Minas Leite mostra potencial em municípios produtores de café no Sul de Minas

O Programa Estadual da Cadeia Produtiva do Leite (Minas Leite), criado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), atende atualmente a 880 fazendas da agricultura familiar no Estado. "Até o final do ano este número deve subir para mil, contando inclusive com a expansão do programa na Região Sul, onde 70 fazendas já participam", informa o coordenador do Minas Leite pela Secretaria, Rodrigo Puccini Venturin.

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O Programa Estadual da Cadeia Produtiva do Leite (Minas Leite), criado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), atende atualmente a 880 fazendas da agricultura familiar no Estado. "Até o final do ano este número deve subir para mil, contando inclusive com a expansão do programa na Região Sul, onde 70 fazendas já participam", informa o coordenador do Minas Leite pela Secretaria, Rodrigo Puccini Venturin.

De acordo com o coordenador, o Minas Leite deverá contar com a adesão de mais 30 propriedades da região até dezembro. A previsão, segundo o Rodrigo Venturin, "é animadora, porque a adesão dos agricultores familiares ao Minas Leite no Sul de Minas, região historicamente vinculada ao café, mostra que não existem limites para a difusão das boas práticas na atividade leiteira, atualmente espalhada por todo o Estado".

Venturin acrescenta que a atuação dos extensionistas da Emater-MG, vinculada à Secretaria, tem garantido excelentes resultados ao Minas Leite. "Os técnicos orientam os produtores para a adoção de práticas de baixo custo para o aumento da produção e a melhoria da produtividade de acordo com as normas de preservação ambiental. A busca da sustentabilidade tem grande importância na atividade leiteira, assim como nos demais segmentos da produção agropecuária", enfatiza.

Segundo Martins, por meio do Minas Leite os produtores estão aderindo também ao sistema de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) , que permite o rodízio dos cultivos e a produção sustentável. "Outra prática consiste no preparo do complemento da ração dos animais com produtos de baixo custo, encontrados na propriedade. E no caso de produtos que devem ser buscados fora da fazenda os técnicos ajudam na orientação das compras", acrescenta Martins.

No município de Boa Esperança, a extensionista Tatiane Abraão tem orientado diversos produtores municipais que apostam na possibilidade de aumento da renda adotando as práticas do Minas Leite. "Eles são atraídos sobretudo pela possibilidade de utilização de tecnologias de baixo custo que aumentam a produção e melhoram a produtividade. Além disso, a atividade está mais organizada", ressalta a técnica.

O produtor Carlos Alberto Lima diz que desde a adesão ao programa, em 2009, sua propriedade (Fazenda Mata do Paiol) registrou um aumento da produção diária por vaca de 9 para 14 litros de leite. "A principal intervenção, que resultou nesse crescimento de 55,5% da produção, foi a melhoria das pastagens", ele explica.

Na propriedade são produzidos a cana e o milho por meio de cultivos integrados. "A primeira colheita de milho dentro do sistema de integração alcançou uma produtividade excelente", informa o agricultor.

Lima ainda informa que a partir de outubro a fazenda contará com 15 piquetes construídos sobre 6 hectares de pastagem. "Por isso estamos apostando na contínua expansão da produção da produção leiteira na propriedade", finaliza.

Os agricultores familiares interessados em aderir ao Minas Leite devem fazer sua inscrição em uma das unidades da Emater-MG.

A matéria é de Ivani Cunha, da Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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