A Indústria de Alimentos Nilza, uma das mais tradicionais produtoras de leite longa vida do País, demitiu os funcionários de sua unidade de Ribeirão Preto/SP e de Itamonte/MG e manteve apenas trabalhadores para manutenção e vigilância. De acordo com o Sindicato da Alimentação de Ribeirão Preto, somente na cidade paulista, sede da empresa, foram feitas 135 rescisões desde a semana passada.
Segundo o advogado do sindicato, Lucas Terra Gonçalves, a empresa pagou o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e fez as rescisões para que os trabalhadores pudessem solicitar o seguro desemprego. "Como a multa de 40% do FGTS não foi paga, entraremos com uma ação", afirmou Gonçalves. Ainda de acordo com o advogado, a empresa deve conseguir um comprador para seus ativos dentro de 30 a 90 dias.
A companhia está parada desde abril, quando suspendeu a captação e o processamento de leite. Para justificar a suspensão da produção, a companhia informou que negociava a venda dos ativos e que não queria ter mais prejuízos nas operações até a conclusão do negócio. O advogado da Nilza, Denilton Gubolin de Sales, foi procurado, mas ainda não se manifestou.
No dia 27 de maio passado, a Justiça de Ribeirão Preto recebeu pedido de falência da indústria, feito pela Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro Ltda. (Casmil). O pedido foi protocolado e encaminhado ao juiz Héber Mendes Batista, da 4ª Vara Cível do município, que também foi responsável por acompanhar e homologar, em outubro do ano passado, o plano de recuperação judicial da Nilza. Mesmo com o plano aprovado e com a ampliação da produção de lácteos, a Nilza voltou a atrasar o pagamento de fornecedores, o que teria motivado o pedido de falência por parte da Casmil, que tem sede em Passos/MG.
A matéria é de Gustavo Porto, publicada na Agência Estado, adaptada pela Equipe MilkPoint.
Nilza demite funcionários em SP e MG
A Indústria de Alimentos Nilza, uma das mais tradicionais produtoras de leite longa vida do País, demitiu os funcionários de sua unidade de Ribeirão Preto/SP e de Itamonte/MG e manteve apenas trabalhadores para manutenção e vigilância. De acordo com o Sindicato da Alimentação de Ribeirão Preto, somente na cidade paulista, sede da empresa, foram feitas 135 rescisões desde a semana passada.
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ALEX M. M. SÁ ANDRADE
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 15/06/2010
A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA ....
E o que acontece no BRASIL, os empresários saem por cima , pegam 100 ,200 milhões com o BNDS , não pagam nada ficam com o dinheiro e daqui a pouco volta ter credito com o governo.
E agora como fica os empregados , os representantes , as empresas de transporte ,os donos de fazenda que venderam o leite , como fica??
Eu respondo , só rezando para receber e olhe lá ....
Como na máteria ai em cima são quase 200 funcionários mandados embora e sem dinheiro.
E o que acontece no BRASIL, os empresários saem por cima , pegam 100 ,200 milhões com o BNDS , não pagam nada ficam com o dinheiro e daqui a pouco volta ter credito com o governo.
E agora como fica os empregados , os representantes , as empresas de transporte ,os donos de fazenda que venderam o leite , como fica??
Eu respondo , só rezando para receber e olhe lá ....
Como na máteria ai em cima são quase 200 funcionários mandados embora e sem dinheiro.