Pesquisadora canadense defende consumo diário de leite

A defesa do consumo de três porções diárias de leite e derivados por todas as pessoas foi feita pela pesquisadora e nutricionista canadense Helen Bishop MacDonald, que esteve em Juiz de Fora/MG para participar do "Fórum das Américas: Leite e Derivados", organizado pela Embrapa Gado de Leite, que aconteceu na cidade entre os dias 12 e 15 de julho.

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A defesa do consumo de três porções diárias de leite e derivados por todas as pessoas foi feita pela pesquisadora e nutricionista canadense Helen Bishop MacDonald, que esteve em Juiz de Fora/MG para participar do "Fórum das Américas: Leite e Derivados", organizado pela Embrapa Gado de Leite e integrado ao Congresso Nacional de Laticínios, que aconteceu na cidade entre os dias 12 e 15 de julho.

Pesquisadora respeitada mundialmente, Helen afirmou que o leite é um dos alimentos mais completos e o único que, se consumido rotineiramente, oferece cálcio na quantidade ideal para o organismo. A nutricionista ainda enumera uma série de vantagens do alimento em relação à prevenção de doenças. Segundo ela, o produto reduz o risco de obesidade, diabetes tipo 2, câncer de intestino e de mama, hipertensão e, nas mulheres, a tensão pré-menstrual.

Segundo Helen, o leite contém praticamente todos os nutrientes essenciais. "Talvez o ferro e a vitamina C sejam os únicos elementos que não estejam presentes." Ela explica que apenas quem tem alergia não deve ingerir leite de vaca e derivados. "É importante diferenciar alergia a leite de intolerância à lactose." A pesquisadora diz que, ao contrário do que muita gente pensa, a intolerância não ocorre em relação ao leite, por isso, há uma série de produtos que pode ser consumida. Helen ressalta ainda que a manteiga e os queijos duros também podem ser consumidos. Já para quem tem alergia à proteína do leite de vaca, a opção é o leite de cabra e seus derivados.

O leite sempre foi relacionado à ideia de alimento gorduroso e que engorda, mas Helen também quer destruir esse pensamento. Ela esclarece que já existem programas nas escolas voltados para o combate à obesidade a partir da ingestão de lácteos. "Isso é justificado porque o leite e os derivados nos satisfazem mais e reduzem a necessidade de ingerir mais carboidratos."

Conforme Helen, é muito comum as mulheres fazerem dieta e deixarem de tomar leite, "mas isso é um erro", afirma. Ela justifica que a pessoa precisa consumir cálcio para perder e depois manter o peso, porque, normalmente, após fazer os regimes que eliminam os lácteos é comum que volte a ganhar peso. "A dieta diária das três porções de lácteos e uma dieta básica de outros alimentos garantem quantidade mais do que suficiente de cálcio."

Produto pode ser substituído por derivados

Ao contrário do que muita gente pensa, é possível substituir o leite pela quantidade equivalente de derivados. Conforme a pesquisadora canadense, o ideal é o consumo do leite fluido e também dos derivados, como queijos e iogurtes.

As informações são do jornal Tribuna de Minas/MG, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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teresa raquel de resende silva
TERESA RAQUEL DE RESENDE SILVA

LAVRAS - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 21/09/2010

Olá, gostei muito das matéria publicadas aqui.
Clemente da Silva
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 17/08/2010

É uma pena que assuntos como este, não encontrem éco, ou não sejam divulgados na mídia de consumo comercial deste país. É aqui que a midia láctea falha. Porque não se publica isso em veículos de alcance do consumidor e se martelem encima do tema até surtirem efeito? No meio agropecuário sabemos dos benefícios do leite e seus derivados, assim como das carnes de boi, de porco e de frango. Só, que notícias como essas, resultados de pesquisas esaustívas, sérias e verdadeiras, são divulgadas apenas em nosso meio e se esvaem por aqui.
Clemente.
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