Produtores de leite reclamam da falta de mão de obra
Produtores rurais do Triângulo Mineiro têm enfrentado um problema no processo de produção: a falta de mão de obra qualificada. Propriedades que antes contavam com até 15 funcionários, hoje, empregam, no máximo, a metade desse número, situação esta que foi agravada pela falta de trabalhadores disponíveis no mercado.
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De acordo com o produtor Eduardo Dessimoni, que é membro da Comissão de Pecuária de Leite de Minas Gerais e da Comissão Nacional de Leite, a perda de mão de obra no segmento se dá principalmente pelos altos salários que estão sendo pagos pela construção civil. "É o setor que mais absorve os trabalhadores do campo. O aumento do salário de pedreiro, serventes e auxiliares fez com que os funcionários das fazendas migrassem do campo para a cidade. Isso prejudica a produção", afirmou. Por este motivo, segundo Dessimoni, muitos produtores rurais diminuíram a quantidade de leite produzido na fazenda ou migraram para outras atividades, como a criação de gado de corte ou o cultivo de lavouras -seringueiras e eucaliptos -, abandonando de vez o mercado leiteiro.
"O produtor tem que entender que essas mudanças vieram para ficar. Elas não têm retorno. Ou a atividade leiteira passa por um processo de mudança e adaptação ou vai cair drasticamente no país", afirmou.
Gilvan Sorna, que decidiu investir na produção de leite há oito anos, fala sobre o problema: "Na época, quando comecei, tinha mão de obra, era mais fácil investir no leite. Mas hoje é difícil, pois as pessoas estão preferindo trabalhar na cidade". O produtor Antônio Gomes, que tem a experiência de 30 anos na atividade, reclama da mesma coisa. "sobram para trabalhar no campo somente aquelas pessoas que gostam de fazenda, só que esse gosto já não é mais tão grande assim", afirmou.
A matéria é de Marcelo Calfat, de correiodeuberlandia.com.br, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS
EM 26/01/2012

JAMBEIRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 18/12/2011
A MAO DE OBRA JA ANDA EM 1,5 SALARIO MINIMO.
DAMOS CASA , 2 LITROS DE LEITE , LUZ, AGUA REGISTRO EM CARTEIRA,14,3 SALARIOS POR , ANO (COMPRANDO FERIAS) E NEM ASSIM TEMOS COLABORADORES EM QUANTIDADE. E QUALIDADE MAS O PIOR DE TUDO E QUE O PREÇO DE VENDA DE NOSSO SUOR CHAMADO LEITE SO E SABIDO APOS 40 DIAS .
NESTE MEIO TEMPO DESCOBRIMOS QUE A SOJA FALTOU NA CHINA OU NO JAPAO E ENTAO POR SER ARTIGO DE LUXO INTERNACIONAL SOBE PARA NOS.
ESQUECI DE MENCIONAR O POTASSIO ,O NITROGENIO E TEMOS AINDA O MILHO QUE TEM PREÇOS DE 17 A 43 POR SACO .
ESQUECI, TEMOS DE GASTAR PARA PAGAR O INSS SOBRE O FATURAMENTO, E MAIS 28% SOBRE . A FOLHA DE PAGAMENTO .
SE QUEREMOS NOS APOSENTAR PELO INSS.COM 10 SM CUIDADO , APOS ALGUNS ANOS SO RECEBEREMOS . 3-4 SM .
AFINAL RECLAMAR DA FALTA DE MAO DE OBRA E O DE MENOS ...,BASTA COMPRAR UM ROBOT NA HOLANDA E PRONTO TEMOS MAO DE OBRA PARA 100 VACAS E DA MELHOR QUALIDADE ,COM DIREITO A TESTE DE MAMITE GRATIS. AFINAL E ISSO QUE TEREMOS DENTRO DE ALGUNS ANOS::;.......... UFA..... DESABAFEI...
ESQUECI ,DEVEMOS AJUDAR OS HERMANOS DO SUL IMPORTANDO SEU LEITE .PRODUZIDO A PASTO, COM POUCA RAÇAO, O QUE COMPENSA OS SALARIOS EM DOLAR MELHORES DO QUE PAGAMOS AQUI.
AFINAL NOS SOMOS OS HERMANOS MAIORES E DEVEMOS AJUDAR A TODOS E DEPOIS PENSAR EM NOS MESMOS.
O MST DIRIA TERRA JA E OS QUE A TEM DEVEM DIZER ROBOT JA....

