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O gigante mercado consumidor chinês: quais são as principais tendências?

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/06/2018

2 MIN DE LEITURA

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A gigante do setor de lácteos, Fonterra disse que quatro grandes tendências estão impulsionando o crescimento na China - e todas elas são oriundas da crescente classe média do país. Geoff Meyer, diretor global de serviços alimentícios da Fonterra, disse que até 2030, 66% da classe média mundial residirá na Ásia e apenas 7% na América do Norte. "É impressionante. Muitas das tendências que estão surgindo são impulsionadas por essa riqueza recém-descoberta".

Quatro principais tendências alimentares

Meyer disse que a Fonterra notou quatro tendências na China. A primeira é a premiunização. Ele disse que as pessoas afluentes na China estão dispostas a pagar mais e querem pagar mais, especialmente por algo que é natural - o que leva à próxima tendência. "Há uma grande mudança em direção ao natural", disse ele.

Meyer disse que esses consumidores estão procurando por fontes confiáveis e também, dispostos a realizar compras on-line. Se os fabricantes ou importadores puderem informar o local de origem do produto e ele for de origem natural ou "segura", o valor do produto importado também poderá ser maior. A terceira grande tendência é a personalização dos produtos “em um formato para personalização”. "Estamos vendo essa tendência na China, onde você pode personalizar sua comida ou sua bebida, da forma que você quer", disse ele.

Jason Yu, gerente geral da Kantar Worldpanel Grande China, também destaca a personalização, que conquistou a sua participação de mercado entre os jovens compradores chineses em marcas como os biscoitos Oreo da Mondelez.

Meyer, no entanto, acrescentou que a maior tendência que eles estão vendo é a mudança de comportamento alimentar na China. “Lanches antes e depois do jantar agora ganham mais destaque do que o jantar. O consumo total dentro desses períodos agora é enorme”, disse. “Assim, os restaurantes chineses tradicionais que representam 60% da economia dos restaurantes no país, precisam mudar a maneira de servir. Eles precisam de itens que possam ser transformados em lanches ou petiscos”. O mesmo vale para fabricantes de alimentos ou importadores que buscam ganhar participação de mercado na China.

Permanecendo relevante para a China

Meyer disse que desenvolver novas aplicações e desafiar a comida tradicional chinesa é a chave para se manter relevante no setor. Além de lanches, alimentos “on-the-go” (para consumir em movimento), entregas e click-and-collect também são segmentos em crescimento. “É interessante que uma das coisas que estamos vendo é que ter boa comida hoje é apenas o básico. O que vem contando muito é a experiência. Como o produto é consumido, onde ele é consumido e a história por trás desse alimento. As pessoas estão realmente interessadas nisso”.

E-commerce para segurança alimentar?

Meyer também destacou que os jovens, educados e com maior poder aquisitivo na China, que buscam alimentos de alta qualidade, seguros e nutritivos, estão disponíveis para compras on-line e buscam mais informações sobre os produtos e as suas fontes. Sites como o Dianping – por exemplo - têm 600 milhões de usuários. É aí que eles encontram informações sobre os produtos de interesse. 

Ele acrescentou que as pessoas mais jovens na China - com menos de 30 anos - incluindo a crescente subclasse de jovens, educados e com poder aquisitivo - passam horas e horas em seus dispositivos móveis.

“É onde eles estão aprendendo sobre qualidade e segurança alimentar. Esse tipo de informação nunca esteve disponível para eles antes. Empresas como a Fonterra, que são transparentes e sustentáveis, interessam muito os chineses, que antes de comprar, se questionam: é bom para mim? Isso é bom para minha família? É produzido de forma sustentável?

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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DIVANIR RUBENICH

CARLOS BARBOSA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/06/2018

Interessante. A China vem aí. Estabelecendo novos padrões mundiais.
E nós, será que conseguiremos crescer 1% no PIB este ano? Há um abismo econômico, social e cultural entre Brasil e China. Será que faz mal trabalhar mais horas por dia, ter menos dias de férias, ter regras mais rígidas, ter controle de natalidade? Parece que não!

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