Preços internacionais têm alta no Oeste da Europa

Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os preços de exportação de lácteos, entre 10 e 22 de dezembro de 2010, apresentaram alta para a maioria dos produtos no Oeste da Europa e estabilidade na Oceania frente à quinzena anterior.

Publicado por: MilkPoint

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Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os preços de exportação de lácteos, entre 10 e 22 de dezembro de 2010, apresentaram alta para a maioria dos produtos no Oeste da Europa e estabilidade na Oceania frente à quinzena anterior.

No Oeste da Europa, o preço médio do leite em pó integral ficou em US$ 3.812,5/t - o segundo maior valor do ano-, alta de 4,5% em relação à quinzena anterior. O preço do leite em pó desnatado teve alta ainda maior, de 6,2%, e ficou em média de US$ 3.000/ton. O valor médio do soro de leite teve comportamento similar (+6,3%) e ficou em US$ 1062,5/t, e o da manteiga foi de US$ 4875/t, recuo de 2% frente à última quinzena.

Baixas temperaturas e neves intensas têm sido situação usual em boa parte da Europa, que experimenta um rigoroso inverno. Mesmo assim, a produção de leite não tem sido afetada em importantes países produtores, mas não se pode dizer o mesmo da distrubuição dos produtos processados aos consumidores.

Apesar do fim do ano ser um período de férias escolares, feriados e festividades por todo o continente, processadores e industriais têm dito que o consumo está forte. A demanda por leite fluido e derivados dos países Europeus e Asiáticos tem garantido um alto nível dos preços e algumas interessantes altas no fim de dezembro.

Gráfico 1. Evolução dos preços de exportação de lácteos do Oeste da Europa, em dólares por tonelada.

Figura 1
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Na Oceania, o preço médio do leite em pó integral ficou em US$ 3.550/t, estável frente à quinzena anterior. O valor médio do leite em pó desnatado (US$ 3.100/ton), teve leve alta de 1,64%. O preço médio do queijo cheddar (US$ 4.150/t), teve leve recuo de 1,19%, e o da manteiga (US$ 4.500/t), permaneceu estável frente à última quinzena.

Condições climáticas adversas tem sido notadas na Austrália e Nova Zelândia. Umidade excessiva continua sendo o grande problema na Austrália, prejudicando a produção de leite nessa na safra atual. Entretanto, esse impacto deve ter um resultado positivo em longo prazo já que o país passou por severa seca nos últimos anos.

Na Nova Zelândia a situação é contrária. Algumas importantes regiões produtoras de leite tem tido problema com a seca e as chuvas ainda insuficientes possivelmente afetarão a produção de leite nesse momento da safra. Contudo, na Ilha Sul, as condições de umidade estão melhores, entretanto, em algumas regiões a seca parece estar chegando.

Gráfico 2. Evolução dos preços de exportação de lácteos da Oceania, em dólares por tonelada.

Figura 2
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As informações são do USDA, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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