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 02/12/2011
O governo e criadores estão colhendo o que plantaram, ausência total de política agrícola no país.
Na maioria das vezes o trabalhador rural, mora mal, recebe mal, não tem horário fixo, insegurança rural. O que fazer?
Pense você o que faria para sua família.
Produção leiteira na região sudeste está ficando muito difícil.

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 30/11/2011
Na cadeia do leite, o produtor sendo elo inicial deveria ser mais respeitado pela INDUSTRIA. Nunca deveria ser visto como inimigo e sim como parceiro. Mas como é a parte mais fragil, sempre foi manipulado pela INDUSTRIA.
O produtor comete o mesmo erro, na sua relação com os empregados, que deveriam ser parceiros e isto não ocorre.
O caminho chama PRODUTIVIDADE ou participação, Paulo Viana- Agrônomo do BALDE CHEIO
PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 30/11/2011
A título de contribuição, face às questões levantadas.
Muito interessante o que manifesta o consultor Felix Soriano, MS, PAS APN Consulting, LLC http://www.apndairy.com<br

SALVADOR DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 30/11/2011
Temos aí vários relatos que deixam muito claro a situação existente, o que confirma, ao meu entender, que a atividade leiteira não tem como remunerar sua mão-de-obra já escassa, com os mesmos valores pagos pelas indústrias de álcool, construção civil, etc, etc, etc.
Como a condição de trabalho, por muitas vezes não ter horários definidos, trabalhar em feriados e finais de semana, dias de chuva, geadas, etc, é ruim, teremos que recompensar esta mão-de-obra, pelas dificuldades que enfrenta, principalmente se for qualificada, COM UM MELHOR SALÁRIO, segurando-a assim, e somente assim, na atividade primária.
Lembro muito bem quando em 1988 fui à Argentina, província de Buenos Aires, e visitando tambos "imensos" para a época e para a nossa realidade, com 200 a 500 vacas, nos chamou a atenção quando funcionários "gritavam" com seus patrões, em total desrespeito a qualquer situação onde o dono da fazenda tentava respeitosamente corrigir ou sugerir qualquer melhoria no serviço realizado. Questionado sobre esta situação, o proprietário relatou, já naquela época naquele país, a dificuldade em conseguir funcionários, e para não perdê-los, sugeitavam-se aos gritos de seus funcionários.
Como os governos se sustentam com alimentação barata (sempre foi assim, e temos exemplos, num passado não muito distante, de vários planos econômicos, que para terem o apoio popular, baseava-se em oferecer alimentação barata) , não espero ajuda do governo de alguma forma, para as atividades que produzem leite, trigo e arroz, e é só observar o que vem acontecendo com estas atividades e os produtores que as exercem.
Como poderemos "driblar" esta situação? Apesar de não ter fórmula mágica, acredito que deveremos seguir o que já citaram colegas anteriormente, ou seja, substituir mão-de-obra por equipamentos, pelo menos para facilitar o trabalho dos que ficam na atividade, buscar ganhos de escala, diluindo custos fixos, treinamentos e atualizações constantes, buscar melhoria das condições de trabalho e oferecer, na medida que a atividade possibilita (infelizmente está assim), um salário digno a estes funcionários, colaboradores, ou tanto faz como os chamamos.
Mesmo assim, a concentração da atividade em poucas e grandes fazendas é inevitável, pelos motivos já citados anteriormente por colegas.
Mas não podemos jogar a toalha, pois como o que regula preços em nossa economia é a aferta e procura, poderemos nos surpreender em alguns anos com os preços que serão praticados, pela simples falta do produto.
Pena que a instabilidade do mercado impera, e é interessante para alguns.
Abraços a todos!

