PE: "coalho" poderá ganhar selo de indicação de origem

O trabalho intitulado "O queijo de coalho do Agreste de Pernambuco: história e reputação para reconhecimento de indicação geográfica", apresentado no 27º Congresso Nacional de Laticínios, em Juiz de Fora/MG, mostra a importância cultural e histórica da produção do produto no contexto regional, buscando sua valorização.

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O trabalho intitulado "O queijo de coalho do Agreste de Pernambuco: história e reputação para reconhecimento de indicação geográfica", apresentado no 27º Congresso Nacional de Laticínios, em Juiz de Fora/MG, mostra a importância cultural e histórica da produção do produto no contexto regional, buscando sua valorização. Os responsáveis pelo estudo são o gestor do Centro Tecnológico de Laticínios (CT Laticínios) Benoit Paquereau, a professora do curso de História da Universidadede Pernambuco (UPE) Maria Giseuda Machado e a historiadora Sônia Romualda Napoleão Carvalho.

A pesquisa é apenas parte dos esforços que vêm sendo realizados para tornar o tradicional queijo de coalho um produto reconhecido, padronizado e com um selo de indicação de procedência do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Segundo Benoit, com o selo de indicação geográfica, a produção do queijo de coalho seria exclusiva da região Nordeste e nenhum outro local poderia usar a nomenclatura queijo de coalho para comercialização. De acordo com o mesmo, o reconhecimento nacional é um passo importante para valorização do produto. Além disso, ele ressalta a importância cultural e até mesmo turística para a região leiteira, que abrange 44 municípios, sendo Garanhuns/PE um das maiores.

Além dessa importância histórica e social, Benoit lembra que com o selo de indicação geográfica, a qualidade do produto será garantida. A ideia é unir a tradição a excelência. "A gente procura se manter próximo da ideia do produtor inicial, sem muitas mudanças. Mudamos apenas em relação às práticas de higiene dos produtores, animais e utensílios".

A matéria é de Júlia Arraes, publicada no Diário de Pernambuco, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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Antonio de Pádua Almeida Soriano Passos
ANTONIO DE PÁDUA ALMEIDA SORIANO PASSOS

MACEIO - ALAGOAS

EM 18/07/2010

Não aceito esta proposta, acho que todo leite para industrialização de queijos e outros derivados devem ser pasteurizados e todos que se propoem a fabricar esta iguaria, tem que ter um pasteurizador, o clima no nordeste não permite este previlegio de garanhunsdiferente, seu clima é diferente é frio bem como mais algumas poucas cidades de Pernambuco, acho que esta proposta não deve ser aprovada para o bem da população, estamos muito longe de produzir um leite livre de bacterias para fabricação de queijo do tipo coalho que é um queijo tradicionalmente produzido nas fazendas sem nenhum teste de aftosa, brucelose, entre outros, agora se o governo garantir o minimo de recursos para que estas fazendas venham a comprar crioscopio, aparelho de medição de leite por ultrassom e fiscalizar a produção com a contratação de técnicos, aí pode ter alguma chance. Resumol, não pode ser aprovado, queijo tem que ter o leite pasteurizado.
Helio F Silva
HELIO F SILVA

GRAVATÁ - PERNAMBUCO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 15/07/2010

O queijo coalho é uma tradição da região Nordeste. Aliás o queijo assado na brasa ou até mesmo natural, é uma delicia. O mercado vem crescendo anualmente e esta sendo comercializado inclusive na região sudeste. E com o reconhecimento da marca, será uma passo a mais para aumento da produção e consumo.
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