O programa Minas Leite, criado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, dá assistência atualmente a 400 propriedades, e deve alcançar 500 no próximo ano e dobrar esse número até 2011. A informação é do coordenador do programa pela Secretaria, Rodrigo Pucini Venturin. Segundo ele, o Minas Leite estimula a adoção de ações que favoreçam a produtividade dos animais. "O caminho certo é tornar as propriedades cada vez mais produtivas por meio de tecnologias de baixo custo", observa.
Para Venturin, "a meta do programa é a melhoria da qualidade de vida dos produtores mediante o aprimoramento da gestão dos seus sistemas de produção na pecuária bovina". No início do programa, há dois anos, 54 propriedades da região Central de Minas passaram a receber o acompanhamento sistemático dos técnicos da Emater-MG. Agora o Minas Leite também abrange propriedades do Norte de Minas, Sudoeste, Alto Paranaíba, Vale do Rio Doce e Zona da Mata.
O trabalho vem possibilitando aumentos dos índices de produtividade nas fazendas assistidas, com registros superiores a oito litros de leite por animal/dia. O Minas Leite também trouxe melhorias na eficiência da mão-de-obra utilizada nas propriedades leiteiras. Foi registrada, neste ano, uma média de 103 litros de leite retirados por trabalhador diariamente. Em 2008, a média foi de 100 litros e no ano anterior de 90 litros por trabalhador.
Outro aspecto destacado por Venturin é que, no início da atuação do Minas Leite, cada lote de 23 vacas gerava por ano cerca de 7 bezerros e, atualmente, a relação é de 23 para 14. Com o aprimoramento da qualidade dos animais, houve a redução do intervalo entre os partos nas propriedades com assistência do programa.
A renda dos produtores que aderiram ao programa teve um aumento médio, em dois anos, superior a R$ 11,4 mil, em consequência da venda do produto e comercialização de bezerros. Cada uma das propriedades mineiras acompanhadas pelo programa tinha inicialmente uma renda anual de quase R$ 30 mil, sendo a cifra de R$ 26 mil por conta da retirada de leite e o restante garantido pela venda de animais novos. "Portanto, a receita média subiu para R$ 41,4 mil depois que as propriedades adotaram novas práticas de manejo e cuidados com a alimentação sob a orientação dos extensionistas, diminuindo o volume de concentrado", enfatiza o coordenador. Ele acrescenta que o custo médio do alimento para vacas em lactação, em cada propriedade, caiu cerca de 46%. Era de aproximadamente R$ 8,8 mil por ano e atualmente é inferior a R$ 4,8 mil.
Os produtores interessados em receber assistência do programa Minas Leite devem procurar as unidades da Emater-MG, devendo comprovar a sua condição de agricultores familiares.
As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
Minas Leite deve assistir mil propriedades em 2011
O programa Minas Leite, criado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, dá assistência atualmente a 400 propriedades, e deve alcançar 500 no próximo ano e dobrar esse número até 2011. A informação é do coordenador do programa pela Secretaria, Rodrigo Pucini Venturin. Segundo ele, o Minas Leite estimula a adoção de ações que favoreçam a produtividade dos animais.
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