pelos produtores aos bancos, numa tentativa de reduzir o risco das operações e baixar juros.

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A proposta, apresentada pelo subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Economia, Rogério Boueri, sugere que os produtores se organizem em grupos de dez e forneçam parte das garantias. Outra parte seria entregues por fornecedores, indústrias ou bancos, e outra pelo BNDES.

A ideia é que o fundo facilite o acesso de produtores ao Programa "BNDES Pro-CDD AGRO", linha criada em 2018 para renegociar dívidas rurais. Dos R$ 5 bilhões disponibilizados, porém, o banco liberou até hoje apenas R$ 30 milhões. Somente os arrozeiros gaúchos, por exemplo, têm atualmente uma dívida bancária acumulada de R$ 1,3 bilhão.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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