Para EUA, Brasil tem menor potencial para se tornar exportador de lácteos

De acordo com artigo publicado no informativo "Export Profile" do Conselho de Exportação de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC, sigla em inglês), de julho/2008, o Brasil parecia estar indo bem em seu caminho para se tornar um importante participante do mercado mundial de lácteos. Os volumes de exportação mais que dobraram no período de dois anos, para 1,1 milhão de toneladas. O País registrara um recorde de excedente comercial de lácteos (mais de 630.000 toneladas), quando somente seis anos antes, tinha um déficit de 1 milhão de toneladas.

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De acordo com artigo publicado no informativo "Export Profile" do Conselho de Exportação de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC, sigla em inglês), de julho/2008, o Brasil parecia estar indo bem em seu caminho para se tornar um importante participante do mercado mundial de lácteos. Os volumes de exportação mais que dobraram no período de dois anos, para 1,1 milhão de toneladas. O País registrara um recorde de excedente comercial de lácteos (mais de 630.000 toneladas), quando somente seis anos antes, tinha um déficit de 1 milhão de toneladas.

O Centro de Inovação para Lácteos dos Estados Unidos em seu Relatório de Globalização de 2009 classificou o Brasil como uma das poucas nações emergentes que poderiam eventualmente se tornar exportadoras de lácteos e fornecer competição com preço menores aos Estados Unidos. Porém, nos últimos dois anos, ao invés de progredir, o setor de lácteos brasileiro deu alguns passos para trás em termos de exportação.

O clima desfavorável, os baixos preços ao produtor e os altos custos dos insumos em 2009 e 2010 prejudicaram a produção de leite. O crescente consumo doméstico reduziu o excedente exportável do país. Os firmes ganhos do real com relação ao dólar e o peso argentino prejudicaram a competitividade de exportação. Além disso, problemas de qualidade e ineficiência afetam a indústria. A produtividade por vaca tem sido historicamente de menos de um terço da média dos Estados Unidos.

"A falta de infraestrutura em um país das proporções do Brasil resulta em uma desigualdade de produção: existem pontos isolados de excelência, com fazendas de alta tecnologia produzindo leite de qualidade excepcional, mas a maioria consiste de pequenos produtores com rebanhos de menos de 25 vacas com registros inconsistentes de qualidade", disse a representante da América do Sul do USDEC, Sonia Amadeo. "A qualidade do leite afeta as exportações: o Brasil pode enviar principalmente para África e para importadores que não têm parâmetros rígidos para contagem de células somáticas e outros requerimentos de qualidade".

A consolidação e os investimentos deveriam ajudar, mas até agora, não cumpriram as expectativas. Além disso, os especialistas disseram que o Brasil tem potencial para ser um participante formidável no mercado mundial de lácteos. Isso pode apenas demorar mais do que se pensava. Recentemente, alguns sinais positivos surgiram:

- O Governo aumentou o suporte à indústria, anunciando em junho um programa de empréstimos agrícolas de US$ 67 bilhões;
- Uma nova regulamentação visando melhorar a qualidade do leite foi lançada no mês passado, requerendo que os produtores mantenham o leite refrigerado na fazenda enquanto esperam transporte para a planta de processamento;
- Os preços ao produtor deverão ficar em média em 30-40% mais altos em 2011-2015 que em 2006-2007;
- O país terá um importante impulso aos investimentos públicos e privados por causa da Copa Mundial de 2014 e das Olimpíadas de 2016, eventos que, historicamente, impulsionam melhoras de infraestrutura, bem como o consumo de lácteos;
- A China, que está se tornando um importante investidor em recursos naturais na América do Sul, está tendo interesse particular no Brasil, investindo milhões na produção agrícola e infraestrutura visando garantir suas necessidades de alimentos.

Figura 1


Em última análise, o quão rapidamente o Brasil se tornará um competidor nas exportações pode depender da determinação do país. O Brasil mostrou que pode ser uma potência agrícola internacional quando desenvolveu suas indústrias de carne bovina, de aves, de soja e de etanol. Porém, o país que já foi líder na produção de cacau, essencialmente saiu do mercado para buscar o que considerou como produtos mais lucrativos. A questão é se os lácteos se tornarão uma prioridade e comandará uma participação adequada de investimentos para crescer ou se vão seguir o caminho do cacau.

