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Programas de indústrias querem fidelizar produtores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/10/2007

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Visando fidelizar os produtores, as indústrias lácteas estão investindo em programas que valorizam seus fornecedores. A Danone acabou de lançar o Poupança do Leite, a Laep, controladora da Parmalat criou a Integralat para criar uma base de produtores e a Nestlé e Eleva têm programas semelhantes.

No Clube do Produtor Elegê, a carteirinha de associado dá direito a descontos. Na Nestlé, o programa Boas Práticas na Fazenda conta com 200 associados. Outro projeto, o Andradina, fez com que a média da produção e a receita de 27 famílias de pequenos produtores de Andradina (SP) subisse 30% nos últimos 18 meses, em média. A produção diária de leite do rebanho do grupo cresceu 54%.

"As empresas tomaram um susto quando investiram na ampliação das fábricas, mas esbarraram na falta de leite muito maior do que as entressafras anteriores", afirmou o diretor-executivo da AgriPoint Consultoria, Marcelo Carvalho. "Elas perceberam que é impossível executar um planejamento de longo prazo sem ter essa parceria com os produtores."

Segundo reportagem de Cristiane Barbieri, da AgroFolha, o projeto mais ambicioso é o da Laep. A Integralat planeja investir R$ 70 milhões no programa que pretende, entre outras coisas, criar rebanhos melhorados geneticamente. "A indústria está tentando provocar a mesma profissionalização dos produtores que Sadia e Perdigão fizeram com os avicultores", comentou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite, Jorge Rubez.

Segundo ele, a iniciativa é boa para 90% dos produtores brasileiros que têm baixa produtividade, mas os grandes não deverão se comprometer com a fidelização. "Na avicultura, em 50 dias essa parceria dá resultado", disse Rubez. "Na pecuária leiteira, leva três anos. É complicado se comprometer por período tão longo", emendou.

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JOSÉ PEREIRA NETO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/10/2007

A fidelização é uma proposta temerária em razão do atual relacionamento produtor-indústria-produtor. Enquanto os primeiros estão desorganizados institucional e politicamente, a outra encontra-se extremamente estruturada tanto física quanto politicamente. Daí o desequilíbrio com a corda sempre arrebentando do lado mais fraco.

Acho muito difícil esta tal de fidelização, a considerarmos que o produtor só sabe a remuneração pelo seu produto no final do mês, quando o leite já foi fornecido e industrializado. Se a indústria resolve pagar menos, ele não tem outra saída que não seja aceitar.

Isto é o que tenho experimentado nestes um ano e pouco na atividade. Mesmo assim acredito nela. Há de surgir a oportunidade em que os produtores criem uma cartilha e por ela se orientem quase que como numa religião. Só que irá depender mais da consciência de cada um e dificilmente um produtor de peso resiste a uma oferta de vantagem vinda do outro lado. Fica a susgetão para que sobre a mesma todos meditem.

Atenciosamente,

José Pereira Neto.
PAULO MAURICIO B. BASTO DA SILVA

JARAGUÁ DO SUL - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/10/2007

Interessante a discussão sobre fidelização. Acredito que a parceria (tão falada e pouco trabalhada) leva em conta um trabalho sério e transparente com a cadeia como um todo, inclusive com o produtor de leite.

Não podemos pensar somente em preço de leite, mas sim numa cadeia profissionalizada que elimine o amadorismo que pauta a atividade leiteira.

O produtor tem que avaliar seu negócio de forma a reduzir custos, a indústria em forma de aproximar tecnologias ao produtor e discutir / negociar com clientes para também mudarem sua postura de olhar apenas um lado.

É difícil, mas não impossível; Sonho???? Acredito que não, mas um trabalho de longo prazo leva a isso e quem tem que capitanear essa mudança é a indústria e o o produtor e o comércio devem entender que preço de leite e de produto pode e deve ser equilibrado ao longo do ano e não loucuras de inverno e inferno de verão.

Para refletir.
MOACY GUILHERME BOTELHO COELHO

PINHEIROS - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 19/10/2007

Acho interessante a preocupação das industrias em fidelizar produtores, porém, como disse o Marcos Tadeu Cosmo no comentario anterior, onde um entra com a " picanha e outro com o sal grosso"não pode dar realmente certo.

Porém, se o produtor se organizar em associação ou cooperativa, para que possa contratar uma assessoria técnica, aí sim, formularíamos uma parceria comercial com todos os direitos e deveres resguardados em contrato, aí sim, uma parceria. Do contrário, produtor fiel à indústria, e indústria, fiel a ninguém.
MARCO AURÉLIO BANDEIRA MEIRELES

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/10/2007

Ao meu ver, em primeiro lugar devemos nos libertar de pessimismos, medos e ansiedades. Uma coisa é certa, que o produtor não detém o poder de controle sobre o preço pago pelo litro de leite, e sim sobre as bonificações pagas por qualidade do mesmo.

Dentro desta realidade é fundamental a fidelidade entre ambas as partes em busca de qualidade e maior preço pago ao produto.
MARCOS TADEU COSMO

SALES - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/10/2007

Parcerias, onde ganha um e ganha o outro, são sempre bem vindas em qualquer lugar e hora.

Porém, "parcerias" onde um entra com a picanha e o outro com o sal grosso, dificilmente vai dar churrasco para os dois.

Marcos Tadeu Cosmo
AROLDO AUGUSTO MARTINS

EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/10/2007

Muito cuidado produtor, estão inventando mais uma para nos prender, e esquecem que o que faz uma empresa sobreviver é margem de lucros.
DANIEL JACO SCHNEIDER

RIO GRANDE DO SUL

EM 16/10/2007

Concordo com o Valdir, fiz curso de inseminação Artificial em vacas em Guarani das Missões com ele. Grande cara e consciente produtor de leite. Abraço, Valdir.
ADRIANO REIS QUEIROZ COSTA

FRUTAL - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/10/2007

Caros Senhores, analiso e aplaudo tais projetos , apenas lamento que não partiram dos órgãos governamentais. No meu ponto de vista, nada mais é que um cabresto criado pelas indústrias para amarrar o produtor de leite.

O "profissional do setor leiteiro" prescisa ser fiel com sua propriedade, com seu rebanho, com sua dignidade, com o seu passado e principalmente com o futuro seu e de seus filhos. Tão nobre atividade prescisa urgentemente se auto-respeitar.
CARLOS ALBERTO DOS SANTOS

BORDA DA MATA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/10/2007

É dificil opinar sobre o assunto, as empresas compradoras ditam os preços pagos ao produtor. Deus queira que nós, produtores de leite, tenhamos como conseguir alimento para o rebanho numa faixa de preço que garanta lucratividade para a nossa atividade.
VANDERLEI CARLOS ZENI

ÁGUAS DE CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/10/2007

Concordo que deva haver fidelidade, mas dos dois lados. A indústria repassa parte de seus lucros ao produtor. Em primeiro passo ela mesma não está cobrando a qualidade do produtor, algumas até adulteram o seu leite. Primeiro qualidade, depois especializar o produtor na atividade, depois darem as mãos e seguir com o casamento.

Acordos entre empresas para tabelar preços, uma não tirar produtor de outra sempre existiu. Quando todos souberem que um depende do outro para sobreviver e um deixar de tentar ganhar sobre o outro, aí sim teremos parcerias, enquanto isso ganham os atacadistas, quando dois brigam o terceiro ganha.
VALDIR GOERGEN

AUGUSTO PESTANA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/10/2007

Concordo plenamente com o Rubez, nós, produtores, estamos como cachorro que já foi escaldado com água quente, e agora tem medo até de água fria.

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