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Previsão de queda para milho e soja

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/12/2020

4 MIN DE LEITURA

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Milho

Os analistas da TF Consultoria Agroeconômica acreditam que o milho atingiu “um teto no final de outubro e está testando um piso nesta segunda semana de dezembro”. Segundo eles, o cereal deve oscilar nesta faixa entre os atuais R$ 74,00 no RS e SC e R$ 66,00 no MS e as máximas de R$ 90,00 no RS, R$ 80,00 no PR e R$ 77,00 no MS daqui para frente, com “mais chance de se movimentar em volta do piso do que do teto”.

“Com custos de produção da safra de verão estimados pelo Deral-PR em R$ 38,47 e preços ao redor de R$ 66,00 há um lucro de 71,56% que recomendamos aos agricultores que seja aproveitado. Já para a Safrinha os custos aumentam para R$ 47,24/saca e os preços caindo para perto de R$ 60,00/saca o lucro cai para 27,01%, ainda significativo e que deve ser considerado, diante das perspectivas de baixa do mercado, como comentado acima nos fatores de baixa”, explica a equipe de analistas.

Os principais fatores de alta e de baixa presentes neste momento no mercado de milho são os seguintes:

Fatores de alta

  • USDA aumentou as importações da China de 13,0 para 16,5 milhões de toneladas
  • Redução de 3,95 MT dos estoques mundiais de trigo, que repercutem sobre o milho;
  • Implantação de imposto de exportação sobre trigo russo, que elevou as cotações do mercado internacional;
  • Situação ainda não ideal de plantio na América do Sul;
  • Faixa oeste do RS irrecuperável para o milho manterá preços elevados no estado;
  • Produtores paraguaios se recusam a vender abaixo de US$ 220/222/t.

Fatores de baixa

  • Chuvas nas principais regiões produtoras do Brasil reduz preços no Centro-Oeste do país;
  • Muitos compradores estocados até janeiro/fevereiro permanecem fora de mercado, tirando a pressão da demanda, esperando os preços caírem mais;
  • O principal fator, porém, é o dólar, que ditará o ritmo da exportação e, com ela, as disponibilidades para o mercado interno. Há bancos que falam em alta do dólar a R$ 5,37 (Morgan Stanley, JP Morgan, Société Générale) e bancos que acreditam na baixa para $ 4/80/4,60 (Bradesco e algumas corretora de câmbio como Genial Investimentos e Asa Investments).

Em nossa opinião a tendência é mais para baixa do que alta. Se estivermos certos, poderá haver redução no volume exportado e mais disponibilidade interna, pressionando os preços para baixo a médio e longo prazos.

Soja

O lucro para a safra 2020/21 ainda é alto, ao redor de 60%, dependendo da localização, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. “Este percentual de lucro limpo, depois de pagas todas as despesas, é um sonho para qualquer empresário em qualquer parte do mundo e está hoje ao alcance do sojicultor brasileiro”, ressaltam.

“Nossa recomendação é a de se concentrar no seu lucro e não no preço. O preço é enganoso, muitos agricultores perderam grandes lucros correndo atrás de preço. Não faça da sua comercialização um cassino: planeje racionalmente o seu lucro e o agarre quando tiver chance (como agora). Não queira acertar o pico do ano, porque esta atitude leva a erros enormes. E não fale nada para seu vizinho”, recomenda a equipe de analistas de mercado da TF.

Os principais fatores de alta e de baixa presentes neste momento no mercado de soja são os seguintes:

Fatores de alta

  • Fundos comprando novamente: embora a maioria dos Fundos esteja se desfazendo das posições, alguns deles entendem que ainda há perspectivas de alta e passaram a comprar nesta sexta-feira, sinalizando chance de alta a curto e médio prazo;
  • Baixos estoques nos EUA: alguns participantes do mercado não entendem como as cotações estão caindo se os estoques americanos estão tão baixos, sinalizando que pode haver alta a médio prazo;
  • Possibilidade de aumento da demanda chinesa a longo prazo: a importação de soja pela China deverá passar de 98,53 milhões de toneladas na temporada anterior para 100 milhões de toneladas nesta temporada, mantendo elevada a sua demanda sobre a soja brasileira, que, por sua vez, poderá oferecer quase 10 milhões a mais do que a temporada anterior;
  • Lucros ainda elevados para os agricultores brasileiros.

Fatores de baixa

  • Demanda chinesa retraída no momento por margens de esmagamento muito estreitas é um efeito passageiro de curto prazo, mas que está ajudando a comprimir as cotações em Chicago;
  • Dólar caindo por início da vacinação e melhoras nas economias mundiais: as boas perspectivas do início da vacinação mundial em massa permitirá retomar as atividades econômicas e fortalecer as moedas regionais contra o dólar. Alguns brancos, entre os quais o Bradesco, acreditam que o dólar caia abaixo de R$ 5,00 durante o ano de 2021;
  • Aumento das safras da América do Sul: embora tenha ocorrido seca e chuvas escassas em algumas regiões, o último relatório da Conab colocou a safra brasileira de soja em 134,45 milhões de toneladas o que é quase 10 milhões de toneladas a mais do que a safra anterior. Da mesma forma a safra argentina deverá ser de 51 milhões de toneladas, contra 48,8 MT da safra anterior
  • Preços do farelo e óleo de soja caindo.

As informações são da AgroLink. 

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