O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) apresentou nesta quarta-feira (01) pesquisa que revela o perfil da atividade industrial do leite no Paraná. Ela demonstra o avanço da indústria nos últimos anos, mas aponta também que é hora de diversificar a linha de produção e investir em novas tecnologias e em capacitação para se manter competitiva.
O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Camargo Chandoha, atribuiu o avanço das indústrias de laticínios no Paraná à implementação de políticas públicas como o programa de Apoio à Pecuária Leiteira, Leite das Crianças e Leite Paraná que estimularam os investimentos feitos pelos laticínios na compra de máquinas e equipamentos nos últimos 5 anos. Segundo o secretário, com a preocupação em garantir a qualidade na produção do leite das crianças o governo do Paraná investiu na formação e capacitação para os laticínios envolvidos com esses programas que também atendeu aos demais laticínios do estado.
Chandoha apontou a prioridade para a compra de leite pasteurizado pelos programas de governo, em substituição à compra de leite em pó, como frequentemente acontecia, o que incentivou toda a cadeia produtiva.
Pesquisa
Segundo a pesquisa, o Estado conta atualmente com 314 laticínios formais presentes em 169 municípios, sendo que 301 deles responderam à pesquisa formulada pelo Ipardes. Esses laticínios correspondem a 289 empresas, sendo que sete delas mantém mais de uma planta industrial. Desse total, 80% dos estabelecimentos são micro e pequenos e 20% são de médio e grande porte. Eles processam 141,5 milhões de litros de leite por mês que totaliza 1,7 bilhão de litros de leite no ano.
Esse volume de produção demonstra que o Paraná é auto-suficiente na produção da matéria prima, mas ainda há uma transferência de leite in natura para outros estados e a comercialização no mercado spot (leilão entre indústrias compradoras). Atualmente 40% do leite processado é enviado para fora do Estado.
A indústria paranaense tem capacidade ociosa elevada e teria condições de ampliar a transformação e processamento do leite produzido no Estado. Atualmente mais de 40% das unidades pesquisadas produzem apenas um tipo de queijo (principalmente o mussarela) e o leite pasteurizado. Essa constatação leva a desafios como ampliar o mercado de produtos lácteos dentro do Estado e incentivar as exportações, iniciativas que certamente irão diversificar e dinamizar ainda mais a cadeia produtiva do leite que já passou por inúmeras transformações nos últimos anos.
As informações são do Ipardes, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
PR: Ipardes revela avanços na cadeia do Estado
O Ipardes apresentou nesta quarta-feira (01) pesquisa que revela o perfil da atividade industrial do leite no Paraná. Ela demonstra o avanço da indústria nos últimos anos, mas aponta também que é hora de diversificar a linha de produção e investir em novas tecnologias e em capacitação para se manter competitiva.
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