Preços internacionais iniciam junho em baixa

Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os preços de exportação de lácteos, entre 31 de maio e 11 de junho, apresentaram reajustes negativos para a totalidade dos produtos na Oceania e no Oeste da Europa, quando comparados à quinzena anterior. As maiores quedas foram verificadas no preço médio do leite em pó desnatado na Oceania (-5,9%) e preço médio do soro do leite no Oeste da Europa (-10,4%).

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Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os preços de exportação de lácteos, entre 31 de maio e 11 de junho, apresentaram reajustes negativos para a totalidade dos produtos na Oceania e no Oeste da Europa, quando comparados à quinzena anterior. As maiores quedas foram verificadas no preço médio do leite em pó desnatado na Oceania (-5,9%) e preço médio do soro do leite no Oeste da Europa (-10,4%).

No Oeste da Europa, o preço médio do leite em pó integral (US$ 3.500/t) apresentou recuo de 3,4% em relação à quinzena anterior, com valores entre US$ 3.400/t e US$ 3.600/t. O valor médio do soro de leite foi de US$ 795/t (-10,4%), sendo cotado entre US$ 750/t e US$ 840/t. O preço médio do leite em pó desnatado foi de US$ 2.912,5/ton, apresentando reajuste de -5,7% em relação à quinzena anterior, e seus preços variaram entre US$ 2.700 e US$ 3.125/ton.

O aumento do preço dos produtos lácteos da União Europeia (UE) tem sofrido uma parada momentânea, após o anúncio da Comissão Europeia de sua intenção de liberar dos armazéns de intervenção, parte da manteiga e leite em pó desnatado. Além disso, a atividade comercial também foi reduzida pelo anúncio desta medida.

Importantes instituições emitiram perspectivas mais favoráveis para o crescimento da economia mundial. No entanto, os riscos de um retrocesso econômico se aproximam, já que a zona do Euro está em perigo e cada vez mais são os Estados Membros que se veem obrigados a tomar medidas severas, o que poderia prejudicar a recuperação e impedir uma recuperação do crescimento do consumo no futuro.

As maiores perspectivas de crescimento estão na China. Sua intenção é reduzir a atividade exportadora e fomentar a demanda interna, de forma que é previsível que as importações chinesas aumentem no futuro. O que não está claro é se a UE poderá se beneficiar dessa mudança de orientação e de que forma isso poderia ocorrer. Quanto às captações de leite na UE, durante o primeiro trimestre do ano, essas caíram em 1,4% com relação ao mesmo período do ano anterior.

Gráfico 1. Evolução dos preços de exportação de lácteos do Oeste da Europa, em dólares por tonelada.

Figura 1
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Na Oceania, o preço médio do leite em pó integral ficou em US$ 3.850/t, com valores entre US$ 3.700/t e US$ 4.000/t, apresentando leve retração de 1,28% frente à quinzena anterior. O valor médio do leite em pó desnatado ficou em US$ 3.200/ton, com queda de 5,9% frente à quinzena anterior, com preços variando entre US$ 2.900/t e US$ 3.500/t. O preço médio do queijo cheddar fechou a US$ 3.950/t, com valores entre US$ 3.800/t e US$ 4.100/t, recuo de 1,25% em relação à quinzena anterior.

O valor médio da manteiga foi de US$ 4.050/t na Oceania, leve queda de 1,22% em relação à quinzena anterior, e recuo de 5,1% no Oeste Europeu, sendo cotado a US$ 4.412,5/t.

Gráfico 2. Evolução dos preços de exportação de lácteos da Oceania, em dólares por tonelada.

Figura 2
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As informações são do USDA e da Agrodigital, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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