PR: Batavo aposta na verticalização com nova planta

A cooperativa Batavo confirmou aposta no crescimento do mercado do leite ao anunciar investimento de R$ 60 milhões em uma <a href="http://www.milkpoint.com.br/pr-batavo-investira-r-35-mi-em-nova-unidade_noticia_61786_50_165_.aspx" target="_Blank"><u>unidade de beneficiamento (UBL) em Ponta Grossa</u></a>, a 120 quilômetros de Curitiba-PR. Apesar dos preços aquecidos apontarem para uma demanda em expansão, o setor produtivo está vulnerável frente ao poder de barganha das grandes indústrias, avalia o gerente geral da cooperativa, Antonio Carlos Campos. "Resolvemos verticalizar a atividade novamente com a produção de semi-industrializados", argumenta.

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A cooperativa Batavo confirmou aposta no crescimento do mercado do leite ao anunciar investimento de R$ 60 milhões em uma unidade de beneficiamento (UBL) em Ponta Grossa, a 120 quilômetros de Curitiba-PR. Apesar dos preços aquecidos apontarem para uma demanda em expansão, o setor produtivo está vulnerável frente ao poder de barganha das grandes indústrias, avalia o gerente geral da cooperativa, Antonio Carlos Campos. "Resolvemos verticalizar a atividade novamente com a produção de semi-industrializados", argumenta.

Mesmo em época de preços em alta, os produtores de leite relatam estar correndo atrás de medidas para reduzir custos e ganhar escala. "Só assim é possível se sustentar no setor", relata Janus Katsman, pecuarista em Carambeí. Cooperado da Batavo, ele avalia que, nessa disputa constante ditada pelo mercado, o investimento na industrialização se tornou uma nova tendência, que se justifica pela redução de custos e ampliação da renda.

A UBL (Unidade de Beneficiamento de Leite) da Batavo reforça, no entanto, a avaliação de que a industrialização voltou a ser essencial para as cooperativas. A experiência de outras cooperativas, como a Castrolanda, mostra que é possível arrecadar 5% mais com o leite após a implantação de unidades de beneficiamento - que fornecem produto com menos água para as indústrias de iogurtes, queijos e outros derivados. Essas UBLs permitem também padronizar o leite, garantindo negociação de preço por qualidade, ponto alto da bacia dos Campos Gerais.

Entre os maiores produtores de leite do país, Maurício Greidanus também mostra-se favorável ao retorno da Batavo à industrialização. Com a marca de 14 mil litros de leite produzidos por dia e um rebanho de 400 vacas holandesas, planeja ampliar a produção em 8% ao ano na fazenda Frankanna. "A indústria dá respaldo a esse crescimento. Nossa expectativa com a unidade é de preço mais justo e captação mais regulada." A eficiência da porteira para dentro faz sentindo quando o leite recebe o preço que merece, afirma.

A matéria é de José Rocher, publicada no jornal Gazeta do Povo-PR, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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