MyPoint: Roberto Rodrigues aponta pontos chave

Marcello de Moura Campos Filho, produtor de leite do Estado de São Paulo, enviou uma carta através do MilkPoint para o ex-ministro da Agricultura e Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, Roberto Rodrigues, em artigo publicado no Giro Lácteo dia 03/12/2010. Na carta, Campos Filho perguntou ao ex-ministro o que ele achava que precisava ser feito para dar competitividade para o setor leiteiro nacional. Veja aqui, parte da resposta do ex-ministro.

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Marcello de Moura Campos Filho, produtor de leite do Estado de São Paulo, enviou uma carta através do MilkPoint para o ex-ministro da Agricultura e Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, Roberto Rodrigues, em artigo publicado no Giro Lácteo dia 03/12/2010. Rodrigues manifestou sua opinião que apesar da falta de acordos comerciais que permitam o Brasil exportar produtos com maior valor agregado e da barreira logística, o agronegócio brasileiro cresce, e responde hoje por 27% do PIB, 37% dos empregos diretos e indiretos no País e de grande parte das exportações brasileiras.

Na carta, Campos Filho perguntou ao ex-ministro o que ele achava que precisava ser feito para dar competitividade para o setor leiteiro nacional.

A seguir parte da resposta:

" Sua pergunta é bem complicada e demandaria uma análise muito ampla do setor.

De uma maneira geral, insisto que o leite tem 4 problemas básicos:

- melhorar a produtividade, o que implica incorporação de tecnologia.
- aumentar a escala, dada que a renda por unidade produzida é muito pequena.
- agregar valor, o que representa a necessidade de cooperativas fortes, poderosas e com espírito cooperativista.
- a célebre questão da sanidade.

Claro que existem outros pontos, e você conhece isso muito melhor do que eu, mas penso que se houvesse uma estratégia público/privada nestes 4 temas, o setor teria mais rentabilidade e competitividade
".

Veja aqui o artigo na íntegra que Marcello de Moura Campos Filho escreveu em seu MyPoint sobre o tema.
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Franco Ottavio Vironda Gambin
FRANCO OTTAVIO VIRONDA GAMBIN

JAMBEIRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/01/2011

Nosso amigo Ricardo Poubel tem razão ,mas a resposta é a mesma que leva O Estadão neste domingo(16/01) a publicar matéria de uma pagina perguntando porque um bife de fileT mignom custa mais no Brasil que no mundo afora nos restaurantes .
Creio que se chama ganancia, pouco tempo faz quando se pedia um saquinho para por o leite nas padarias voce não o ganhava mas recebia uma cara feia e uma frase "se fura 1 saco na minha geladeira meu lucro já se foi".!!!! hoje as padarias são uma beleza , ha broas vendidas a R$ 25 por quilo , agua a
R$ 3,00 por garafa , ha padarias em São Jose dos Campos que vendem o Pãozinho a R$ 7,50 por quilo, e nos produtores nos acontentamos de contar os centavos, pois se computamos o valor da terra nos custos é melhor ir para a periferia e pedir bolsa Familia etc etc. A culpa dessa situação é só nossa ,não nos unimos para nada, quando as pequenas cooperativas querem se fundir a maior precupação e´: Quem a presidira? quem vai ficar sem seu cargo? Tratar com o animal vaca é mais facil que tratar com o animal " homem´ .
Nei Antonio Kukla
NEI ANTONIO KUKLA

UNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/01/2011

O Roberto Rodrigues sempre corretamente prima pela cooperativa forte e com espírito cooperativista. Acho este um fator importante para o fortalecimento não somente do setor lácteo, mas de outras cadeias produtivas também.
Produtores ao entrono de uma cooperativa verdadeira, ou seja, com este espírito cooperativista, resolve parte dos gargalos do setor, como a necessidade de incorporação de tecnologia por parte do produtores, aumento da escala de produção por unidade.
Sebastião poubel
SEBASTIÃO POUBEL

NATIVIDADE - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/01/2011

Bom dia.

O que o senhor Roberto Rodrigues tem que compreender e passar corretamente para os interessados, é que respondemos por 37% dos empregos e 27% do PIB, certo? agora vem : a que custo ? Qual o grau de sofrimento para produzir, pagar as obrigações trabalhistas,e ainda sobreviver com os lucros do setor? O que fazer com a grande diferença entre o preço pago ao produtor e o final nas padarias , mercados e supermercados?
Estas são algumas das respostas que procuro para os meus clientes e para mim , que tambem sou produtor. O sr.Roberto, ou algum outro entendido poderria respondê-las?

Poubel.
Qual a sua dúvida hoje?