Produtor poderá ser remunerado por não desmatar
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realiza audiência pública hoje (11) para debater o Projeto de Lei 5586/09, do deputado Lupércio Ramos (PMDB-AM), que cria a Redução Certificada de Emissões do Desmatamento e da Degradação (RCEDD). O produtor será remunerado por meio de créditos de carbono que poderão ser negociados na bolsa de valores como compensação por emissões de outros empreendimentos.
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A remuneração será por meio de créditos de carbono, que são títulos de Redução Certificada de Emissão (RCE), regulados pelo Protocolo de Quioto - em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Os créditos de carbono são originados a partir de projetos que evitam ou contribuem para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera. O Brasil entrou no mercado de créditos de carbono em 2004, quando o governo anunciou os dois primeiros projetos de MDL. Eles versam sobre aproveitamento de metano em aterros sanitários - gás produzido pela decomposição do lixo, que causa maior aquecimento na atmosfera do que o gás carbônico. negociados em mercado.
O debate foi sugerido pela relatora da proposta, deputada Rebecca Garcia (PP-AM). Ela quer aperfeiçoar o projeto, que espera aprovar ainda neste semestre.
Participarão da audiência secretários de Meio Ambiente de diversos estados e outros representantes de instituições e organizações. A reunião será realizada às 13h30.
As informações são da Agência Câmara, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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RIO VERDE DE MATO GROSSO - MATO GROSSO DO SUL
EM 19/05/2010
Os produtores que conseguem preservar são aqueles que tem uma situação financeira mais estável (Os gananciosos não se incluem nesta categoria). A grande maioria tenta explorar suas áreas ao máximo. Se não existissem limitações legais, este país já teria virado um deserto.
É justo que sejamos remunerados por esta atitude. Nosso planeta como um todo agradece. Mas ideologia nem sempre enche barriga e fica difícil preservar em um país onde muitos passam fome. Já comentei anteriormente que não há preservação onde há pobreza. Sem comida no prato então nem se fala. Sem falar nos desperdícios de água e energia, lixos nas ruas...
A sociedade ainda vai nos agradecer E PAGAR muito bem pelo nobre serviço que prestamos, a preservação de nosso planeta.

OURO PRETO DO OESTE - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 18/05/2010
luciano botelho dias
pecuaria leiteira
rondonia
sitio alegria 5L

ITAIPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ
EM 13/05/2010
Uma área sem desmatar tem que ter valor financeiro ou não haverá mais áreas preservadas.
Não concordo com a proposta da forma de pagamento. Crédito Carbono é fundamentado na premissa de que existe Aquecimento Global Antropogênico, e isso é fundamentado em estudos científicos sem credibilidade.
Preservar tem que valer é Dinheiro para o produtor. Crédito Carbono vai ser mais um Título da Dívida Agrária.
Um projeto fundamentado em 3 passos simples, terá o resultado desejado.
1 - Certificar a propriedade do produtor como Ecologicamente e Socialmente sustentável.
2 - Certificar as áreas preservadas em níveis de preservação, Nativo - Em recuperação etc. criando um valor por hectare para cada nível, lastreado pelos governos Federal e Estaduais
3 - Emitir títulos para o produtor que possam ser utilizados para compra de Insumos e Equipamentos agrícolas. Estes títulos, que possam ser utilizados pelos fornecedores para pagamento de impostos como ICMS, IPI, Imposto de RENDA etc.
Desta forma, iria incentivar a preservação, reduzir o encargo tributário sobre a produção agrícola e modernizar a produção em toda cadeia.
Os governos seriam responsáveis para buscar mercado para a venda destes títulos, recebidos em pagamento de impostos, no mercado internacional como investimento em preservação.

PARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 12/05/2010

APIACÁS - MATO GROSSO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 11/05/2010
MATO GROSSO DO SUL - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 11/05/2010
Mas eu creio que não importa o que possa vir dos políticos ou governantes, em nada atenderá as necessidades e particularidades das pessoas que têm a vida ligada à terra.
A razão que me leva a pensar desta forma é muito simples: não somos um País formado por pessoas que respeitam os direitos individuais dos seus semelhantes. Somado a isso, a grande parcela dos tomadores de decisões no Brasil são muitíssimo mal formados, não tendo, portanto, capacidade de operacionalizar, na sua plenitude, os conceitos mais elementares de "justiça".
Desta forma, o normal é o que temos assistido ao longo já de uma vida: pessoas metendo os pés pelas mãos e sendo profundamente injustos e irresponsáveis com todas as decisões que, por poder político, podem tomar. Puro despreparo.
Vejam bem, preservação da natureza ocorre em Países sérios, com resultado prático muito maior do que por essas bandas quase toda da América Latina.
Primeiro as pessoas avaliam o que é necessário fazer e qual a importância da decisão que irão tomar. Quantificam o volume de área a preservar, digamos, 20,0% das áreas disponíveis.
Isto feito, começam a estudar como processar, de maneira efetiva, este esforço de preservação. Como sabem que estas áreas pertencem a diversos donos, que pagaram por elas, e as mantém em um processo qualquer de produção ou mesmo compraram a título de investimento e aguardam valorização, procuram lançar mão de um estímulo econômico para que seus objetivos possam ser alcançados.
Assim, estabelecem o pagamento de um determinado valor em dinheiro para aqueles que decidirem preservar, limitado ao máximo de 20,0% da área que possuem. Sabem que para estimular a realização de um programa qualquer é preciso que o ser humano veja um ganho efetivo ao realizá-lo.
Desta forma procuram implementar a adesão voluntária das pessoas ao programa com a finalidade de alcnaçar a sua plenitude. Tudo dentro de critérios razoáveis, respeitando os direitos individuais de todos aqueles que estejam diteramente envolvidos com o problema. E a coisa caminha sem que ninguém saia perdendo.
Mas e aqui como é que as coisas são feitas?
Aqui, neste nosso País, o normal é que a coisa seja enfiada "goela abaixo", sem nenhum critério técnico, como resultado da imposição forçada de pessoas que muitas vezes não teriam condições a menor condição de tomar as decisões que estão tomando.
Potanto, não esperem muito.

SÃO ROQUE - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 11/05/2010
SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 11/05/2010
Mas o Protocolo de Quioto esta com seu prazo de validade expirando, ainda sem nada alternativo que o substitua. E contem alguns aspectos que precisam ser considerados para avaliarmos o que pode ou não ser enquadrado nele.
1- Só remunera os esforços novos. Um reflorestamento em área degradada, por exemplo.
2- Só remunera ações voluntárias. Tudo que for obrigação legal, como a preservação das áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente no Brasil, não se enquadra.
3- Só remunera o sequestro de carbono que pode ser medido / auditado. E uma floresta só sequestar carbano durante seu crescimento. Após sua maturação entra em equilibrio (fotosintése & respiração).
Por isto acho que temos que desenvolver outras metologias de avaliação e encontrar outras fontes de recursos para financiar a preservação das nossas matas.
Att,
CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ
EM 11/05/2010
É justo eu competir desta forma?Penso eu, que no mínimo ele deva receber pelos 20% de reserva legal, o equivalente ao que obteve nos outros 80%, e mais uma taxa de conservação ambiental.
Caso não recebe, dificilmente ele vai manter sustentabilidade social e ambiental.

DONA EMMA - SANTA CATARINA - ESTUDANTE
EM 11/05/2010

SÃO PAULO
EM 11/05/2010
Reinig.