Pecuaristas têm de se ajustar a novas regras sanitárias
A pecuária leiteira em Minas Gerais pode sofrer uma quebra caso o Mapa não reveja a data de entrada em vigor da Instrução Normativa 51, que impõe novas regras sanitárias para os pecuaristas. De acordo com estimativa feita pela Emater, o número ainda não é preciso, mas gira entre 10% e 20% dos produtores do Estado (cerca de 50 mil propriedades) que não conseguirão se adequar à nova regulamentação, que começa a vigorar no dia 1º de julho deste ano.
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De acordo com estimativa feita pela Emater, o número ainda não é preciso, mas gira entre 10% e 20% dos produtores do Estado (cerca de 50 mil propriedades) que não conseguirão se adequar à nova regulamentação, que começa a vigorar no dia 1º de julho deste ano.
O coordenador técnico da Emater, Feliciano Oliveira, explica que esse percentual é preocupante, pois engloba, principalmente os produtores mais vulneráveis, que não conseguiram investir para fazer as adaptações necessárias. Oliveira explica que existem "rincões" no estado em que o produtor tem dificuldade de acesso à energia elétrica, o que atrapalha o resfriamento do leite, outros não têm estradas com acesso viável para a coleta do produto, além da necessidade de uma rede melhor estruturada de laboratórios para fazer a análise do leite.
O presidente da comissão técnica da pecuária de leite da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Rodrigo Alvim, explica que muitas vezes o produtor não consegue atingir os valores por falta de informação: "Para limpar o tanque de expansão, as latas, o balde tem que usar determinado detergente neutro. Mas se o produtor não sabe e compra o detergente no supermercado, igual ao que usa para lavar louça, que não tem o mesmo poder desingordurante, ele gasta mais dinheiro e o procedimento não funciona".
Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Alessandro Rios, que também é proprietário do laticínio Verde Campo, a posição do MAPA, se vai adiar ou não a data da entrada em vigor da instrução normativa, ainda não é clara. Nos cálculos do Silemg, 75% dos produtores do estado atendem a regra. "Quanto mais se vai para regiões com menor infraestrutura mais problemas começam a surgir. Têm lugares que com um chuva forte não chega caminhão", aponta Rios. "Essa é uma norma que funciona em países onde o asfalto chega até a porta da fazenda. No meio rural, a estrutura é diferente. A energia elétrica é diferente", critica Rios.
Cuidado Essencial
Porém, Oliveira, da Emater, destaca que o cuidado é essencial, pois o leite é um produto nobre e altamente perecível, que exige uma série de manejos especiais no processo de obtenção, processamento e resfriamento. "É uma questão de saúde pública", destaca. Um caminho para acelerar o processo, na análise de Oliveira, é um esforço conjunto de todo o sistema agroindustrial da cadeia do leite.
O diretor do Departamento de Inspeção de Origem Animal do Mapa, Luiz Carlos Oliveira, afirma que o ministério está avaliando e que, dependendo do percentual de propriedades que não conseguirem a capacitação, pode traçar uma nova estratégia a partir de julho. "Não somos ambiciosos de imaginar que atingiria 100%", afirma.
A matéria é de Daniel Camargos, publicada no jornal Estado de Minas, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 28/05/2011
Concordo que vai haver problemas para uns, mas quando será que cem porcento irá atender os padrões de qualidade? concordo com alguns comentários que foram realizados sobre os que acreditaram que a IN51 iria ser implantada e investiram principalmente em treinamentos da mão de obra e agora ver que seus esforços foram em vão, e amis uma vez quem não se preocupou com nada vai vencer, e não vão nunca implantar o sistema, porque o leite que vai paqra a sua mesa é de vaca apartada do rebanho na hora da ordenha, porque ele tem coragem de vender mais de tomar do veneno....
Concordo que os governos precisam melhorar as estradas, colocar pelo menos saibro nos pontos mais críticos, parar de importar, valorizar quem realmente põe a cara a tapa, põe alimento de qualidade na mesa do consumidor brasileiro, os laticinios precisam pagar por qualidade, parar de comprar "leite", sem os padrões minimos de qualidade, e o produtor também parar de chorar, e passar a produzir melhor, unir para discutir seus problemas, traçar as prioridades, lutar por uma melhor qualidade de mercado.
Eu disse anteriormente, que precisamos fazer marketing, onde está a propaganda beba leite, leite é saude? nos pontos de ónibus, rodoviárias, parada de passageiros? sabem quanto custa uma coca - cola, um copo de água, e o mais absurdo um copo de leite com ou sem café na padaria ou outro comércio? e quanto custa uma dose de pinga no buteco do copo sujo da esquina? R$1,00 e no entanto quando tem oportunidade de melhorar um pouco o preço, já vai para a tv, nos jornais, o globo rural como aconteceu nesta semana, que o leite teve um reajuste de mais de 12%, e no comércio foi para até R$3,00 nos supermercado, mas não dizem que há mais ou menos dois anos atraz o preço do leite ao produtor estava neste mesmo patamar, e que estamos somente recuperando o que foi tirado anteriormente, que o custo da ração, milho, soja, minerais, fertilizantes, combustíveis, energia eletrica, salários etc... subiram e continua subindo, mas o leite é o vilão, como outros produtos, como mtambém a carne.

ITUIUTABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 05/03/2011
att,
Matozalém Camilo Neto
Médico Veterinário
Educampo
Ituiutaba MG

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 03/03/2011
Durval Silveira.
Médico Veterinário

ITUPEVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 26/02/2011
Está na hora de pensarmos em uma logística de captação diferenciada que viabilize a avaliação e preservação da qualidade do leite antes da coleta do mesmo e não apenas em termos de temperatura, densidade e acidez, que agregue valor ao leite entregue dentro dos padrões adequados e não simplesmente rebaixe o preço do reprovado.
MANHUAÇU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 25/02/2011

MARINGÁ - PARANÁ
EM 24/02/2011
Senhores, até quando vamos tampar o sol com a peneira? a uma decada a IN-51 vem sendo discutida e só agora os "tiradoures de leite" cairam em si. A realidade mundial do segmento lacteo força para uma melhora constante da qualidade de leite, e se o brasil não mehorar, sempre vamos ser um seleiro de produtos sem qualidade. Não acredito que devemos fazer um movimento contra a IN-51, e sim apoiarmos a implantação da mesma com limites menos agressivos e de maneira gradativa ir cobrando mais qualdiade.

ARAXÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 23/02/2011

CAMPINAS - SÃO PAULO
EM 23/02/2011
Abraços,
Clemente.

PINHEIROS - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 22/02/2011

JI-PARANÁ - RONDÔNIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 22/02/2011
De forma geral, em meu estado, estamos enfrentando desafios com a qualidade do leite, principalmente por ainda nao termos um programa de pagamento por qualdiade. No entanto, se, segundo a matéria, Minas Gerais apresenta 75% de produtores adequados à IN51, nao vejo razão para não entrar em vigor. No entanto deve-se fazer um trabalho INTENSO e extensão rural (EMATER, LATICINIO) de educação dos outros 25%.
Sou a favor da IN, principalmente se queremos ser um país SERIO no setor leiteiro assim com a NOVA ZELANDIA.
O MAPA tem que cobrar, e de todos os estados da nação, não esquecendo as questões sociais do leite. Então deve ser um processo em que vai se aumentando a cada ano os desafio até chegar no resultado desejado.

PINHEIROS - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 22/02/2011

CAMPINAS - SÃO PAULO
EM 18/02/2011
Aqui mesmo nesse artigo, vi comentários sobre qualidade do leite, infelizmente feito por mineiros, que não há estímulo para se produzir com qualidade. Da para engolir? Como disse o Graig Bel, não temos tempo para esse luxo de esperar. Há muito, estamos sendo atropelados, e levando a vida na flauta. A professora Letícia, diz que a tradição deve ser mantida, mas qualidade não é um plus, e sim uma obrigação. FALOU TUDO EM POUCAS PALAVRAS. o Dr Fernando Melgaço diz que o MAPA provavelmente irá prorrogar esse prazo. Eu, particularmente, acho que o MAPA nunca fez nada em favor da qualidade e pouco irá fazer daqui para frente, por isso também acho que irão prorrogar para que porcalhões, continuem a produzir lixo para por na mesa de seus compatriótas. A industria por sua vez, está torcendo para que as coisas continuem da mesma maneira, já que para eles, está ótimo! Acho por fim, que se o MAPA realmente quiser fazer alguma coisa para definir a questão deveria começar pelas industrias que recebem essa podridão que chamam leite e com auxilio de todo tipo de reconstituintes e estabilizantes, muitos deles nocivos à saúde humana, transformam isso em oque eles dizem que é leite, derivados, etc, e tal. E, a ANVISA Heim? Por onde anda quando se refere a qualidade do leite? Será que leite e seus derivados não seriam também da alçada da ANVISA?
Abraços e meus respeitos aos bons produtores de leit
BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO
EM 17/02/2011
Leite de qualidade não é um plus que o produtor de leite pode ou não conceder a indústria e consequentemente ao consumidor dependendo do tanto que será bonificado por isso. Produzir leite de qualidade é uma obrigação. E eu não me refiro a produzir leite com qualidade utilizando modernos equipamentos de ordenha ou desinfetantes de última geração. Me refiro, por exemplo, à boa e velha solução de cloro, papel-toalha descartável e higiene das mãos dos ordenhadores. Isso não custa caro, e faz uma diferença enorme na qualidade final do nosso produto.
A IN 51 somente determina aonde devemos chegar. O fato dela estar em vigor ou não dificilmente vai mudar a opinião daqueles que se recusam a olhar pra frente e perceber que a produção de leite com qualidade é um caminho sem volta; a maioria daqueles que querem mudar, já estão pelo menos, tentando.
A informação de como produzir leite com qualidade está em todos os elos da nossa cadeia: técnicos, instituições de extensão e pesquisa, internet, associações, cooperativas. Queremos falar em competitividade, exportação, valorização da atividade e até mesmo em preço de leite? Façamos primeiro o nosso dever de casa.

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/02/2011

OUTRO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/02/2011
Atenciosamente
João Francisco Dalla Corte

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/02/2011

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/02/2011

JABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/02/2011
Depois de quase uma década para se adequar a IN51, vamos demorar mais uma década para implementar normas com limites ainda bem mais liberais que outros países? Não queremos avançar no assunto de qualidade do leite enquanto o resto do mundo fica ainda mais na frente? Acho que não temos esse luxo. IN51 deve entrar em vigor esse ano.
Atenciosamente
Craig Bell
MANHUAÇU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 15/02/2011

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA
EM 15/02/2011
Atenciosamente,
Fernando Melgaço.