MT: Técnicos e produtores de leite se reúnem em Mato Grosso

Cerca de 100 produtores de leite e técnicos agropecuários que participam do projeto Balde Cheio, coordenado pelo Sebrae em Mato Grosso, se reuniram nesta quarta-feira (7), em Cuiabá, para avaliar os resultados do projeto e debater alternativas que garantam a viabilidade econômica e sustentável da pecuária leiteira no estado.

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Cerca de 100 produtores de leite e técnicos agropecuários que participam do projeto Balde Cheio, coordenado pelo Sebrae em Mato Grosso, se reuniram nesta quarta-feira (7), em Cuiabá, para avaliar os resultados do projeto e debater alternativas que garantam a viabilidade econômica e sustentável da pecuária leiteira no estado.

"Estávamos em busca de algo que desse resposta tanto em produção quanto em produtividade. Optamos pelo Balde Cheio por ser uma tecnologia eficaz que leva orientação diretamente na propriedade, mas deixa a decisão na mão do produtor", analisou a diretora do Sebrae no Mato Grosso, Eneida Maria de Oliveira.

O Engenheiro Agrônomo Maurício Palma Nogueira, da Bigma Consultoria, foi um dos palestrantes no primeiro Encontro de Técnicos e Produtores de Leite do Projeto Balde Cheio de Mato Grosso. Ele afirma que leite é um bom negócio, mas a rotina severa dos produtores precisa ser compensada com planejamento. O produto é altamente perecível, pode estragar no prazo de quatro horas, e está sujeito a imprevistos, como falta de energia e problemas com o transporte. "O maior perigo para o produtor é a entressafra, época dos preços altos, quando ele se anima e acaba fazendo investimentos sem planejamento, tendo que pagar depois, justamente no período da safra, em que o preços estão mais baixos", alerta o engenheiro.

Coordenador do projeto Balde Cheio em Mato Grosso, o técnico do Sebrae Aureliano da Cunha Pinheiro explica que há no estado um cenário de oportunidades que levou o Sebrae a pesquisar a melhor tecnologia voltada à cadeia leiteira, com foco na viabilidade do negócio. Ele informa que devem existir de 120 a 150 indústrias instaladas em Mato Grosso- laticínios e cooperativas - que trabalham com 39% da capacidade ociosa. Na entressafra, quando a produção de leite diminui consideravelmente, a ociosidade pode chegar a 50% da capacidade.

Segundo Aureliano, 70% do leite produzido em Mato Grosso tem como destino a região Sudeste do país e os 30% mantidos no estado viram queijo muzzarela, que agrega pouco valor ao leite. O técnico do Sebrae destaca ainda o cenário político favorável - o governo estadual estipulou que, até 2014, a produção de leite chegue a cinco milhões de litros por dia, mais que o dobro do que é produzido atualmente, cerca de 1,8 milhão.

A matéria é de Lana Motta e Rodrigo Lorenzon da Agência SEBRAE de Notícias, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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