Nilza tem possível comprador
Com a produção interrompida desde junho e sem cumprir seu plano de recuperação judicial, a Nilza apresentou ontem (19) um possível comprador para seus ativos. As duas unidades de produção - uma em Ribeirão Preto (SP) e uma Itamonte (MG) - poderão ser adquiridas pela Airex Trading, empresa que, segundo a Nilza, tem sede em Manaus e atua no comércio de peças. A gestão das operações ficaria a cargo da consultoria Nova Visão.
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O valor do negócio seria equivalente ao tamanho da dívida, estimada em R$ 436 milhões. Desse total, R$ 5 milhões seriam usados de imediato para quitar o passivo trabalhista e outros R$ 9 milhões em investimentos para retomar a operação que segue suspensa, segundo a Nilza. "Os credores ficaram de analisar e a assembleia ficou suspensa até o próximo dia 8 de novembro. Além disso, os credores trabalhistas aceitaram adiar por 20 dias o pagamento que a empresa teria que fazer no dia 21 de outubro", afirma Marcelo Barbosa Avelar, vice-presidente da Cooperativa Nacional Agro Industrial (Coonai), fornecedora de leite da Nilza que tem R$ 4 milhões a receber da empresa.
A proposta para a alteração no plano de recuperação foi exposta ontem, em Ribeirão Preto, durante assembleia de credores da empresa. A recuperação está homologada desde outubro do ano passado, mas a empresa tem encontrado dificuldade em cumpri-lo. "Diante da atual situação, creio que o melhor cenário seria o pedido de falência. Assim, empresas que já são do setor poderiam comprar os ativos e a marca que é bastante forte. Essa seria a solução mais rápida na nossa avaliação", diz Avelar.
A matéria é de Alexandre Inácio, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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FRANCA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 28/10/2010
Entendemos que é necessário tirar o controle das mãos da maus empresários que inclusive se escondem atrás de funcionários pra continuar agindo contra os interesses dos credores, como foi o caso do sr Marcelo Canho que foi colocado na presidência da Nilza no momento em que esta não pagou seus fornecedores para proteger a pessoa do Sr Ademar de Barros Netto, e assim preparar a recuperação judicial e do Sr Frederico Asse que ficou para apagar as luzes.
Como podemos confiar em um empresário que não cumpriu as metas do plano de recuperação judicial e ainda aumentou o endividamento da empresa neste período e tem o desplante de requerer novo plano de pagamento ( nos autos processuais) onde propõe pagar mais de 4 milhões para os administradores judiciais e outros tanto a seus advogados e se negaram a pagar 5,2 milhões aos seus funcionários para se livrarem da falência e não se preocupam com o restante dos débitos trabalhistas atuais?
Vale ressaltar que os administradores judiciais não auditaram nenhum balanço da empresa ( conforme relatórios nos autos) se bastando a publicar informações fornecidas pela própria recuperanda.
Se não bastasse faz proposta de venda à Assembléia de credores para um desconhecido do setor, onde somente foi possível conhecer seu curriculum pela Internet, pois na assembléia não foi apresentado, assim é possível autorizar a venda da empresa para um estranho??? com um plano tecnicamente inviável??? e ainda limpar o nome do Sr Ademar?????? Pois com a novação dos contratos é isto que pode ocorrer.
Por fim, não seria muito mais ético com todos os credores a decretação da falência? Pois com o modelo atual da lei de falências, não significa a parada das operações, mas sim a possibilidade de diversas empresas comprarem ou arrendarem o negocio, gerando empregos, consumo para o leite dos produtores e utilizando a marca de maneira responsável e em curtos prazos.
A Coonai não tem esperança de receber nada , enquanto este negocio estiver sendo administrado pelos atuais gestores ou por outros por eles indicados, é melhor sim, deixar de receber do que ser eternamente enrolados, as chances para esta gestão já foram dadas.
Em resposta a pergunta do Sr Marcelo Canho, não se trata de voltar atrás , pois o plano aprovado não foi cumprido em seus embasamento legais e há nos autos processuais um pedido de alteração e que não chegou a ser submetido à Assembléia, aliado a isso já existem pedidos de falência por descumprimento do plano.