As informações são do USDEC, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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jose carlos rocha
JOSE CARLOS ROCHA

RIO GRANDE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/08/2011

Boa noite senhores, acho saudavel a discussão . Quanto a Normativa 51, espero que venha para qualificar nosso produto, e não para fazer uma seleção de produtores ,precisamos de preços justos, hoje me pagam R$ 0,67 por litro e vejo meu leite no super mercado vendido a R$ 1,90. Na Europa o leite é subsidiado , e há a reserva de mercado,aqui no Brasil nos pagam mal e ainda incentivam a importação do Uruguai e da Argentina , aí dar chute em cachorro morto.
Jaques Alves dos Santos
JAQUES ALVES DOS SANTOS

NANUQUE - MINAS GERAIS

EM 22/08/2011

Acho tudo isso um blábláblá, nós brasileiros só sabemos criticar, A India grande produtora de leite, pela higiene das grandes cidades de lá, o leite não deve ter pouco coliformes, o mesmo acontece com a China. Sobra apenas a Europa e EUA e Canadá, o mais estamos na média. Subsidia esse leite como acontece na Europa, aí sim, vocês vão ver o que é qualidade.
Murilo
MURILO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/08/2011

Falando em exportação e qualidade dos produtos, como veem o caso da BRF e LBR por exemplo ???
Joseph H. Kramer
JOSEPH H. KRAMER

ANGATUBA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/08/2011

A qualidade de leite será só melhorada quando se pago  o produtor de leite por qualidade. Uma questão de educação. Trabalhei varias anos nas cooperativas de Carambeí, Castro e Arapóti. Hoje os produtores acham que é obrigado de produzir leite de alta qualidade e ser pago por isso. A idéia que um produtor que produze menos leite não pode ter qualidade é bobagem. Tanto produtores de produção menores de 100 ltrs. como grande de 5000ltrs ou mais por dia tem leite de alta qualidade e também de baixa.É um questão de educação e pagamento por qualidade. Não adiante demorar com a Norma 51.
Clemente da Silva
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 22/08/2011

Sr. Guilherme, Sr. Aluizio Marchi e demais participantes. Pensando melhor, Não há razão nenhuma para manter um veterinário pago com nosso dinheiro, dentro de um laticínio que produza leite "longa vida" e queijos de péssima qualidade, entre outros derivados de leite. Oquê o veterinário faz além de desclassificar o leite de má qualidade, se:  1) O leite não é jogado no ralo. 2) Só pune  o produtor que sem noção, produz uma porcaria em alguns centavos? O leite de má qualidade é misturado ao de boa qualidade e está feito o mix ideal, para um queijo e o "Glorioso, Nutritivo, Saudavel e Extremamente Higienico", LEITE UHT, ESTERELIZADO e  livre de qualquer contaminação bacteriana.Quanto a CNA, até foi bom o Sr. Guilherme tocar na sigla: Para que mesmo, foi criado esse órgão? Alguém poderia dizer sem titubear? Eu sei. No passado, foi para defender os interesses dos produtores da agropecuária, junto ao governo federal. Hoje é o palco da Katia Abreu, que de agropecuária não entende absolutamente nada, (isso eu posso afirmar de longa data), e está lá fazendo seu trapulim, para outros patamares mais interessantes, no estado do Tocantins Aliás, como todos os cargos federais hoje e ontem em Brasília, têm muito em comum, ou seja: Interesses pessoais ou comunitários, para não falar,.. de Curriola. Quanto aos juros que para o produtor que realmente quer produzir, esses, são extorcivos, de curto prazo, e, como bem citou o Sr. Guilherme, exigem tanta papelada, que é muito provável que o coitado do produtor tenha um enfarto antes que tudo fique pronto. Para mim, o Banco do Brasil, sempre significou a setença de morte tanto para o pequeno, quer seja, produtor ou empresário de outros setores.E o Grandioso BNDES, então? Este, é do Desenvolvimento  Social e Econômico, mas, só dos grandes. alí pequeno, é como cachorro vira latas, (ou melhor, Fura Sacos, já que hoje não há mais latas de lixo) em porta de restaurante... Só leva chute. É por essas e outras, que eu vivo enojado de tudo senhores, e me envergonha quando órgãos lá de fora colocam o dedo em riste, nos apontando defeitos e falando abertamente que não teremos chances nos mercados de excelência, lá nos países que sabem o que é produto de qualidade. Vejam por exemplo o caso da carne de suínos e de frangos no mercado Russo, que é hoje consciderado emergente. Emergente uma óva! Depois do desastre, vem um imbecil, lá de Brasília dizer que foi uma questão política e não em relação a qualidade. SERÀ? Acredite se quizer. Foi mesmo é desleixo , descuido dentro de algum frigorífico, ou mesmo no sistema logístico desses produtos, como é comum acontecer no Brasil e com empresas brasileiras que acham que uma vez conquistado um mercado, podemos ir para casa dormir, que o cliente está garantido.  Desculpem mais uma vez o desabafo, mas quem deu mais de trinta e cinco anos de sua vida para tentar fazer com que este país chegasse a ser um verdadeiro celeiro do mundo, continuar  a exportar, commodities sem valor agregado.
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/08/2011

