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Novo operador quer ampliar atuação da Starbucks no Brasil

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/03/2018

3 MIN DE LEITURA

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Após oito anos sob comando da matriz, a Starbucks Brasil voltou a ter operação terceirizada no País. A empresa de administração de restaurantes South Rock, estabelecida no País, mas comandada por americanos, anunciou a compra do direito de licenciar a marca no Brasil na semana passada. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo o fundador da South Rock, Ken Pope, disse que a companhia já começou a trabalhar na operação, que deverá ganhar novos formatos de loja por aqui. A meta de triplicar a rede, anunciada pela Starbucks no fim de 2016, deverá ser mantida pelo novo parceiro.

Novo operador quer ampliar atuação da Starbucks no Brasil
Novo operador quer ampliar atuação da Starbucks no Brasil

Em 12 anos de Brasil, a Starbucks abriu 113 cafeterias, todas em São Paulo e no Rio. Segundo fontes do setor de restaurantes, a expansão ficou aquém do que se esperava. A rede foi trazida ao País pela empresária Maria Luísa Rodenbeck, que ajudou a montar, ao lado do marido Peter, as operações do McDonald’s e do Outback. Maria Luísa morreu num acidente de carro em 2007. A família Rodenbeck ainda tocou o negócio por algum tempo, mas ele acabou voltando à matriz em 2010.

Embora Pope não fale diretamente sobre as expectativas de aberturas de lojas, outras fontes ligadas à South Rock afirmaram que a meta anunciada pela Starbucks há cerca de um ano – a de triplicar o tamanho do negócio – está mantida. Para cumprir essa meta, porém, os novos donos terão de acelerar a expansão de uma forma que a matriz não conseguiu fazer. Desde janeiro de 2017, quando anunciou o objetivo de ultrapassar a barreira das 300 unidades, a Starbucks só abriu dez lojas. Outra promessa não cumprida que os novos donos deverão agora levar a cabo é a de expandir a operação para outras regiões. Segundo Pope, o principal alvo são as capitais de outros Estados.

O executivo diz também que pretende trazer novos formatos de cafeterias ao País – até o “premium”, com design diferenciado e espaço para torrefação para café, poderia entrar nos planos. Outros ajustes planejados são a adição de design brasileiro às lojas e a correção do cardápio de comidas da rede.

Com o licenciamento da Starbucks, a South Rock ganha musculatura. Até agora, a operação se resumia a algumas marcas de restaurantes e cafeterias em aeroportos. Antes de fundar a South Rock, Pope, 33 anos, ajudou a montar o portfólio da Laço Management, que inclui o supermercado St. Marché, Gendai e China-in-Box. Já na South Rock, Pope tentou comprar fatia majoritária do St. Marché, mas foi vencido pelo fundo americano Catterton.

Local x global

Para Sérgio Molinari, da Food Consulting, o retorno da operação da Starbucks a um parceiro local pode ser sinal de que a matriz, acostumada a expansões bastante agressivas, tenha preferido concentrar forças em países de maior potencial do que o Brasil atual.

O especialista pondera também que empresários brasileiros costumam ter mais sucesso no setor de restaurantes do que as multinacionais – ele lembra que redes como McDonald’s e Outback tiveram seu primeiro ciclo de crescimento por aqui ao terceirizar a operação. Molinari lembra que, recentemente, a Starbucks não foi a única a decidir atrair um operador local: o empresário Carlos Wizard Martins, ex-proprietário da rede de idiomas Wizard, anunciou a aquisição da Pizza Hut e da KFC no País, no início de janeiro.

Preste atenção

1.Concentração: A operação da Starbucks, após 12 anos de Brasil ainda está concentrada em São Paulo e no Rio, com 113 unidades no total.

2.Aquém do esperado: No fim de 2016, a empresa anunciou meta de abrir mais de 200 lojas em três anos; desde então, no entanto, inaugurou apenas dez.

3.Desafios: Segundo Sérgio Molinari, da Food Consulting, a discreta melhora da economia esperada nos próximos anos poderá limitar o potencial de redes de apelo “premium”, como a Starbucks.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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