Nova Zelândia pode atingir recorde de produção em 2011

A produção de leite na Nova Zelândia aumentará 10% em 2011 para um volume recorde, impulsionando uma recuperação nas exportações - assumindo que o país não terá os problemas climáticos enfrentados nos últimos dois anos, que levaram a uma queda na produção. O país produzirá 18,6 milhões de toneladas de leite fluido, impulsionada pela contínua conversão de fazendas de produção de gado de corte e de ovinos em fazendas leiteiras.

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A produção de leite na Nova Zelândia aumentará 10% em 2011 para um volume recorde, impulsionando uma recuperação nas exportações - assumindo que o país não terá os problemas climáticos enfrentados nos últimos dois anos, que levaram a uma queda na produção. O país produzirá 18,6 milhões de toneladas de leite fluido, impulsionada pela contínua conversão de fazendas de produção de gado de corte e de ovinos em fazendas leiteiras.

"Ainda não foi atingida a capacidade total de produção nas duas últimas estações devido aos eventos climáticos adversos", segundo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O relatório informa que a Nova Zelândia tem capacidade para produzir um significativo volume a mais de leite, considerando o aumento na área de terra destinada à produção de lácteos, aumento no número de vacas e a melhorias genéticas no rebanho nacional. Apesar da seca desse ano, após as enchentes da primavera ter prejudicado a produção em parte da Ilha do Norte, e a Ilha do Sul ter sido afetada pelas fortes tempestades de neve no mês passado.

A recuperação na produção de leite impulsionará um aumento de 4,1% nas exportações dos quatro principais produtos - manteiga, queijos, leite em pó desnatado e leite em pó integral - levando-as para mais de 2 milhões de toneladas, além de preencher os estoques esvaziados para manter os envios nesse ano.

O crescimento será particularmente forte para o leite em pó desnatado, principalmente exportado para a China, que ultrapassou no ano passado os Estados Unidos como o principal importador de produtos lácteos neozelandeses. A comercialização desse produto tem crescido em média 28% ao ano durante a última década, impulsionado pela crescente demanda da China devido ao escândalo na indústria doméstica pela contaminação de leite com melamina. As exportações ao Oriente Médio vêm crescendo a taxa de 18-19% ao ano, e para a África, de 25%.

Maiores preços aos produtores na safra 2009-10

A Fonterra, maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, revelou no mês passado seu segundo maior pagamento anual pelo leite, para 2009-10, apoiada por uma recuperação nos preços dos lácteos. De fato, as fazendas leiteiras deverão obter um lucro líquido de 6,1 centavos de dólar por quilo de leite para 2010, após uma perda de 5,8 centavos de dólar no ano anterior, o que refletirá em maiores investimentos para o ano que vem.

As informações são do Agrimoney, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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Rodolfo Tramontina de Oliveira e Castro
RODOLFO TRAMONTINA DE OLIVEIRA E CASTRO

PIRACICABA - SÃO PAULO - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 08/11/2010

Caro Antonio,

Também fiquei em dúvida com relação a esses dados, mas a diferença esta na matéria do dia 14/10 eles se referirem a safra 2010-11 que vai até meados de 2011, tendo se iniciado em junho desse ano. Já na matéria publicada 01/11 a comparação feita pelo USDA considera o ano de 2011 inteiro, independente da safra, e como as adversidades climáticas prejudicaram a produção no segundo semestre, a expectativa do USDA é que a Nova Zelândia terá um crescimento de 10% em 2011.

Espero ter esclarecido,

Rodolfo Castro
Antonio Luis B.de Lima Dias
ANTONIO LUIS B.DE LIMA DIAS

MOCOCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/11/2010

Vai entender!!!!! será que em apenas alguns dias as análises puderam mudar tanto????


[14/10/2010]


Clima na NZ levanta dúvidas sobre oferta mundial


As tempestades na Nova Zelândia aumentaram os custos de alimentação dos animais, levantando dúvidas sobre o crescimento na oferta mundial de leite que os analistas esperavam manter os preços controlados. O crescimento na produção de leite na Nova Zelândia, maior exportador do mundo, poderá se reverter, segundo o Rabobank, após o "clima severo" no mês passado.

"Uma quantidade significativa de neve em partes da Ilha do Sul e inundações em regiões da Ilha do Norte estão provocando danos", disse o banco. "Alguns produtores reduziram a ordenha para manter as condições das vacas antes do acasalamento. O grande volume de leite do começo da estação começou a ficar menor que no ano passado".

A produção de leite, que durante o trimestre de junho a agosto expandiu-se em 5% com relação ao ano anterior, mostrou crescimento zero até setembro, disse o Rabobank. "O clima adverso na Nova Zelândia está lançando mais do que uma sombra sobre a taxa de crescimento nos volumes de produção mundial esperados em 2011".

As tempestades golpearam um dos principais momentos de produção leiteira do ano, quando as vacas neozelandesas mantidas fechadas durante o inverno são colocadas no pasto e a produção de leite passa pelo chamado "spring flush" (grande volume produzido na primavera). No mês passado, o Rabobank previu que a produção da Nova Zelândia aumentaria entre 5 a 8% na safra 2010/11.

Além disso, as tempestades ocorreram quando em um momento de melhora na demanda, disse o Rabobank. Entretanto, o banco hesitou ao fazer previsões sobre implicações das condições do mercado no preço, dizendo que os últimos acontecimentos, incluindo os recentes leilões da Fonterra, mostram o surgimento de uma relativa estabilidade, depois de certa "bagunça" na fixação de preços de julho e agosto.

As informações são do Agrimoney, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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