MilkPoint questiona: O que você está fazendo para reduzir seu custo de produção?

Acredito que um bom planejamento, e a utilização de pastagens adubadas e irrigadas com bom manejo, apesar de não ser uma solução a muito curto prazo, será a saída para nos produtores.

Os produtores de leite, tem que abaterem no mínimo 20% de suas vacas, além do descarte normal, e além disso, fornecer as bezerras o leite de uma teta, ao invés de comprar leite artificial. Com isto, vamos diminuir a produção, dar uma capitalizada e melhorar a cria das femea, e também diminuirmos a oferta de leite às industrias e consequentemente melhorarmos o preço!!! Fácil né?? Sei não!!! a industria tem mais poder!!! Os produtores são muito desorganizados!! Tem amor nas mimosas!!

Caro colegas,



Assim como o Luiz Linardi, tenho recomendado o Optigen.



Na minha região o custo da proteína do optigen está aproximadamente 40% mais barata que a proteína do farelo de soja.



Dependendo do rebanho e do sistema de alimentação temos conseguido reduzir entre 8 e 10% o custo do concentrado, sem afetar em nada a produção (dentro dos limites de PDR da dieta).



E quanto mais subir o soja, mais viável fica seu uso.

EU ESTOU INDICANDO PARA OS MEUS PRODUTORES A SUBISTITUIÇÃO DE PARTE DO FARELO DE SOJA POR OPTIGEN DA ALLTECH.

ESTOU TENDO BONS RESULTADOS COM ESSE PRODUTO

EM ALGUNS CASOS ESTOU UTILIZANDO EM ATÉ METADE DA DIETA DE SOJA POR OPTIGEN E COM ISSO MANTENDO A MESMA PRODUÇÃO

A ECONOMIA E MUITO GRANDE POIS 1KG DE OPTGEM SUBSTITUI CERCA DE 8KG DE SOJA, O PREÇO MEDIO DA SOJA ESTA  R$1,70 AQUI NA MINHA REGIÃO E O KG DO OPTGEM EM MEDIA CUSTA R$ 4,60

SENDO 8KG DE SOJA CUSTA R$13,6  E O KILO DE OPTIGEN CUSTA R$4,60

ISTO DA UMA ECONOMIA DE MAIS OU MENOS 60%

EM RELAÇÃO AO FARELO DE AMENDOIM

ME PREOCUPO TAMBEM EM RELAÇÃO AS MICOTOXINAS NO CASO DO AMENDOIN A A AFLATOXINA. SE VOCES ESTÃO USANDO NÃO DEVES DISPENSAR O USO DE UM ADSORVENTE DE MICOTOXINAS

OS EFEITOS DAS MICOTOXINAS VEM COM O TEMPO E NÃO SÃO TAO IMEDIATOS

para tentar minimizar essa crise,estou  oferecendo apenas um lanche ao rebanho na parte da manha logo apos a ordenha ,e depois da  ordenha da tarde o rebanho vai para pastagens secas (palhadas) de brachiarias com uso de proteinados. Alem disso estou rezando todos os dias para 2 santos, SAO PEDRO ...para trazer chuvas para aliviar um pouco os produtores de leite, e para a crise do leite rezo para SANTA RITA ...a santa das causas impossiveis... fiquem com DEUS produtores......amem.....

Substituímos totalmente o milho e a soja,diminuímos o Bst,vacas com pouco leite (menos de 15 kg /dia) e vazia vendemos para corte.Vendemos alguns animais para produção.Dispensamos 1 funcionário.Reduzimos o ritmo dos investimentos.Estamos mais duro nas negociações dos outros insumos(semên,iodo,mineral,medicamentos etc...).Apesar de todos os cortes a produção e a reprodução estão indo bem,são 480 vacas com 29 kg de média.

