NZ: questões ambientais podem desacelerar crescimento

O crescimento da produção de lácteos da Nova Zelândia desacelerará para menos de 2% ao ano até 2019, afetada por questões ambientais e de disponibilidade de água, previram analistas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O representante da diretoria de comércio e agricultura da organização econômica, Pavel Vavra, disse no Congresso Mundial do Leite, em Auckland, que a Nova Zelândia estaria ainda produzindo 20 milhões de toneladas de produtos por ano em 2019.

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O crescimento da produção de lácteos da Nova Zelândia desacelerará para menos de 2% ao ano até 2019, afetada por questões ambientais e de disponibilidade de água, previram analistas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O representante da diretoria de comércio e agricultura da organização econômica, Pavel Vavra, disse no Congresso Mundial do Leite, em Auckland, que a Nova Zelândia estaria ainda produzindo 20 milhões de toneladas de produtos por ano em 2019. Porém, o crescimento real da produção até essa data seria, segundo ele, na Índia, Paquistão, Rússia e China. Entretanto, o crescimento na China deverá cair com relação às tendências atuais, à medida que o foco mudou de quantidade para qualidade.

Os preços dos lácteos deverão se manter estáveis até 2019, depois de picos atingidos nesse ano, disse Vavra. As restrições da água reduziram a previsão de aumento nos preços feita anteriormente para a produção australiana, com até as previsões mais modestas de crescimento agora dependentes da disponibilidade de água.

As exportações de queijos e leite em pó integral deverão aumentar bastante até 2019 e a Nova Zelândia aumentaria sua dominância no mercado de exportação de manteiga para 58%, previu ele. A previsão para importações de lácteos pelos principais mercados, Arábia Saudita, México, Japão, China, Argélia, Rússia e Estados Unidos, foram muito fragmentadas, disse Vavra. Ele considerou que a Rússia aumentará a produção e reduzirá as importações de manteiga em médio prazo, mas suas importações de queijos deverão aumentar.

O maior crescimento no consumo entre 2007 e 2019 seria em queijos, direcionado pelo crescimento na população e na renda, predominantemente na Ásia, disse ele. A demanda seria impulsionada pela chegada de redes de restaurantes e crescente prevalência de refrigeradores domésticos nos países em desenvolvimento.

A volatilidade do mercado não deverá ser do nível dos últimos três anos, mas as incertezas futuras incluem clima e estabilidade econômica. Outras incertezas incluíram desenvolvimento político doméstico com o setor leiteiro ainda uma das indústrias mais protegidas do mundo, resultado das negociações da Organização Mundial do Comércio, volatilidade de preços, confiança dos consumidores e competição na produção de leite, disse Vavra.

As informações são da OCDE, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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