A Nestlé, maior grupo alimentício do mundo, e a Soprole, filial chilena da maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, Fonterra, anunciaram na terça-feira (5) a suspensão de um plano para unir seus negócios de lácteos no Chile, em meio a críticas do Governo e produtores locais.
Em um comunicado, as filiais das multinacionais informaram que retiraram as consultas de autorização que fizeram ao órgão regulador local, porque "avaliaram que não estão dadas as condições para seguir adiante com o processo". As empresas também disseram que não têm a intenção de apresentar uma nova consulta ante as autoridades chilenas.
O Governo do Chile, através do ministro da Agricultura, José Antonio Galilea, criticou a intenção de ambas as firmas de criar uma aliança. "Não nos parece recomendável, nem positivo para o país e, particularmente, para o setor agrícola, a excessiva concentração de certas indústrias que terminam naturalmente afetando os produtores", disse ele em janeiro.
A Soprole e a Nestlé Chile apresentaram no final de novembro de 2010 suas solicitações ante o Tribunal de Livre Competição do Chile (TDLC) para obter um pronunciamento sobre sua intenção de criar uma nova empresa para elaboração de lácteos e outros produtos. "A operação buscava aumentar o consumo de lácteos no Chile mediante o impulso e a expansão das categorias envolvidas na aliança", agregaram no comunicado.
As empresas desenvolveram esse mesmo plano em outros países da América Latina. A aliança entre a Fonterra e a Nestlé considerava a criação de uma nova empresa chamada Dairy Partners Americas Chile (DPA Chile), em que ambas teriam 50% de participação.
As informações são da Reuters, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Nestlé e Fonterra suspendem planos de aliança no Chile
A Nestlé, maior grupo alimentício do mundo, e a Soprole, filial chilena da maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, Fonterra, anunciaram na terça-feira (5) a suspensão de um plano para unir seus negócios de lácteos no Chile, em meio a críticas do Governo e produtores locais. Em um comunicado, as filiais das multinacionais informaram que retiraram as consultas de autorização que fizeram ao órgão regulador local, porque "avaliaram que não estão dadas as condições para seguir adiante com o processo".
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