Neozelandeses falam sobre projeto de leite na Bahia

O diretor executivo e um dos sócios da Leitíssimo, Craig Bell, concedeu entrevista exclusiva ao MilkPoint, falando sobre a Fazenda Leite Verde, seus novos projetos - principalmente quanto à fábrica de leite UHT na propriedade - e o que atraiu produtores da Nova Zelândia a investirem no nordeste brasileiro. Craig Bell (ex-Gerente Geral da Fonterra Brasil) e Simon Wallace (cuja família é uma das maiores produtoras de leite da Nova Zelândia) são os principais diretores da empresa, com total de 10 sócio-investidores, entre brasileiros e neozelandeses.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 4 minutos de leitura

Ícone para ver comentários 55
Ícone para curtir artigo 0

O diretor executivo e um dos sócios da Leitíssimo, Craig Bell, concedeu entrevista exclusiva ao MilkPoint, falando sobre a Fazenda Leite Verde, seus novos projetos - principalmente quanto à fábrica de leite UHT na propriedade - e o que atraiu produtores da Nova Zelândia a investirem no nordeste brasileiro.

Craig Bell (ex-Gerente Geral da Fonterra Brasil) e Simon Wallace (cuja família é uma das maiores produtoras de leite da Nova Zelândia) são os principais diretores da empresa, com total de 10 sócio-investidores, entre brasileiros e neozelandeses.


Figura 1


MKP: O projeto de industrialização sempre existiu, ou representa uma mudança na estratégia da empresa? Se é uma ideia nova, porque essa decisão, considerando que na Nova Zelândia, por exemplo, a verticalização não é uma realidade?

Craig Bell: Quando começamos o projeto, notamos que o Nordeste do Brasil é uma região deficitária de leite, e acreditamos que é melhor ter uma fazenda perto da demanda do que em uma região excedente de leite. Além disso, tem possivelmente o melhor clima no Brasil para produção de leite ao pasto, o Sudoeste de Bahia oferece essa outra vantagem.

"Notamos que o Nordeste do Brasil é uma região deficitária de leite, e acreditamos que é melhor ter uma fazenda perto da demanda do que em uma região excedente de leite".


Figura 2


MKP: A Leite Verde sempre se manteve distante da imprensa e mesmo de técnicos e produtores que desejavam visitá-la. Porque de repente essa mudança, abrindo a propriedade para visitação?

Craig Bell: Optamos por manter uma posição distante durante este período devido a que queríamos ter dados reais do potencial de produção da nossa região antes de divulgar resultados. Agora temos dados confiáveis do potencial para divulgação e já recebemos vários técnicos na fazenda, notavelmente da DPA.

MKP: Quando se diz que as condições são ainda melhores do que na
Nova Zelândia, o Sr. se refere a custos de produção?


Craig Bell: Podemos produzir três vezes mais leite por hectare do que a Nova Zelândia consegue, com um perfil regular de produção durante o ano, sem a necessidade de fazer silagem ou usar outros suplementos durante o inverno. O custo de produção é similar ao da Nova Zelândia, mas as vantagens acima fazem a diferença para nós.

"Podemos produzir três vezes mais leite por hectare do que a Nova Zelândia consegue, com um perfil regular de produção durante o ano, sem a necessidade de fazer silagem ou usar outros suplementos durante o inverno".


MKP: Se positivo, o Sr. acha que essa região do país pode se transformar em um novo polo de produção de leite, inclusive com potencial de exportação?

Craig Bell: Existe na nossa região de Jaborandi e Cocos, uma grande oportunidade para produzir leite com um custo baixo devido ao clima, e à abundância e qualidade de água. Esta região possui todas as condições para transformar-se em um novo polo de produção de leite no Brasil, mas para exportar temos dúvidas porque estamos a 1.200 km longe da costa e o custo de logística é alto.

"Esta região [Jaborandi e Cocos] possui todas as condições para transformar-se em um novo polo de produção de leite no Brasil".


MKP: O Sr. acha que, a partir do sucesso desse empreendimento, outros produtores da Nova Zelândia irão se estabelecer no Brasil?

Craig Bell: Já existem outros fazendeiros da Nova Zelândia no Brasil em outras regiões, e acho que provavelmente chegarão mais fazendeiros neozelandeses ao Brasil.

MKP: Quais foram as grandes dificuldades verificadas por um produtor neozelandês que, há 7 anos, decidiu se estabelecer em uma região sem tradição na atividade e com pouca infraestrutura?

