Não faltarão recursos para desembolsos de crédito rural, diz Banco do Brasil

O primeiro semestre da safra 2018/19 começou aquecido em termos de desembolsos de crédito rural, inclusive para operações de investimentos, e não faltarão recursos nos primeiros meses do próximo governo, reforçou ontem Tarcísio Hübner, vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, durante o Summit Agronegócio Brasil 2018, evento organizado pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

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O primeiro semestre da safra 2018/19 começou aquecido em termos de desembolsos de crédito rural, inclusive para operações de investimentos, e não faltarão recursos nos primeiros meses do próximo governo, reforçou ontem Tarcísio Hübner, vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, durante o Summit Agronegócio Brasil 2018, evento organizado pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

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Como já informou o Valor, as liberações por todas as instituições financeiras somaram R$ 64 bilhões nos primeiros quatro meses da atual temporada (julho a outubro), 26% mais que em igual intervalo do ciclo passado. Segundo Hübner, o cenário positivo para produção e preços - sobretudo da soja - tem impulsionado as contratações de crédito.

Conforme o executivo, apesar da tendência de queda das margens na produção de soja em 2018/19, as perspectivas para a safra de grãos são positivas. "Tivemos ampliação de área de soja e um plantio antecipado, o que traz uma expectativa de uma boa segunda safra de milho".

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Ele destacou, ainda, que pela primeira vez desde 2014 os recursos direcionados ao Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) já acabaram. E disse que, no ritmo atual de contratações, os recursos do Moderfrota (linha que financia a aquisição de máquinas agrícolas) deverão terminar antes do fim da temporada.

Apesar da forte demanda por crédito rural, Hubner afirmou que não faltarão recursos para o agronegócio no primeiro semestre de 2019, início do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. E lembrou que a tendência para o médio e longo prazos é que a participação do governo federal como fonte de crédito rural com juros subsidiados diminua.

"Não faltará crédito, mas as fontes estão mudando. Teremos um governo mais restritivo em consequência de ajuste fiscal". Segundo ele, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são uma das "alternativas bem interessantes" à disposição.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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