Nova bancada ruralista inclui temas antigos e incômodos
A nova bancada ruralista, composta por 217 deputados e senadores, escolheu uma ampla variedade de bandeiras polêmicas para empunhar até o fim dos atuais mandatos, em 2015. O relançamento da Frente Parlamentar da Agropecuária, comemorado ontem (16) deixou claro que os parlamentares se sentem fortalecidos pela expressiva votação obtida por membros do "núcleo duro" e pelo reforço de nomes ainda mais ligados ao lobby do campo. "Temos força e objetivos", resume o presidente da frente, deputado Moreira Mendes (PPS-RO).
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As propostas da renovada bancada ruralista incluem temas antigos e incômodos. E esbarram em outras bancadas influentes, como a sindical e a ambientalista. "Nosso programa é a síntese da nossa realidade. É o que aflige o produtor. Temos que encarar de frente", diz Mendes. "O Brasil precisa enfrentar essas discussões. Não vamos resolver tudo, ainda falta coisa. Mas é um começo".
Depois da reforma do Código Florestal, ainda em polêmica discussão no Congresso, a bancada se prepara para combater o que considera "farra" de criação de unidades de conservação e áreas indígenas. "Não sou nenhum radical, mas precisa ter critério. É grave. Um antropólogo vai lá e resolve que determinado lugar tinha índio, mesmo transposto, e precisa demarcar", critica Mendes.
Para ele, a Fundação Nacional do Índico (Funai) "não quer saber" se tem produção ou famílias na região. "Um simples ato do presidente da Funai, apoiado pelo ministro da Justiça, cria uma reserva e ponto. Isso virou regra para unidades de conservação e terras quilombolas. Generalizou, virou festa".
Outra enorme polêmica está concentrada na revisão da legislação trabalhista. "Não podemos conviver com uma lei trabalhista de 1945. Quantos itens cada empregador tem que cumprir?", questiona Mendes. Os ruralistas se queixam da extensa lista de exigências feitas pelo Ministério do Trabalho nas fiscalizações de campo. "Hoje, um trabalhador não pode nem comer um prato de comida na sombra de uma mangueira que configura trabalho escravo".
Um tema antigo que deve ser objeto de amplo debate da bancada em outras comissões da Câmara e do Senado é a revisão dos índices de produtividade usados pelo governo para fins de reforma agrária. Hoje, basta uma portaria interministerial da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário para modificar os parâmetros. O tema está atualmente em debate.
Os ruralistas rejeitam qualquer alteração nas regras, mas os movimentos sociais buscam atualizar os índices para abrir novas áreas à reforma agrária. "Isso tem que ser debatido por várias mãos. Não pode ser feita por um ministro ou outro nem de forma ideológica. O Congresso precisa debater", reivindica o líder ruralista.
A reportagem é do jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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No Mato Grosso do Sul e no Paraguay, é comum o suicídio de jovens indígenas. Toda a semana tem-se notícias de suicídios.
Falta de terra?
Falta de vergonha na cara destes pseudos técnicos da Funai e outros orgãos do governo.
Eles se matam poque enxergam logo cedo que nunca conseguirão, ter o nível cultural, econômico, alimentar, educacional, etc... do chamado branco. Quem não quer tomar um banho quente por dia, tomar pelo menos duas refeições diarias, antena parabólica, motocicleta, roupa e calçados. Eles vivem a metros disto tudo sem acesso. O antropólogo acha que que o índio deve morar em ranchos cobertos com folhas de coqueiro, dormir no cão com os pés voltados para uma fogueira, eles (os antropólogos) sonham que um dia o índio volta a andar pelado na floresta. Porque o antropólogo não põe seus filhos para viverem uma semana num inverno chuvoso no meio dos índios? Nestes dias morrem muitas crianças indígenas. O problema principal é EDUCAÇÃO, deveríamos iniciciar com os pequenos indígenas ensinando o WINDOWS, com uma base alimentar sólida e moradia digna. Quando crescerem não haverá suicídio.

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