Multinacionais já negociam novos preços no varejo

É pouco provável que o Brasil consiga passar ileso às mudanças na política de preços que começam a ser definidas pelos grupos multinacionais de bens de consumo. Em dezembro e janeiro, as subsidiárias de alguns desses grupos sondaram três das maiores redes varejistas do país para tratar de reajustes nas tabelas.

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É pouco provável que o Brasil consiga passar ileso às mudanças na política de preços que começam a ser definidas pelos grupos multinacionais de bens de consumo. Em dezembro e janeiro, as subsidiárias de alguns desses grupos sondaram três das maiores redes varejistas do país para tratar de reajustes nas tabelas.

As companhias precisam recuperar a rentabilidade perdida em 2010, basicamente em mercados maduros e em crise, e analistas estrangeiros questionavam, na semana passada, se esse movimento de alta poderia começar nas economias emergentes.

Nestlé, Danone e Unilever estão nesse grupo de companhias que estudam aumentos. Procuradas, elas não se manifestaram. "Eles vêm com 50 mil argumentos dentro da manga. Já falamos que não dá e decidimos que não iremos apresentar um prazo para voltar a colocar o assunto na agenda", diz o diretor comercial de uma rede varejista.

As fabricantes também estão buscando saídas alternativas aos reajustes - no exterior e no Brasil. É que já está mais claro para as empresas que não será muito fácil falar em reajustes. A razão é a invasão de novas marcas e produtos nos mercados emergentes, onde foi intensificada a competição entre as empresas de consumo nos últimos anos. A concentração do varejo local também atrapalha. "O mercado brasileiro continua a crescer muito, mas ele permanece altamente competitivo", admite a Unilever em relatório aos investidores na semana passada.

As alternativas aos reajustes se concentram em três áreas principais: acelerar o processo de lançamento de itens de maior valor agregado (e margens maiores), interrupção de guerras de preços travadas com marcas concorrentes e a saída de mercados pouco rentáveis.

A matéria é de Adriana Mattos, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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Marcos Salazar de Paula
MARCOS SALAZAR DE PAULA

LIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/02/2011

Enquanto isto os produtores de leite e suas "lideranças" pastam com as vacas e aguardam que algum tubarão destes venha lhes acudir.
É uma autêntica escravidão.
Bem que a Kátia Abreu poderia ser nossa princesa Isabel. Mas sem uma reciclagem da turma do leite nas Federações, principalmente a mineira, vai ser difícil.
Qual a sua dúvida hoje?