Desde que foi implantado, o Plano Agro + conseguiu resolver 1.050 problemas. A maioria eram relativos a processos que atrapalhavam o setor. De acordo com Novacki, na prática, essas medidas de desburocratização devolveram mais de R$ 2,5 bilhões ao ano para os cofres públicos. “Estamos trabalhando com procedimentos que eram usadas há 50 anos, e isso vai na contramão de todo o avanço tecnológico que tivemos nesse período”, defendeu.
Outra medida adotada na gestão Maggi foi o Programa de Integridade, que implanta análise de risco, estudo de vulnerabilidade e alcança desde questões gerenciais até as atividades finalísticas. “Com o Compliance do MAPA, aumentamos consideravelmente os canais de controle interno, a exemplo da Operação Catraca que detectou cerca de 60 servidores fantasmas que recebiam sem trabalhar”.
Novacki destaca que situações como a Carne Fraca colocaram em xeque o sistema interno do MAPA, e acabou resultando em ações concretas de melhoria e avanço. “Se queremos continuar valorizando o setor que representa 25% do PIB nacional, temos que reconhecer as suas demandas, as fragilidades e apresentar soluções que aumentem a credibilidade do agro brasileiro”, finalizou.
O secretário executivo cumpriu agenda nesta sexta-feira (28) em Cuiabá, onde esteve reunido com os chefes do Serviço de Inspeção da Primeira Região, composta pelos Estados de Mato Grosso, Amazonas, Acre, Roraima, Amapá e Pará.
O evento contou com a participação do Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do MAPA, Alexandre Pontes, do Superintendente Federal de Agricultura em Mato Grosso, José Guaresqui, e do Coordenador-geral de Inspeção, Guilherme Costa, com o objetivo harmonizar os procedimentos e integrar as ações para a consolidação da verticalização, instrumento recentemente implementado para promover aperfeiçoamento desses serviços que garantem a segurança e a integridade dos alimentos.
As informações são do Mapa.