A Olam International, empresa produtora de commodities de Cingapura, disse que poderá sair no setor de processamento de lácteos na Nova Zelândia à medida que um aumento nos preços do leite por um fornecedor deverá levar a perdas e a reduzir os lucros de outros negócios.
A unidade Open Country Dairy deverá reportar perdas para o ano depois que a cooperativa Fonterra aumentou os preços de vendas de seu leite, tornando o negócio "não viável", disse o diretor executivo da Olam, Sunny Verghese. Se a investigação do Governo da Nova Zelândia apoiar a Fonterra, "teremos que sair", disse ele, referindo-se a uma revisão do Governo sobre os preços a pedido da Open Country.
A Fonterra obtém leite dos produtores para revender a outros processadores, incluindo a Open Country, que fabrica queijos, gorduras e leite em pó. Um preço "surpreendentemente alto" anunciado pela Fonterra em 2011 reduziu os lucros das companhias processadoras de lácteos, disse a Olam.
Os resultados da Open Country Dairy contrastam com os resultados da matriz, que teve 43% de aumento nos lucros no terceiro trimestre, com aumento de 75% na receita. A Olam também é acionista maioritária da processadora de lácteos New Zealand Farming Systems Uruguay (NZFSU).
As informações são da Bloomberg, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Olam considera fechar unidade de lácteos na Nova Zelândia
A Olam International, empresa produtora de commodities de Cingapura, disse que poderá sair no setor de processamento de lácteos na Nova Zelândia à medida que um aumento nos preços do leite por um fornecedor deverá levar a perdas e a reduzir os lucros de outros negócios.
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