Craig Bell: Tínhamos que estabelecer a maioria da infraestrutura, investindo em 25 km de linhas de energia elétrica, 75 km de estradas, uma escola, e muitas casas, além de desenvolver diversas habilidades dentro da companhia para manutenção e operação do projeto. Um fazendeiro na Nova Zelândia não precisa preocupar-se com estes detalhes.

Figura 3


MKP: Em sua opinião, quais são os grandes desafios que o setor tem no Brasil, se comparado por exemplo à Nova Zelândia?

Craig Bell: Na minha opinião, o maior desafio para o setor no Brasil, pensando em sistemas de produção a pasto, é a qualidade genética das vacas. Encontramos uma grande diferença de conversão de pasto em leite entre a genética da Nova Zelândia e as vacas brasileiras, mas acho que com um enfoque nessa área é possível desenvolver uma vaca com bom potencial para as condições locais.

"Encontramos uma grande diferença de conversão de pasto em leite entre a genética da Nova Zelândia e as vacas brasileiras".


Figura 4


Adicionalmente, se o Brasil deseja aumentar seu volume de exportações, a qualidade de leite precisa melhorar muito, eliminando resíduos de carrapaticidas e antibióticos da cadeia, e reduzindo a contagem de bactéria no leite cru, que é aproximadamente 1.000.000 UFC/ml hoje, para menos que 50.000 UFC/ml.

"Se o Brasil deseja aumentar seu volume de exportações, a qualidade de leite precisa melhorar muito".


Veja matéria sobre a Fazenda Leite Verde , publicada no MilkPoint.
QUER ACESSAR O CONTEÚDO? É GRATUITO!

Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.

Tenha acesso a conteúdos exclusivos gratuitamente!

Ícone para ver comentários 55
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Cristiano Barbosa de Almeida
CRISTIANO BARBOSA DE ALMEIDA

JACUÍ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/09/2013

Bom dia Craig Bell,



Parabéns pelo sucesso de projeto. Agora precisamos trazer esta tecnologia aqui pro Sul de Minas. Espero poder contribuir de alguma maneira. Seria interessante um projeto desse tipo por aqui.



Abraços e Parabéns
CRAIG BELL
CRAIG BELL

JABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/07/2010

Prezado Fernando,

Baseado nas nossas experiências com Girolando e Kiwicross, achamos que para nossa sistema o Kiwicross é bem melhor pois a conversão de pasto em leite é melhor e índices como fertilidade e persistência são melhores também. Achamos um animal 100% bos taurus é mais indicado para produção de leite, e o segredo é encontrar uma clima adequada para esses animais nesse imenso país.

Não testamos Gir puro e provavelmente não vamos testar, pois esse animal tem restrições para ordenha mecânica (tetas garrafa e necessidade de bezerro ao pé), alem que os problemas de Girolando mencionado acima.

Atenciosamente


Craig Bell
FERNANDO CAROSO
FERNANDO CAROSO

JEQUIÉ - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/06/2010

Nobre Sr. Craig Bell,

Gostaria de saber sua sincera opinião sobre a eufórica propaganda feita por grande parte da mídia brasileira em torno do Gado Gir, como "máquina" de produzir leite (vacas com produções em torno de 11.000,00 à 15.000,00 Kg/ano). Ainda, por que tal raça, já que, segundo grande parte dessa mídia, é tão produtiva, não faz parte dos quadros da Faz. Leite Verde? Seria possível os experientes neozelandeses, consagrados como administradores de grandes fazendas não aproveitarem o que grande parte da mídia brasileira vem oferecendo, incessantemente, como a última maravilha do mundo? Quais seriam as razões verdadeiras para se tentar "empurrar" o Gado Gir como forte produtor de leite, quando nenhuma parte do mundo que se preze, inclusive a Faz. Leite Verde, o utiliza para tal fim?

Grato pela atenção, desde já,

Fernando Caroso.
CRAIG BELL
CRAIG BELL

JABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/05/2010

Prezado Sr. Marius,

Os cálculos básicos de água no nosso sistema são 1) chuva de 14.500 m3 por ha por ano, 2) irrigação de 12.600 m3 por ha por ano, e 3) produção de leite de 35 m3 por ha por ano pelo sistema total e 50 m3 por ha por ano, se consideramos só vacas produzindo leite e não todas as animais no sistema.

Ou seja 252-360 litros de água de irrigação por litro de leite e 542-774 litros de água em total (chuva e irrigação) por litro de leite.

