Produtores de leite sofrem com estiagem e frio no PR

Após passar por aproximadamente 40 dias de estiagem e sofrer com as geadas decorrentes das baixas temperaturas, o Paraná teve uma queda na produção de leite. A previsão feita pelo Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), é que a queda na produção possa chegar a 20% em virtude disso. Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina já calculam perdas de 5%, além dos prejuízos da entressafra, em comparação ao mesmo período de 2010.

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Após passar por aproximadamente 40 dias de estiagem e sofrer com as geadas decorrentes das baixas temperaturas, o Paraná teve uma queda na produção de leite. A previsão feita pelo Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), é que a queda na produção possa chegar a 20% em virtude disso. Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina já calculam perdas de 5%, além dos prejuízos da entressafra, em comparação ao mesmo período de 2010.

Nas bacias leiteiras do Paraná, onde a tecnologia de produção de leite é mais avançada e a alimentação dos animais é estocada, os produtores não sofreram tanto. Por outro lado, em regiões onde a produção leiteira é realizada de forma extensiva, por meio de pastagens, os prejuízos foram maiores.

A queda na produção, acentuada pela entressafra, já contribui para um aumento dos preços pagos aos produtores, o que acaba por refletir no bolso do consumidor final, conforme aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PR), que registrou alta de 2,94% no valor do leite em junho em relação ao mês de maio. Outro motivo para a alta dos preços é a queda na produção das lavouras de milho utilizado na composição da dieta das vacas leiteiras.

Em relação ao mês de janeiro deste ano, o acréscimo nos valores pagos por litro de leite até junho foi de 13%. Na comparação junho de 2010 com junho de 2011, o acréscimo no valor pago por litro de leite foi de 9,6%. "Em agosto, a pastagem de inverno deve estar recuperada e a produção de leite pode ser normalizada. Isso se o tempo colaborar", prevê Wilson Tissen, presidente do Sindicato dos Produtores de Leite (Sindileite).

A matéria é de Carlos Kiatkoski, publicada no Paraná Online, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Kleber Antonio Strapazon
KLEBER ANTONIO STRAPAZON

CONSTANTINA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/07/2011

Sr. Carlos,

Boa matéria, é uma boa noticia para nós produtor de leite, que vem tão surrado em preço, poder aumentar um pouco nosso ganho. Lamento os colegas produtores do Paraná terem passado por uma estiagem. Nós aqui no RS, para aqueles produtores que fizeram os pastos e manejam direitinho, estamos com 15 a 20% a mais de leite. Se o preço se manter, vamos ganhar um bom dinheiro até que começe a baixa. A previsão aqui é sol e calor nas próximas semanas e é tudo que precisa para os pastos de inverno produzirem mais leite.

abraço,

Kleber
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