Prezado Clemente da Silva: O que acontece é quase o que acontecia, há tempos atrás, com as Farmácias. O Farmacêutico somente assinava pelo estabelecimento, sem nunca ter estado nele, um segundo sequer. Hoje, isto até tem melhorado e, pelo menos aqui, em Juiz de Fora, podemos ter contato com estes profissionais. No caso do Laticínio, em contrapartida, o Médico Veterinário só assina por ele, tem a sua sala, que está sempre vazia, enquanto ele ganha dinheiro por outras plagas e fazendas da Região. Resultado: o único realmente controlado é o produtor, sujeito à análises distorcidas de seu produto e penalizado pelas mesmas. Nossas instituições, como a CNA, nada fazem de concreto em favor dos produtores de leite, apenas política para senadores e outras categorias, além de cobrar, na Justiça, as contribuições, que muitos não têm como pagar, penalizando, ainda mais, ao pequeno produtor (a Justiça do Trabalho está cheia de ações da Confederação contra produtores). É um verdadeiro vilipêndio, uma inversão absurda de valores. O MAPA só existe para punir, nunca para ajudar. Com razão, ainda, o colega Aluizio Marchi: crédito, só para os grandes. Tanto é que a política de empréstimos brasileira, para financiamento da agropecuária, encontra-se a cargo do Banco do Brasil S/A., o mais exigente de todo o sistema financeiro nacional, que só empresta a quem não precisa - aquele que tem. Vamos nós querer nos beneficiar das políticas de fomento do "Brasil para todos": morremos só na papelada que é exigida (rsrsrs). Agora, o Lair, da Fazenda Colorado...Este é o nosso País e, os culpados somos nós mesmos. Como já dizia Calígula, no Império Romano, "cada povo tem o governo que merece". Não desanimne, porque o ânimo é das poucas coisas que, ainda, nos restam.


Um abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
Aluizio Marchi
ALUIZIO MARCHI

NOVA VENÉCIA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/08/2011

Concordo com os Senhores Guilherme e Clemente. Acrescento, ainda, que há uma falta de política creditícia séria neste País. Há de fato um amontoado de crédito de curto prazo, com operações de venda casada de uma infinidade de produtos para engordar banqueiros.


Também dentro das indústrias há muita gente sem preparo algum. Falta profissionalização das cooperativas de laticínios. Suas gestões são sofríveis e amadoríssimas. Mas não devemos perder a esperança. Um dia haverá um sistema político mais voltado para a produção e menos corrupto, acredito. Depende de nós produtores nos unirmos e fazermos alarde junto aos Órgãos ineficientes deste Brasil. Vejamos os movimentos tidos como "sociais": eles fazem até baderna e amedrontam os governos. Estes (nas esferas municipal, estadual e federal) se deixam levar por movimentos baderneiros com medo de perder voto.


Abraços.
Clemente da Silva
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 21/08/2011

Desculpem, Aqui segue a continuação do texto em resposta aos comentários de sr. Guilherme Alves de Mello Franco.