Atenciosamente


Craig Bell
Marius Cornélis Bronkhorst
MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/04/2010

Parabens Sr Craig

Na inernet eu achei a quantidade de agua para se produzir UM litro de leite no deserto da Arabia Sudita, simplesmente 11000 litros.
Isto me chamou atenção e eu fiz as minhas que chegou a 10 litros por umde leite.
Qual é a do projeto leite verde SR Craig, pois agua tambem tem um custo e um produto mais caro que o leite no mercado.
Moacy Guilherme Botelho Coelho
MOACY GUILHERME BOTELHO COELHO

PINHEIROS - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 05/04/2010

Sr. Craig, parabéns pela iniciativa e coragem de investimento nesta região, temos acompanhado de longe, desde a chegada deste empreedimento aí próximo a cocos, sabemos das dificuldades encontradas à implantação do projeto, apesar de não ter tido muita informação sobre o projeto, mas tinhamos já, uma noção do tamnaho e da importancia deste grupo nesta região.

A importancia da profissionalização no sistema leite, que até então deconhecido principalmente nesta região. E com certeza troxeram para nós, novo conceito na produção de leite, deixando de ser uma atividade extrativista nesta região, para um empreendimento nesta magnitude. Parabéns pelo trouxeram para o serrado Baiano.

Se possível quando ao dia de campo, gostaria de ter um convite.

Moacy Botelho
Roberto Hamilton Fenoci Filho
ROBERTO HAMILTON FENOCI FILHO

VARGINHA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/02/2010

Caro Sr. Craig Bell, parabéns pelo projeto, fornecemos material genético do nosso rebanho holandês HPB com média de produção em 305d 10.800 kgs em controle leiteiro oficial ACGHMG, ataulamente com 90 animais controlados, conquistamos 4 anos consectivos o título de menor índice de CCs com média de 180.000ccsml com grande destaque em sanidade o rebanho todo é de origem crioula fornecemos prenhezes, embriões ou bezerras nascidas de cruza girolanda 1/2 sangue, 3/4, 5/8 ou holandesas puras filhas de vacas de classificação superiores com lactação entre 12000 e 16000 kgs por lactação.
Richard James Walter Robertson
RICHARD JAMES WALTER ROBERTSON

RIO VERDE DE MATO GROSSO - MATO GROSSO DO SUL

EM 22/02/2010

Prezado Sr. Craig, sócios e colaboradores,
O sistema de leite a pasto neozelandês me impressiona há anos. O profissionalismo e eficiência com que os produtores conseguem manter seus custos como os mais competitivos do planeta são um "show à parte".
No entanto, temos aqui a vantagem de nosso clima tropical, o que nos permite pastagens crescendo eficazmente quase o ano todo, desde que bem manejadas.
Unir nosso clima com a tecnologia de vocês (ressaltando a assistência técnica nacional, fundamental para o sucesso do empreendimento) é uma parceria que tem tudo prá mostrar ao mundo como se produz leite de verdade.
Tive a oportunidade de conhecer o pai de uma estudante de intercâmbio da Nova Zelândia que hospedamos e conversamos muito sobre a forma como se gerencia a oferta de volumosos na NZ. Ele me mostrou um esquema de disco, dividido entre as estações do ano. Tudo é planejado, uma vez que, durante alguns meses do ano, a oferta de pasto é ZERO.
Ainda temos muito a avançar pois, em nosso país, o ensino das crianças do campo - onde se produz o alimento - ainda não é prioridade.
Felizmente existem muitas instituições - como o SENAR, SEBRAE e muitos outros, que lutam para reverter essa realidade.
Espero que ainda possamos organizar um grupo daqui do MS para fazer uma visita, pois tenho a certeza que vocês escolheram um oásis para produzir o nobre produto.
All my best regards to all of you.
Richard
Carolina Castello Branco Barros
CAROLINA CASTELLO BRANCO BARROS

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/02/2010

Caro Sr. Craig Bell, parabéns e obrigada por escolher o nosso Brasil para montar esta magnífica fazenda de produção leiteira. Nós precisamos de muito de incentivos com este. Gostaria muito de poder conhecer a Leite Verde, pois sempre tive vontade de conhecer o sistema produtivo da Nova Zelandia e ainda não pude, mas agora estou bem mais perto desta excelente tecnologia. quero aprender bastante ..... Atenciosamente, Carolina.
ROMULO MESSIAS DIOGENES LIMA
ROMULO MESSIAS DIOGENES LIMA

