Processadores de leite dos Estados Unidos que estiverem sujeitos aos requerimentos de exportação à União Européia (EU), terão seu leite rastreado oficialmente em janeiro. Os dados de CCS serão baseados em uma média geométrica arredondada de três meses. A média geométrica é encontrada multiplicando os dados dos três meses juntos e tirando a raiz cúbica.
A primeira média, tirada em abril, será calculada a partir dos dados de CCS de janeiro, fevereiro e março. Se a média de abril for maior que 400.000 células por mililitro, o leite ainda usado, mas o processador precisará notificar ao Serviço de Comercialização Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (AMS/USDA).
Qualquer leite acima do máximo de 400.000 em abril tem três meses consecutivos - maio, junho e julho - para reduzir sua média geométrica. Se a média de agosto, baseada nos dados de maio, junho e julho, permanecer acima do máximo, o leite da fazenda não será aprovado para exportação.
Nesse ponto, o processador precisa suspender a compra de leite, separar o leite, descontinuar sua certificação como fornecedor de produtos lácteos à UE ou requerer uma derrogação do AMS. A derrogação permite que um produtor que exceda o valor máximo de células somáticas ou a contagem padrão bacteriana em placas tenha mais tempo para cumprir a lei. Embora sob derrogação, o leite da fazenda pode ser usado, se for pasteurizado ou na fabricação de queijo com leite cru envelhecido pelo menos 60 dias antes de ir ao mercado.
As derrogações podem ser feitas em uma base anual ou periodicamente. A derrogação periódica é para produtores que somente excedem os níveis máximos em três meses ou menos do ano. Se uma fazenda precisar de mais de uma derrogação, pode solicitá-la novamente, mas o AMS avaliará se está sendo feito progresso.
Um fornecedor de leite na cadeia do mercado de exportação pode ter que pagar uma multa para cada pedido de derrogação. O AMS cobrará duas horas da atual taxa publicada no Registro Federal para os serviços do Programa de Lácteos. Atualmente, a taxa é de US$ 68 por hora.
Além de rastrear as contagens de células somáticas, os processadores de leite precisam também rastrear a contagem padrão bacteriana em placas nas fazendas leiteiras Grade B. O limite do programa da UE é de 100.000 bactérias por mililitro.
Alguns processadores de lácteos estão seguindo essas regulamentações com o objetivo de dar aos clientes que compram seus produtos lácteos um Certificado de Conformidade. Esse certificado é necessário para receber o certificado sanitário da UE, que uma companhia exportadora precisa.
Outros precisam seguir a regulamentação, de forma que podem receber o Certificado de Saúde se exportarem diretamente à UE.
As mudanças no programa estão ocorrendo, porque a UE revisou sua regulamentação. Originalmente, as regulamentações da UE permitiam que os fornecedores de leite fornecessem leite cru na fazenda ou planta. Em 2004, a UE restringiu isso para somente a fazenda. O AMS precisou revisar seu programa para ser consistente com a UE.
A matéria é do www.agrinews.com, traduzida, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Produtores de leite dos EUA têm alguma flexibilidade com novo programa de CCS da UE
Processadores de leite dos Estados Unidos que estiverem sujeitos aos requerimentos de exportação à União Européia (EU), terão seu leite rastreado oficialmente em janeiro. Os dados de CCS serão baseados em uma média geométrica arredondada de três meses.
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