Planejar a produção leiteira é segredo para férias no tambo

O descanso é visto como essencial para garantir motivação ao produtor e um trabalho bem feito. Consciente da necessidade de aliviar o peso do dia a dia dos tambos - atividade reconhecida por trabalho ininterrupto ao longo do ano -, o médico veterinário da macrorregião Norte da Emater Paraná, Paulo Hiroki, garante que pensar a produção e planejar o ciclo reprodutivo dos animais pode ser feito de forma a viabilizar férias até para quem trabalha com o leite. "Se eu posso planejar eu posso ter descanso", citou ele durante painel na manhã desta terç

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O descanso é visto como essencial para garantir motivação ao produtor e um trabalho bem feito. Consciente da necessidade de aliviar o peso do dia a dia dos tambos – atividade reconhecida por trabalho ininterrupto ao longo do ano -, o médico veterinário da macrorregião Norte da Emater Paraná, Paulo Hiroki, garante que pensar a produção e planejar o ciclo reprodutivo dos animais pode ser feito de forma a viabilizar férias até para quem trabalha com o leite. “Se eu posso planejar eu posso ter descanso”, citou ele durante painel na manhã da última terça-feira (26/6), durante o 6º Fórum Itinerante do Leite.

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Com um calendário definido e rebanho estabilizado, ele sugeriu a criadores do Paraná diminuir a estação de partos para que o produtor pudesse planejar seu descanso para meses de dezembro ou janeiro, quando se tem muito leite no mercado e baixo consumo. O sistema, garante ele, dá certo: “Leva três anos para preparar suas férias". Também é importante prever corte de despesas em determinados períodos para compensar a interrupção de lactação durante as férias.

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O painel ainda apresentou o case do produtor Ezequiel Nólio, proprietário do Tambo Nólio, de Paraí (RS). Enfrentando falta de mão de obra qualificada para exercer a atividade, adotou a robótica para manejar o rebanho. “Agora, os donos podem sair para passear, podem estar aqui dando palestras”, relatou o produtor.

Figura 1

De acordo com ele, o uso de robô na ordenha exigiu poucos ajustes de estrutura do pavilhão do gado, o que, ao lado do custo da máquina, somou R$ 900 mil. Essa mecanização, cita ele, é alternativa para viabilizar a sucessão no campo porque alivia o trabalho e pode eliminar a contratação de funcionários. Em dois anos, ele conta que a produtividade média do Tambo Nólio passou de 28 litros vaca/dia para 35 litros por vaca/dia.

O manejo, antes feito por um empregado e duas pessoas da família, hoje é realizado apenas por uma pessoa e pelo robô. O número de vacas em lactação caiu de 75 para 63, mas a captação se manteve em 2,2 mil litros/dia, garantindo otimização do uso de concentrado e melhor rentabilidade. Ao mudar a ordenha para o sistema mecanizado, Nólio teve redução imediata de 130 quilos de consumo de concentrado/dia.

As informações são do Sindilat.

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