FORTALEZA - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/02/2010

O leite está tradicionalmente arraigado entre os produtos que sustentam o Nordeste Brasileiro. Porém sua exploração não condiz com o seu potencial de produção. espero que a exemplo da Leite Verde, os leigos produtores, governantes e técnicos se atentem a verdadeira perspectiva de crescimento de nossa região e imprima sua real importância.

sr. CB sucesso em sua empreitada e de seus colaboradores
Joabe Jobson de Oliveira Pimentel
JOABE JOBSON DE OLIVEIRA PIMENTEL

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA

EM 10/02/2010

Como muitos brasileiros desejosos de que nossos produtores encontrem um caminho melhor para produção eficiente de leite estou torcendo muito para o sucesso deste projeto

Parabéns Sr. Craig e demais empreendedores
Fabiano Barboza
FABIANO BARBOZA

ARARAS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/01/2010

Caro Sr. Craig Bell,

Confeco que fiquei impressionado em ver uma instalacao desse porte no Brasil, pois ate hoje, nao sabia que existiam fazendas como a de voces no Brasil. Em relacao a reportagem, voce disse que e possivel produzir 3 vezes mais que a Nova Zelandia produz por hectare. Tenho quase 2 anos de experiencia na producao leiteira da Nova Zelandia e tambem estou envolvido em cursos com a AgITO. Enquanto a producao media aqui na Nova Zelandia varia de 800-900kgMS/ha (grass based) ate 1800-2000kgMS/ha (high input) - atualmente estou em Southland produzindo cerca de 1000 a 1100kgMS/ha. Seria realmente possivel produzir cerca de 3000kgMS/ha a 3600kgMS/ha na Bahia com um sistema de 85% da dieta so com pasto?

Algumas curiosidades que tenho: O sistema de sua fazenda e igual ao sistema das fazendas aqui na Nova Zelandia (em relacao ao "calving" e "calf rearing")? Qual tipo de grama utilizada em sua fazenda? Qual e o numero de vacas por hectare? As bezerras de reposicao sao mantidas na mesma fazenda ou sao criadas em outro lugar?

Agradeco ao tempo disposto e mais uma vez, Parabens pela conquista de seu grupo!!!!!
Atenciosamente,
Fabiano Barboza.
Jimmy Alvarado Ruiz
JIMMY ALVARADO RUIZ

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/12/2009

Sr Craig Bell,

Siempre he sido admirador de los logros de Nueva Zelandia en el campo de la leche,sin embargo la bondad de su clima y el uso de pastos y leguminosas de clima templado, les conferia una ventaja natural sobre nuestros pastos tropicales.El establecimiento de ustedes con un proyecto de tal magnitud en Brasil los coloca en igualdad de condiciones con el resto de America Latina.

Yo soy nativo de Costa Rica pero estoy trabajando en la zona de Volcan en Chiriqui,Panama a una altura de 1400 m.s.n.m. y le agradeceria me conteste algunas inquietudes que tengo.
En su articulo aparecen 5 modulos lecheros circulares,que tamano tienen y el area de los potreros de cada uno?.Dice que tienen 11 ua/ha., cual es el peso promedio de cada u/a?.Cual es la produccion por ha en Nueva Zelandia?.Cuando habla de Kiwicross a que tipo de encaste se refiere y las razas utilizadas?.Cual es su produccion actual o proyectada por ha. en Brasil?.que tipo de pastos estan utilizando en pastoreo y/o en corte?.si usan concentrado ,cual es la relacion que tienen?.que sistema de pastoreo utilizan?

Creo que la difusion de sus experiencias en Brasil sera de mucho provecho para los productores de leche de Brasil y de toda America Latina.Les deseo los mejores exitos en su proyecto y le agradeceria mayor informacion sobre el mismo.

Atentamente,

Jimmy Alvarado Ruiz
Wilson Mendes Ruas
WILSON MENDES RUAS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 01/12/2009

Srs. Craig Bell,

Parabens, por transformar em realidade um belíssimo Projeto, que representa uma quebra de paradígma aos conceitos de produção de leite no Brasil, onde predomina a raça holandesa, em termos de potencial de produção de leite. Essa é sem dúvida, uma grande contribuição à pecuária leiteira de nosso País, no sentido de aproveitar melhor seu potencial, notadamente, porque é um projeto de impacto nacional. Em 1997 visitei umas 10 fazendas nos Estados Unidos e Canadá, oportunidade em que fiquei bastante impactado, com a informação de que em algumas fazendas, seus sucessores representavam a 4ª geração. No Brasil, o cenário é de desalento, pois temos assistido tradicionais produtores de leite, desistindo da atividade e/ou liquidando plantel. Acredito que o que tem contribuido para isso é o fato de havermos importado modelos de produção não condizentes com as nossas realidades.

