Segundo o secretário Luis Rangel, será uma grande viagem para negociar com os importadores tradicionais e para conquistar novos clientes. "Vamos fazer três grandes escalas. A primeira delas será no Vietnã (país do sudeste asiático) para tratativas no Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento (MARD) para discutir o comércio de carnes, miúdos e farinhas, buscando a ampliação do número de plantas frigoríficas exportadoras. Os encontros serão realizados no dia 19".
“Na sequência, o destino será Hong Kong, onde serão realizadas rodadas de negócios com o Centre for Food Safety (CFS) do governo e com empresários, que serão as mais importantes desta missão, pois aquele país é o maior mercado consumidor de todas os tipos de carnes (bovina, suína e de frango)", informou o secretário. De 20 a 22 de setembro serão feitas apresentações para as autoridades sanitárias e empresários sobre a rastreabilidade e certificação dos produtos do Brasil, e será mostrado o potencial brasileiro de fornecimento de proteína animal. Segundo Rangel, o Brasil está negociando novo protocolo sanitário com Hong Kong. Nos dias 24 e 25 a escala será em Xangai, onde o setor produtivo fará apresentações do potencial do segmento cárneo.
Em seguida, já em Pequim, na China, entre 26 e 29, será realizada uma reunião com a área de inspeção e quarentena animal envolvendo a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Cooperação (Cosban). O objetivo das reuniões é criar uma agenda positiva para 2019 e superar questionamentos levantados pelos chineses com relação à febre aftosa e ao Mal da Vaca Louca (BSE). No caso da aftosa, o Brasil vai reafirmar a condição de país livre da doença com vacinação, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio deste ano. Para o Mal da Vaca Louca, será informado que a condição brasileira é de risco desprezível para a doença, pois não existem casos no país. “Outra agenda importante com os chineses é a tentativa de sair de lá com uma data fechada da próxima missão da China ao Brasil, para a habilitação de novos estabelecimentos de carnes bovinas e de aves. O roteiro já está pré-definido pelo Mapa", completou.
Outra negociação importante na área vegetal é a apresentação dos últimos acertos para abertura do mercado chinês para o melão brasileiro. “Existe uma expectativa grande dos chineses começarem a comprar o melão do Brasil, do qual é considerado o melhor do mundo, pois a negociação fitossanitária está acontecendo há bastante tempo e a expectativa é que a gente alinhe os últimos detalhes”, explicou Rangel.
A última escala será em Riadi, na Arábia Saudita, onde a equipe fará uma visita diplomática, a fim de mostrar aos sauditas o cuidado com as exportações destinadas aquele mercado que é o mais importante para a carne de aves do Brasil.
As informações são do Mapa.