Preço do leite na cidade de São Paulo está entre os menores do mundo

O preço do leite ao consumidor na cidade de São Paulo é um dos menores do mundo, segundo levantamento da Associação Leite Brasil, com dados da consultoria Mercer e do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura de São Paulo. De acordo com a Associação, os paulistanos pagam, em uma média anual, US$ 1 pelo litro do produto.

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O preço do leite ao consumidor na cidade de São Paulo é um dos menores do mundo, segundo levantamento da Associação Leite Brasil, com dados da consultoria Mercer e do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura de São Paulo. De acordo com a Associação, os paulistanos pagam, em uma média anual, US$ 1 pelo litro do produto.

O estudo da Leite Brasil comparou os preços do leite fluido (longa vida e pasteurizado) consumido no País com outras importantes cidades do mundo. O maior valor para um litro do produto foi encontrado em Pequim: US$ 3,76. Em seguida veio Tóquio, com US$ 2,70, e Sydney, com US$ 1,83 o litro.

Em uma amostragem que abrange 16 grandes cidades nos Estados Unidos, 11 delas possuem o litro de leite mais caro do que em São Paulo. O preço mais barato foi encontrado em St. Louis e Cleveland, com US$ 0,91 por litro, e o maior em Honolulu, com US$ 1,90.

De acordo com Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, vários fatores influenciam o preço do leite, como a sazonalidade, que eleva e reduz a oferta da matéria-prima, as margens do varejo, o custo de produção e a renda do consumidor. Esses fatores representam 84% das forças que influenciam a variação dos preços. Outras variantes citadas foram estoques, importações, preços internacionais de lácteos e de commodities.

"Em cada país, os fatores que pesam no nível de preços do leite são diferentes, mas os impactos exercidos pelas distorções nas políticas internas e comerciais são muito fortes. Mesmo assim, eles acabam tendo preços superiores aos do Brasil", finaliza Rubez.

Consumo

Apesar de o preço ser mais baixo do que em outros lugares do mundo, a demanda por leite e derivados no Brasil é menor do que a recomendada pelas autoridades. Hoje o consumo per capita é de 128 litros ao ano, muito abaixo do recomendado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, que sugere o consumo de 200 litros por ano. Para efeito de comparação, no Brasil, o leite longa vida (UHT) representa 76% do consumo de leite líquido; menos do que na Bélgica (97%), Espanha (96%), França (96%) e em Portugal (93%).

As informações são da Agência Estado, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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