Barbosa reforçou que dará continuidade ao processo de reestruturação que seu antecessor, Maurício Lopes, vinha tocando. O desafio de modernizar a empresa passa por enxugar centros e unidades de pesquisa, reduzir cargos de comissão, otimizar o orçamento e estreitar parcerias com o setor privado no país e no exterior. Ele também enfatizou a pretensão de reforçar a atuação internacional da Embrapa por meio de seus pesquisadores e laboratórios no exterior e também com cooperações com organismos como a FAO (braço da ONU para agricultura e alimentação) e o Banco Mundial.
Em tom de despedida do governo, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, defendeu a escolha de Barbosa e garantiu que o processo de seleção do presidente da Embrapa não teve interferência política. O ministro afirmou que o evento desta quarta-feira talvez tenha sido o último no Palácio do Planalto com sua participação e que se preparará para deixar o ministério em pouco mais de dois meses.
"Já estamos em transição no ministério. Tivemos nosso tempo de decolar, de voo de cruzeiro, de temperatura e pressão normal por dois anos e agora temos de nos preparar para o pouso no próximo dia 31 de dezembro. E um exemplo da nossa gestão foi a escolha do novo presidente da Embrapa, que não teve nenhuma interferência política", afirmou Blairo.
As informações são do jornal Valor Econômico.