O Programa Queijo Minas Artesanal celebrou 10 anos nesta terça-feira (31). O projeto assegura, principalmente aos pequenos produtores de leite, mais uma alternativa para a comercialização de seu produto, com maior valor agregado, gerando emprego e melhorando a qualidade de vida no campo.
O queijo Minas Artesanal é fabricado desde a época do Brasil Colônia, sendo considerado um patrimônio histórico e cultural. O diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Altino Rodrigues Neto, explica que, atualmente, a atividade é um dos principais produtos da agroindústria familiar mineira.
"Para ser caracterizado como queijo Minas Artesanal, o processo de produção deve seguir algumas normas (definidas na Lei estadual nº 14.185 de 2002), como ser fabricado a partir do leite cru, com o uso do pingo e de certas técnicas de maturação. Além de apresentar cor e sabor próprios e massa uniforme, é isento de corantes e conservantes", esclarece Altino.
Se não seguir com rigor os cuidados higiênico-sanitários durante o processo de produção, o queijo pode representar um risco à saúde pública. Por isso, desde 2002, o IMA incentiva a melhoria da produção com o Programa Queijo Minas Artesanal, que realiza treinamentos e capacita os produtores, apoiando o desenvolvimento das queijarias no Estado.
A certificação se dá a partir de uma parceria entre o IMA e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), com o apoio da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg).
Cabe ao instituto fiscalizar todas as etapas do processo e orientar o produtor, deixando-o apto a receber o certificado. Em 2011, o IMA cadastrou 40 novas queijarias no Programa Queijo Minas Artesanal, totalizando 192 propriedades cadastradas no Estado.
O processo de certificação leva em média um ano. O produto cadastrado passa a ter a identificação do fabricante, origem e data de fabricação, possibilitando a comercialização sem restrições em todo território mineiro.
Para se inscrever no Programa Queijo Minas Artesanal, o produtor deve procurar a unidade do IMA ou Emater mais próxima para dar início ao processo de cadastramento.
A matéria é da Agência Minas, adaptada pela Equipe MilkPoint.
Programa de apoio e capacitação dos produtores do queijo Minas Artesanal faz 10 anos
O Programa Queijo Minas Artesanal celebrou 10 anos nesta terça-feira (31). O projeto assegura, principalmente aos pequenos produtores de leite, mais uma alternativa para a comercialização de seu produto, com maior valor agregado, gerando emprego e melhorando a qualidade de vida no campo.
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HERMENEGILDO DE ASSIS VILLAÇA
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO
EM 23/02/2012
Seria interessante que algumas dúvidas fossem explicadas:
1- se o leite é crú, o que substitui a pasteurização?
2- existem veterinários suficientes e bem pagos para as fiscalizações tanto do rebanho quanto da fabricação?
3-como são fornecidos os atestados de animais não brucélicos e/ou tuberculosos,uma vez que para tal os veterinários têm que fazer o curso, que relativamente são poucos, considerando o tamanho do estado<s>?
4 Quantas propriedades são atestadas como LIVRES de tubarculose/brucelose no estado, para não dizer no Brasil?
Estes são apenas alguns aspectos que a meu vêr merecem sérias reflexões.
1- se o leite é crú, o que substitui a pasteurização?
2- existem veterinários suficientes e bem pagos para as fiscalizações tanto do rebanho quanto da fabricação?
3-como são fornecidos os atestados de animais não brucélicos e/ou tuberculosos,uma vez que para tal os veterinários têm que fazer o curso, que relativamente são poucos, considerando o tamanho do estado<s>?
4 Quantas propriedades são atestadas como LIVRES de tubarculose/brucelose no estado, para não dizer no Brasil?
Estes são apenas alguns aspectos que a meu vêr merecem sérias reflexões.