A partir de 2015, as cotas leiterias da União Europeia (UE) desaparecerão. A grande dúvida é como o setor evoluirá a partir desse momento. Esse foi o tema central do debate do Dia Leiteiro, celebrado na França no início de dezembro. Durante o evento, considerou-se que um dos desafios que o setor teria que enfrentar seria a captação e a manutenção dos mercados emergentes. Entre esses, a China é líder, com uma demanda crescente de leite em pó que não pode ser abastecida por sua produção doméstica, porque, apesar de estar crescendo, o está fazendo a um ritmo muito mais lento que o consumo.
O setor lácteo comunitário também teria que enfrentar a volatilidade dos preços e ser capaz de administrar a produção de leite mediante a realização de contratos privados e de melhorar os investimentos para continuar competitivo.
Atualmente, Austrália e Nova Zelândia são os principais exportadores mundiais de lácteos, já que sua produção alcança os 700 quilos de leite disponível por habitante. Esses dois países são responsáveis por 33% das exportações. A União Europeia (UE) exporta 23%. Considerando que Austrália e Nova Zelândia que, tradicionalmente têm sido os países mais competitivos, estão se tornando menos competitivos porque está reduzindo a diferença de preços entre eles e a UE, e considerando a liberação da produção comunitária de leite após a eliminação das cotas, a Europa poderia apostar mais nas exportações, segundo os especialistas.
A reportagem é do Agrodigital, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Produtores europeus discutem perspectivas para o setor lácteo comunitário a partir de 2015
A partir de 2015, as cotas leiterias da União Europeia (UE) desaparecerão. A grande dúvida é como o setor evoluirá a partir desse momento. Durante debate sobre o tema, considerou-se que um dos desafios que o setor teria que enfrentar seria a captação e a manutenção dos mercados emergentes.
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