Nova Zelândia ajuda indústria leiteira da China

Um diplomata sênior da Nova Zelândia disse que o Governo do país está ajudando as companhias de lácteos chinesas a criar produtos de qualidade para serem exportados. Com o tempo, o Governo neozelandês queria capacitar as exportações de produtos lácteos chineses para a Nova Zelândia, disse o diretor da mesa da China no Ministério de Relações Exteriores, Grahame Morton. Essas informações estão contidas em um dos telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks.

Atualmente, a Nova Zelândia não permite que produtos lácteos chineses entrem no país por razões sanitárias, mas Morton disse a diplomatas norte-americanos no ano passado que o objetivo da Nova Zelândia era ajudar as companhias chinesas a construir linhas mais adequadas para exportação.

A Nova Zelândia quer ser capaz de trazê-los para um padrão de qualidade aceitável no mercado neozelandês, disse Morton quando mandou instruções aos norte-americanos em novembro de 2009 sobre a visita pelo vice-premier chinês, Li Keqiang.

Morton disse que as exportações da Nova Zelândia para a China aumentaram após a assinatura de um acordo de livre comércio entre as duas nações. A indústria de lácteos da Nova Zelândia se beneficiou bastante por causa das preocupações com segurança na China após o escândalo de leite contaminado de 2008.

A Nova Zelândia agora tem vários projetos na China para ajudar companhias a construir cadeias mais seguras de produção de alimentos, com um foco em particular na indústria de lácteos, disse ele. A Nova Zelândia também está trabalhando com a China para aumentar a produção agrícola e a Fonterra, por exemplo, investiu em fazendas leiteiras.

A China é o terceiro maior parceiro comercial da Nova Zelândia, com as exportações a esse mercado dominadas por produtos agrícolas como lácteos, lã, óleos e gorduras.

As informações são do Voxy.co.nz, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.