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 29/11/2011
QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS
EM 29/11/2011
Trabalho massante e rotineiro, manejo de animais de varias categorias que demandam cuidado especial, dificuldade na distribuição de folgas e férias, atividade cada vez mais competitiva que demanda trabalho preciso e dedicado, dentre tantas outras razões que levam alguém a deixar a atividade leiteira como ultima opção de trabalho.
Como foi mencionado, esse é um problema antigo e não se restringe aos produtores brasileiros. Algum tempo atras li um artigo americano que citava as 10 piores profissões para se trabalhar. As fazendas leiteiras ficaram em segundo lugar, atras apenas de desintupidor de esgoto. Se lá não houvesse um numero alto de imigrantes estrangeiros que ocupam os cargos das fazendas boa parte delas ja teriam fechado as portas por falta de mao-de-obra.
Como lidar com isso?
Talvez a melhor saida é buscar o maximo da eficiencia da pouca mão-de-obra que dipomos. Facilitar o trabalho com investimentos em estruturas, equipamentos, sistemas que permitem automatização de processos, entre tantas opções. É o tal do indice litros/funcionario/dia. Se não melhorarmos esse, estamos fadados a abrir as porteiras de nossas fazendas para nossas vacas irem embora.
Abraço
Michel Kazanowski
ENCANTADO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 29/11/2011
No meu ver ja é possivel notar varios produtores procurando entender melhor esta relação com os empregados para que este relacionamento seja o melhor possivel,dentro da propriedade,assim como ,dando uma maior importancia para sua capacitação,tanto pessoal como profissional e consequentemente tendo este funcionarios por mais tempo produzindo sob seu comando.
Não tenho duvida nenhuma que a falta de interesse dos filhos,a elevada faixa de idade dos administradores e o constante exodo rural ,é consequencia(em parte) da falta de sucessão familiar(grande maioria das propriedades de leite),que infelizmente nossos gestores de antigamente(acredito que grande parte destes)não tiveram conhecimento ou formação para tal processo e que sem duvida nenhuma hoje é de fundamental importancia ao menos aqui no sul do pais.
SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 28/11/2011
PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 28/11/2011
Entendo sua situação aí numa região altamente industrializada, não deve estar fácil.
Todavia, visitando recentemente a região oeste de SC, tenho encontrado muita motivação e investimento em produção leiteira, como uma alternativa regional às integrações de aves e suínos, o que se reflete em termos de capacidade de industrialização de novos laticínios. Há também o surgimento recente de vários cursos locais em Ciências Agrárias, sendo o corpo discente principalmente de origem rural, ou seja, de jovens que pretendem seguir na atividade agrícola familiar. Menos mal, há tais exceções, embora o processo de migração do campo para a cidade seja um fenômeno inevitável e manifesto a nível mundial.
Quanto à China: lá estão preocupados em abastecer primeiramente o fantástico mercado local, cujo consumo, na média, ainda é medido com conta-gotas.

GASPAR - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 27/11/2011

NOVA FRIBURGO - RIO DE JANEIRO
EM 27/11/2011

PARAÚNA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 27/11/2011

DIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS
EM 26/11/2011

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 26/11/2011
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 26/11/2011
Depois, pela ausência de ensino regular para as crianças, até atingir, hodiernamente, aos melhores salários da construção civil urbana, como citado no texto que, em regra, não exige especialidade nem de ensino nem de técnica.
Não podemos nos olvidar, por outro lado, das ditas "políticas sociais" que, ao invés de melhorarem a vida dos que vivem nos estágios piores de renda, incentivam ao ócio, eis que muito melhor receber vales gás, bolsas família, bolsas escola, bolsas tudo que trabalhar. Prefere-se, na contramão da sabedoria popular, "dar o peixe que ensinar a pescar".
Tudo isto veio dilapidando o núcleo funcional do campo, ao ponto de, hoje em dia, não existirem mais pessoas que trabalhem, no meio rural, por um salário mínimo - muito embora este esteja sendo aumentado, politicamente, ano após ano, em índices aterrorizantes para os empregadores - e os trabalhadores não tragam, em seus patrimônios laborais, nenhuma especialização que justifique maior ganho.
Nem mesmo o sistema de economia familiar, citado acima pelo Paulo Mühlbach, tende a ser mantido por muito tempo, eis que, as novas gerações não nutrem mais tanto interesse pelas práticas agropecuárias, estando sendo iludidas pelo canto de sereia das profissões urbanas, em tese, muito mais bem remuneradas e de vida muito mais fácil.
A saída, pelo menos por ora, será fazer com que este empregado, que ainda resiste em nossas fazendas, seja treinado, profissionalizado através de cursos e de aprendizado constante. Para citar um exemplo pessoal, há dois anos venho promovendo cursos de inseminação artificial, de técnicas de ordenha, de criação de bezerras, de tratorista, para meus funcionários e elevando o ganho mensal dos mesmos com itens de remuneração indireta, como plano de saúde, participação nos lucros e resultados, entre tantos outros. Assim, tenho mantido minha equipe coesa e perene, muito embora esteja, minha propriedade, localizada a menos de oitenta quilômetros de Juiz de Fora, MG, um núcleo urbano em pleno desenvolvimento, mormente no hemisfério da construção civil.
No entanto, a preocupação com a falta de mão de obra é, infelizmente, uma constante.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

TUPACIGUARA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/11/2011
E pro leite não está sobrando quase ninguém.
PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 25/11/2011