
Juan Carlos Pestana, durante palestra. Foto enviada pela Fepale.
Sua previsão otimista esteve beaseada no potencial crescimento da demanda - projetando a China como maior importadora de lácteos - e no crescimento do setor lácteo na América Latina, citando como principais responsáveis a Argentina, Brasil e México. Pestana comentou também sobre o crescimento dos Bric's (Brasil, Rússia, Índia e China) e apresentou dados de crescimento médio, no período de 2003 a 2009, da produção de leite para o grupo de 3,6% frente os 1,5% da produção mundial de leite.
Pestana disse que a Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo e controladora de 50% da DPA, têm aumentado a participação do volume captado anualmente de países fora da Nova Zelândia. Dos 20 bilhões de litros captados anualmente, 5 bilhões já são captados fora da Nova Zelândia, sendo 30% são na Austrália e 70% na América Latina.
Porém, há desafios para a produção brasileira. Pestana listou o teor de sólidos no leite (gordura + proteína) no país como sendo 18% menor do que na Nova Zelândia, principal exportador mundial. Segundo ele, o teor médio de sólidos decresceu 5% nos últimos anos, e apontou como estratégia essencial, a remuneração pela indústria por qualidade para motivar o produtor. O presidente da DPA, também como estratégia importante para o aumento do teor de sólidos no leite, programas de desenvolvimento rual e fomento a assistência técnica. O palestrante finalizou mostrando dados de evolução da qualidade do leite a partir do Sistema de Valorização por Qualidade da DPA, implantado em 2005.
Equipe MilkPoint, enviada ao Congresso Fepale.
