Nestlé: Carazinho poderá ser plataforma de exportações

Inaugurada ontem (02), a fábrica da Nestlé em Carazinho, a 300 quilômetros de Porto Alegre, vai servir também de plataforma de exportações de leite em pó, disse o presidente da empresa no Brasil, Ivan Zurita. De acordo com ele, a estratégia vai exigir a instalação de um equipamento de secagem de leite na unidade.

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Inaugurada ontem (02), a fábrica da Nestlé em Carazinho, a 300 quilômetros de Porto Alegre, vai servir também de plataforma de exportações de leite em pó, disse o presidente da empresa no Brasil, Ivan Zurita. De acordo com ele, a estratégia vai exigir a instalação de um equipamento de secagem de leite na unidade, mas o prazo para o início da nova operação e os investimentos adicionais necessários não foram revelados.

Segundo o executivo, no total a Nestlé planeja investir R$ 350 milhões neste ano no Brasil, boa parte deles nas regiões Sul e Nordeste. Ele não deu detalhes dos projetos, mas explicou que cada 8% de crescimento orgânico na demanda pelos produtos da empresa exige a implantação de uma nova fábrica. Disse ainda que "se houver oportunidades", a companhia vai avaliar novas aquisições no país.

A fábrica de Carazinho garantiu um ganho de cinco anos em comparação com o tempo que seria necessário para a construção de uma planta a partir do zero, revelou Zurita. Os aportes na unidade já somaram R$ 110 milhões, sendo R$ 103 milhões pagos à Parmalat no ano passado e o restante gasto na modernização das instalações e dos equipamentos locais, além de seis postos de recepção e resfriamento de leite, instalados nas cidades gaúchas de Giruá, Augusto Pestana, Casca, Boa Vista do Buricá e São Paulo das Missões, além da catarinense Xanxerê.

A segunda planta da Nestlé no Rio Grande do Sul pode processar 1,6 milhão de litros por dia, mas está operando num ritmo de 350 mil litros diários. "A fábrica de Carazinho nos permitirá crescer no segmento de leites premium", afirma Ivan Zurita.

A Nestlé já possui uma fábrica no Rio Grande do Sul, inaugurada em 2008 na cidade de Palmeira das Missões, com capacidade para processar um milhão de litros de leite por dia.

Conforme o diretor de lácteos Ivan Galinovich, o objetivo da companhia é utilizar 100% da capacidade instalada em Carazinho no "curto prazo", mas isso depende do desenvolvimento da linha de produtos e da expansão do fornecimento de matéria-prima. Dois mil produtores do norte e noroeste do Estado estão cadastrados para fornecer leite à unidade.

A partir de Carazinho a Nestlé vai suprir o mercado dos três Estados da região Sul, informou Zurita. A fábrica já está produzindo leite longa vida das marcas Ninho e Molico, creme de leite, leite condensado e também pré-condensado para abastecer outras plantas da empresa. Em seguida, conforme o executivo, o portfólio da unidade será ampliado com o achocolatado Nescau pronto para beber e a linha de produtos à base de soja Sollys.

As informações são da assessoria da Nestlé e do jornal Valor Econômico, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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