NITERÓI - RIO DE JANEIRO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 26/10/2010
de representação estes caras vão acabar com esta empresa eles são fracos
demais , muita teoria muita soberba e nenhuma competência .
Só para ter uma idéia eles colocaram nesta reunião o plano 100 ( transformar a empresa em 100 dias ) , realmente eu acreditei em 100 dias acabaram com
a 2ª marca que mais vendia leite no Rio de Janeiro ,( Milênio ).
Eu só tenho pena do Ademar de Barros Neto , que confiou nestes funcionários que
acabaram com sua empresa e hoje reivindicam ainda suas indenizações , e se fazem ainda de vítimas e injustisados .
O senhor Ademar de Barros Neto , obviamente tem total culpa pois ele é o responsável por ter confiado nestes homens , que no final levaram a sua ruina.
São comos gafanhotos vem destruir o trabalho das pessoas , por se acharem mais
competentes e tentam mostrar que o trabalho deles são mais qualificados , são
ex funcionários executivos de grandes empresas multinacionais.
Caro empresário cuidado , a próxima vítima pode ser você deste tipo de profissional , que não vende nada e acha que o representate ganha muito.
Vou falar agora em profecia , cuidado quando vocês menos esperarem vem o
maior problema e a maior crise de todos os tempos , todos correram atrás do
menor custo , e ficarão todos desapercebidos e quando a equiparação das lideres
de mercado e seus preços se ajustarem ; terão seus armazém lotados e não terão
quem venda e como uma Fenix os representantes se unirão com as cooperativas
e o suor dos produtores serão recompensados , pois ficarão livres do cativo e
cativeiro de toda a sua angútia ,de ver uma empresa comprar e ganhar mais
que o produtor e no final ainda levar o calote destas empresas .
Preste atenção uma destas grandes começou a pedir desculpas por 05 dias de
atrasos no pagamento aos produtores , a Nilza fez a mesma coisa e que fim levou.

ALTINÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 25/10/2010
E só pode ser algum benefício grande que a Coonai vai ter com a falencia da Nilza .
Pedido de falencia quase ninguém recebe nada , fora o tempo que vai ainda para resolver ,como pode ser a melhor opção !
Por mais que a Nilza fez com produtores ,coop. etc ,tds ainda tem o direito de receber mesmo com prazo e com algum desconto da divida.
Lembrando tb que funcionários e produtores receberam em 6 mese depois de aprovado o plano sem desconto,aí eu pergunto como a falencia pode ser a melhor opção.
Frederico Asse ex funcionário da Nilza.

JABOTICABAL - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 21/10/2010
Como pode?
Significa que é melhor ver a empresa ir a falência, os ativos irem para a massa falida, e ver a marca e ativos serem arrematados por preços baixissimos para atender os interesses da minoria, particulares e políticos da mesma, ou de poucos vinculados a mesma...
Ver e presenciar, os ex-funcionários, levarem mais tempo para receberem e ainda quando receberem, pegarem valores abaixo dos atuais...ver a maioria dos produtores sofrerem mais uma vez....ver os transportadores levarem mais tempo para receberem e ainda, quando receberem, pegarem valores abaixo dos atuais...assim como muitos outros fornecedores e prestadores de serviços...
lembrem-se, a Coonai, já passou por diversas crises financeiras (tendo isenções de impostos por se tratar de cooperativa), e sempre conseguiu buscar uma melhor solução que atendesse o interesse da maioria...
Hoje é uma cooperativa afiliada de uma outra grande cooperativa, a qual tem seus interesses nas instalações de um parque fabril no estado de São Paulo, onde isso deu início quando da implementação da substituição tributária em Janeiro de 2009.
Desta forma, o mercado que já está se concentrando nas mãos de poucos grandes grupos, ficaria ainda mais concentrado, deixando os pequenos e médios produtores em situação de impotência perante o mercado...
A Marca NILZA é muito forte....mais forte do que muitas marcas de grandes empresas que investem milhões de reais em marketing e distribuição...Falo por experiência própria em ter passado por empresas de grande porte nacional e multinacional e poder presenciar na prática o poder de resposta da marca para qualquer produto que venha lançar... a afinidade da marca e seus produtos com os consumidores, foram construidas a mais de 60 anos...a força da marca você presencia na aceitação do consumidor...qual marca consegue buscar uma liderança de mercado em menos 6 meses, saindo de 9 para 19% de market share, tirando como base, o ano de 2007, onde foi histórico para todas as industrias de lácteos em lucro liquido, ou seja, não foi a custo de margens negativas que a mesma assumiu a liderança de mercado em leite UHT, vice liderança em requeijão e manteiga e quinto em achocolatado...
Portanto, finalizo, deixando a seguinte pergunta...se o plano foi aprovado e se aparecer um comprador...porque agora voltar atrás e preferir a falência???
Atenciosamente,
Marcelo Canho