Pesquisadores exploram potencial de queijo fresco para fortificação probiótica

Queijo fresco feito a partir de leite concentrado pode ser uma "grande matriz protetora" para o Bifidobacterium BB-12, de acordo com um novo estudo que descobriu que a bactéria sobreviveu à passagem através de um 'modelo de sistema digestivo'.

Publicado por: MilkPoint

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Queijo fresco feito a partir de leite concentrado pode ser uma "grande matriz protetora" para o Bifidobacterium BB-12, de acordo com um novo estudo que descobriu que a bactéria sobreviveu à passagem através de um 'modelo de sistema digestivo'.

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Os cientistas brasileiros produziram três tipos de queijo fresco: um foi produzido com BB-12 (Chr Hansen), um com BB-12 e inulina prebiótica (Orafti HPX, Beneo) e um sem o ingrediente funcional (queijo controle). Todos os queijos foram fabricados a partir de leite concentrado do segundo estágio do processo de concentração por congelamento em bloco. O queijo foi então submetido a um modelo de sistema digestivo, que incluiu todos os estágios do trato gastrointestinal: a boca, esôfago-estômago, duodeno e íleo.

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Os resultados mostraram que nas etapas esôfago-estômago e duodeno, observou-se uma maior recuperação de bifidobactérias para a amostra probiótica do que a amostra simbiótica. “Neste caso, esse comportamento pode ser creditado à baixa dissolubilidade da inulina na coalhada de queijo”, disseram os pesquisadores.

Figura 1

Dados publicados na revista acadêmica LWT (Lebensmittel-Wissenschaft & Technologie) indicaram que contagens viáveis positivas de BB-12 foram registradas no queijo feito com ou sem inulina após os mesmos terem sido submetidos a condições gastrointestinais simuladas. “A contagem viável de Bifidobacterium BB-12 nos queijos frescos foi mantida acima do nível recomendado para ele ser considerado um produto probiótico após as condições gastrointestinais terem sido simuladas”, escreveram cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina no Brasil.

De acordo com um documento recente da empresa Kerry Group, o mercado de probióticos da América Latina é o que mais cresce no mundo, com o Brasil contribuindo com 52%. A saúde digestiva é o tópico mais observado no espaço de probióticos do Brasil, sendo a saúde das mulheres em segundo lugar, de acordo com os dados da Lumina Intelligence. O tema imunidade ficou em terceiro.

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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