Os financiamentos para investimento também cresceram, saltando de R$ 1,42 bilhão em julho de 2017 para R$ 1,46 bilhão neste ano, com acréscimo de 3%. Os programas de investimento apresentaram expressivo aumento, mais do que dobrando o volume de recursos contratados, sendo que o PCA (Programa para Construção e Ampliação de Armazéns) aumentou de R$ 1 milhão para R$ 27 milhões.
As contratações de industrialização (agroindústrias, como de processamento) saíram de R$ 4 milhões para R$ 57 milhões. Os empréstimos de comercialização registraram 6% de aumento. Essa rubrica cresceu de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,25 bilhão.
No que se refere às fontes de financiamento, os recursos oriundos da poupança rural aumentaram em todas as finalidades, sendo de 58% no custeio, 37% na comercialização e 30% nos investimentos. E os recursos obrigatórios reduziram 29% para o custeio e aumentaram 23% para comercialização.
Os recursos das LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio), direcionados para o crédito rural, tiveram redução de 47%, passando de R$ 1,5 bilhão para R$ 805 milhões.
O desempenho positivo das contratações de crédito rural na atual temporada resultou em desembolso relativo de 6% referente ao total dos recursos disponibilizados pelo Plano Agrícola e Pecuário 2018/19 (R$ 191,1 bilhões).
Os dados constam do Relatório de Financiamento Agropecuário de liberação de recursos da atual safra, divulgado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
As informações são do Mapa.