Não quero dizer que antes de FHC a coisa andava bem. Pelo contrário, andava mal. Só, que em seu governo, foi mais fácil fazer um cochavo com a Parmalat, (quem não se lembra?) e esconder a sujeira do leite nas caixinhas do "Longa Vida". (nada contra as caixinhas; elas apenas conservam o que ali se coloca, desde que bem esterelizados)


de lá para cá, a vida dos laticinistas, melhorou muitíssimo, enquanto que a dos produtores com vergonha na cara, responsáveis e conscientes de que para produzir leite há que se ter responsabilidade, piorou, muito. Sr. Guilherme, e outros leitores e participantes, eu tenho escrito muita coisa , mais ultimamente ando sofrendo sensura, já que em função de meu esgotamento mental em relação as ações do governo atravezs do MAPA, o pessoal do MilkPoint anda me filtrando. Acho que eles temem que eu venha a ser preso pelos digníssimos senhores de Brasília.rsrsrsr. Sr. Guilherme, não pense que o Brasil é um exportador de excelencia em relação a  carne bovina, por exemplo. Nossa carne bovina, só entra em mercados de segunda classe, com excessão, de um pouco de carne de cruzamento industrial com raças europeias e ou, puras europeias, atraves da ABIEC e dos frigoríficos especializados em carne de Angus e outros europeus. Estamos bem, apenas no que tange a carnes de frangos e suinos, assim mesmo de vez enquando, sofremos restrições, por puras irresponsabilidades. Enfim, somos terceiro mundo, exportadores de commodities, até o dia em que se Deus assim permitir, cheguemos a ter um sistema de governo que premie a eficiência, sendo antes de tudo, EFICIÊNTE, e ponto final. Obrigado por lembrar de mim.
Clemente da Silva
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 21/08/2011

Ah, Sr. Guilherme! Como ando indignado com tudo que vem acontecendo neste nosso querido país! Onde foi parar o patriotismo, se é que um dia houve?Onde foi parar o senso de responsabilidade do governo em relação as suas obrigaçãoes, e do povo de um modo geral, se é que um dia houve? Há trinta anos atrás, nos laticínios licenciados pelo M.A. da época, ao menos havia uma sala e um médico veterinário que estava presente no recebimento do leite. (Depois, sumia para cuidar de obrigações paralelas). Pelo menos no recebimento do leite, havia a presença do técnico no laticínio.Hoje, a salinha está vazia e o técnico não precisa nem aparecer por lá. Mas, com o evento do "Nutritivo e Higienico Leite Longa Vida", nem precisa. No lugar do pauteurizador, foi colocado um esterilizador denominado UHT. Essa é um herança maldita que trouxemos do governo FHC, que já sem competência para organizar a bagunça que era o M.A, hoje MA.
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/08/2011

Prezado Clemente da Silva: Já estava com saudades de seus comentários precisos e preciosos. Realmente é um absurdo o que afirma a Sra. Sônia Amadeo, embora, infelizmente, a essência seja realidade. Estamos, mesmo, abaixo da linha mínima de qualidade exigida pelo mercado internacional - com raras exceções - e, por isso, não conseguiríamos exportar, com escala, para os grandes centros consumidores, que não são compostos por cidadãos tão passivos como os nossos (não confundir passividade com pacificidade - rsrsrs), que tudo aceitam, de bom grado. Na África, com certeza, para as populações acostumadas a ingerir "bolachas de terra", qualquer leite seria, em tese, bem vindo. Que absurdo. Com relação à carne bovina, às aves e à soja, não somos, hoje, a grande promessa que éramos em tempos de antanho, de celeiro do mundo, mas, apenas e tão somente, um arremedo dela. Temo que, no leite, com o adiamento recente da aplicação da Instrução Normativa 51, que poderia resolver o problema da falta de qualidade do produto - embora não seja certeza disso, num País em que a corrupção dos valores é regra, até nos organismos a quem se atribui a obrigação de fiscalizar - também nunca passemos da mera esperança. Isto, Leonardo de Almeida Braga, nos leva ao conhecimento de que não´basta somente reduzir os custos de produção, mas, também, que se tenha moralidade no trato com a produção e a comercialização de alimentos (não só com o leite, por evidente), o que, hoje, infelizmente, não passa de mera sombra na frondosa árvore das relações internas e internacionais. Quando a coisa, amigo Clemente da Silva, deixa de ser uma suspeita para se constituir em realidade, o descrédito com as instituições é simples corolário da mesma e, se nós, os brasileiros, estamos desanimados com os nossos Administradores Públicos, o que poder-se-á dizer do resto do mundo? Eu, ainda, posso beber do leite que produzo, com a certeza de que não há, nele, aditivos suspeitos nem sujidades inconcebíveis, mas, e os meus outros companheiros, os amigos consumidores e "os desafortunados da Mãe África", também lhes é dada esta possibilidade? Por falar nisso, onde o leite com soda cáustica e água oxigenada? O com soro, nós sabemos, está nas gôndolas dos supermercados. Complicado, muito complicado...