É preciso que autoridades x entidades de classe x cooperativas x associações, etc., vendo projetos como esse, se unam e trabalhem no sentido de mudar a realidade do segmento no Brasil. Nesse sentido, vejo o vosso projeto abrindo a janela de oportunidades, para políticas sociais de emprego e renda, etc., com consequente fixação de grande contingente humano no campo e/ou em pequenas e médias comunidades.

Saudações
Wilson Mendes Ruas
Fazenda Emaús- Curvelo-MG
Taíse Toniazzo
TAÍSE TONIAZZO

PINHALZINHO - SANTA CATARINA - ESTUDANTE

EM 30/11/2009

Boa Tarde!

Parabéns por esse projeto, através dessas iniciativas é que respeitamos os animais e principalmente os consumidores por poderem adquirir um produto de qualidade e de alto valor nuricional.

Além dos animais serem livres de brucelose e tuberculose, em questão de antibióticos é usado nos animais? Esse tipo de produção pode ser relacionado a leite orgânico?

Att.
Taíse
Roberto Trigo Pires de Mesquita
ROBERTO TRIGO PIRES DE MESQUITA

ITUPEVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 28/11/2009

Prezado Enrico,

Parabéns pela justa honraria. Aproveito para sugerir ao amigo que inclua em sua fala também a exposição sobre a viabilidade para adaptação do projeto CATI LEITE em pequenas e médias explorações da pecuária leiteira com Jersey.

Não tenho dúvida de que é esse o caminho para potencializar a agregação de renda na grande maioria dos criatórios de Jersey espalhados por todo o país, com ênfase para os sediados em São Paulo.

Abraços

Roberto Mesquita
enrico salzano
ENRICO SALZANO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE

EM 27/11/2009

Caro Sr. Craig Bell
Leite Verde - Leitissimo

Sou presidente da Associação dos Criadores de Gado Jersey do Brasil e estarei sendo agraciado no próximo dia 07/12/09 com premio - personalidade do ano - categoria leite.

Terei alguns minutos para falar sobre leite durante o evento - Tomando conhecimento de seu extraordinário programa me interessei em utilizar o seu projeto para discorrer sobre ele na minha fala do dia 07/12/09.

Assim gostaria de lhe pedir permissão para falar sobre seu projeto bem como ser informado de alguns itens que lhe são mais importantes para que possam os mesmos ser divulgados.

Minha intenção é chamar a atenção dos produtores do Brasil e também das autoridades e tendo seu projeto como exemplos, poderemos melhorar muito a produção, com manejo adequado e menos dispendioso.

Fico no aguardo.

Saudações

Enrico Salzano

PS. GOSTARIA DE PODER CONTAR COM SUA PRESENÇA NO EVENTO

dia 07/12/09 Na ABC associação brasileira dos criadores Av. José César de Oliveira 181 - 11º - SP - as 19,00horas - confirme presença, grato.
Paulo de Tharso Bittencourt
PAULO DE THARSO BITTENCOURT

CERQUEIRA CÉSAR - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/11/2009

Sr. Craig Bell, demorou 30 anos para eu ver o "colonialismo cultural " na produção de leite ser questionado de forma pratica no nosso País.
Estive em seu país em 1994 e voltei absolutamente impressionado com a clareza de propósitos e a praticidade de todos os aspectos que envolvem a produção de leite, com pesquisas exaustivas. O livro de C.P. Meekan sobre a produção de leite a pasto é meu guia desde que me interessei pela produção de leite.
Apreciaria muito ser convidado para participar do Dia de Campo quando ocorrer.
PARABÉNS.
Leonardo Beraldo
LEONARDO BERALDO

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 12/11/2009

Parabens MilkPoint pela belíssima matéria.

E Parabens Sr Craig Bell e Simon Wallace pelo projeto que tenho certeza do sucesso que ja é.
Essa iniciativa ira contribuir muito para os produtores, e acrescentar cada vez mais para a cadeia do leite.

Parabens.


Leo Beraldo
Embral Leilões
Heleno Cardoso
HELENO CARDOSO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/11/2009

Caro Sr Craig,
Parabéns pelo empreendimento, é um projeto ousado, arrojado e merece muita atenção po parte dos brasileiros, voces estão quebrando vários paradigmas.
Um abraço e boa sorte.

Qual a sua dúvida hoje?