Um grande abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG   
Celio Alves de Souza
CELIO ALVES DE SOUZA

ERVÁLIA - MINAS GERAIS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 19/08/2011

A primeira coisa que o Brasil tem que se preocupar é com a qualidade,coisa que não acontece.Estamos andando para traz.Existe ainda muito leite sendo recebido em latões nas plataformas das indústrias,sem nenhum rigor nas análises nem nos horários de chegada desse leite.Tambem em determinadas regiões estão aumentando o número de tanqueiros que recebem leite sem nenhum controle de qualidade e depois faz os acertos com produtos químicos e mandam para as indústrias que tambem o recebe sem os devidos cuidados,pois na maioria das vezes não tem nem um técnico como responsável.Somado a isso ainda vem agora o SIF falando em retirar a inspeção permanente de dentro dos laticínios.O MAPA tem e que colocar em todpos laticínios que não tenham gente do SIF,funcionários técnicos contratados atraves do artigo 102 do RIISPOA e cobrar resultados.Até mesmo as amostras que são enviadas para análises junto aos laboratórios credenciados deveriam serem coletadas por esses funcionários para evitar as fraudes que acontecem nessas coletas.Ja que foi feito troca de Ministro do MAPA,está na hora de trocar tambem os ocupantes dos cargos de chefia dos orgãos de inspeção de produtos de origem animal para que venham ter o mesmo respeito e eficiencia que tinham na época de dr.José Pinto da Rocha nesses cargos a tempos atraz. O homem ta la em Brasília gente.Quanto a eficiencia do uso do artigo 102 do RIISPOA e conferir no que está sendo feito pela REgional do SIF de Teófilo Otoni
Clemente da Silva
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 19/08/2011

Acho que a Sonia Amadeu, falou tudo em poucas palavras e ainda deu algumas dicas importantes: quem não tem competência para produzir com qualidade e ser competitivo, tem mesmo é que mudar de atividade. Eu já falei aqui por diversas vezes, que o Brasil ainda se tornará importador, se não de todo, mas de grande parte do leite que necessitamos, e isso será ótimo para o consumidor, que pelo menos irá consumir produtos de muito mais qualidade. Eu só não consigo entender é de onde ela tirou a ideia de que o Brasil exporta excedentes de lácteos... O Brasil nunca deixou de importar lácteos, como pode ser exportador de excedentes? Numa coisa eu tenho que concordar com o Lula, que volta e meia estava arrumando uma viagem para a África... Acho eu que para tentar abrir aquele mercado para o nosso leite sem qualidade.rsrsrsr.


Sera? Ora; a Sonia está dando essa dica, de que o Brasil deve procurar exportar para países que não tenham protocolos quantos as contagens de CCS. Serão mesmo só para CCS? rrsrsrsr. Quando deu aquele BUUUMMMMM, de exportações, que não foi BUM nenhum, eu falei que o Brasil estaria abrindo mercados para países com competência, tradicionais em mercados exteriores e no fritar dos óvos nos ficariamos quando muito, com os piores mercados. Assim como aconteceu com o cacau, já aconteceu com o café,(quem não lembra do IBC, lá pela década de 70?)  está acontecendo com o leite, vai continuar acontecer com muitos outros produtos, enquanto este país não criar normas e critérios sérios, para produzir com qualidade. Mas, como isso poderá acontecer, se os órgãos governamentais que deveriam nortear os rumo da produção e da qualidade estão muito preocupados apenas com a grana que poderá entrar nos bolsos de seus ministros e assessores atraves dessa imensa cadeia de corrupção que se criou neste país? Até quando?
LEONARDO DE ALMEIDA BRAGA
LEONARDO DE ALMEIDA BRAGA

FORMIGA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/08/2011

Se o Brasil não diminuir os custos dos insumos e consequentimente baixar custo de produção, melhorar a produtividade e ajustar cambio que particularmente eu acho complicado, jamais seremos um pais competitivo na exportação de lactéos e sem falar que hoje não temos excedentes para exportar.
Qual a sua dúvida hoje?