Ola amigos:


Acredito que existem custos que nao podem ser reduzidos . nao adianta sacrificar a produçao pensando em reduzir custos , acho que o mais importante e manter tudo sobre controle, e analisar financeiramente e racionalmente cada parte da atividade e melhorar a eficiencia do rebanho. As vezes o dinheiro se perde onde nos nem esperamos.

ola.. Pessoal muito interessante todos os comentários, mas acho que se queremos ser realmente produtores devemos seguir uma risca, pois tudo é passageiro, outro detalhe importante está,  na qualidade da ração, se começarmos a usar qualquer matéria prima para substituir o farelo de soja e o milho, podemos a curto prazo diminuir os custos , mas também vamos diminuir produção , aumentar intervalos de partos, diminuir taxa de prenhes , e ai a longo prazo o prejuízo vai ser muito maior, tive um exemplo que pra mim tirou todas as duvidas, passei a usar substitutos de milho e farelo de soja, tive uma perda de produção acentuada e que passou despercebida, apenas fui perceber quando voltei a usar uma formulação tradicional com milho e farelo de soja e ai sim tive um aumento de 7 litros vaca dia em apenas 3 dias, ai fica a questão que redução de custo foi esta em: 14 animais  são 98 lts dia,  daria pra ter pago quase um mês de ração . alternativas que temos acho que só com plantas leguminosas  associadas com gramíneas, é a melhor forma de diminuir custos de produção EX: trevo, ervilha, que são as mais conhecidas, porque  se nos sacrificarmos nossos animais hoje com concentrados de baixa qualidade, quando os ventos voltarem a nosso favor vamos estar recuperando nossos animais ao invés de ganharmos dinheiro, em épocas como estas devemos nos manter e ficar atentos e prontos para quando o mercado recuperar ai sim compensarmos o que deixamos de ganhar .

Junior césar

Gottems

MRGLACTEOS

Se prêço de leite é mercado , então não tem jeito, nunca se importou derivados de leite como agora. Como esses países exportadores têm uma política voltada para o mercado externo, fica difícil nós competirmos com eles, ainda mais agora com a falta de soja e milho em nosso país devido à problemas nos EUA e Rússia . Acho que todos nós estamos no mesmo barco , alguns  com mais problemas outros menos e o prêço do leite caindo para o produtor. Gozado que quem paga a conta é  o  produtor, pois nos mercados não se vê produtos lácteos em baixa . Esta é a política de nossos governantes responsáveis pela área.

DO PÓ VEIO AO PÓ VOLTARA, ENTÃO É ADUBAR, IRRIGAR ONDE DÁ, PLANTIOS DE GRAMINEAS DE INVERNO, VACA BARATA, PRODUÇÃO DE 8 A 10 LITROS, ACABAR COM RECRIA, OU MELHOR, ENTREGAR PARA OS ESPECIALIZADOS, E LOTAR A FAZENDA COM VACA EM PRODUÇÃO... DO PÓ VEIO AO PÓ VOLTARA... PELO MENOS UM PÓ FERTIL E MOLHADO

UNIÃO E SEM INVENTAR MODA... E DEUS AJUDA QUEM CEDO MADRUGA...NESTE CASO QUEM SE ORGANIZA, PLANEJA E SEGUE UM ORÇAMENTO, E OBSERVE O DITADO QUEM CEDO MADRUGA, ENTÃO TEMOS QUE "DORMIR" UM POUCO PARA ESFRIAR A CABEÇA E VER O QUE ESTA CRISE NOS TRAZ DE APRENDIZADO...

INTÉ

MEUS VALENTES AMIGOS...

Na mesma linha do Sr  Guilherme consegui comprar amendoin a 45 reais a saca 60 kg , porem está acabando e ai não tem jeito , pois o preço disparou acompanhando a tendência altista.Nos preços atuais não tem como fazer nenhuma mágica , é esperar que o mercado oferta e procura fale mais alto. Caso as chuvas cheguem logo o pasto irá ajudar bastante.

esta alta dos insumos  é ruim, mas nos faz correr atras de alternativas, colocando o cerebro p/ funcionar. Devemos sempre estar tentando diminuir os custos, preenchendo uma planilha de custos, p/ ver onde  se pode cortar alguma  coisa.. Quanto de vcs tem  seus custos numa planilha?

Eu estou trocando parte da proteina de soja por pelets de alfafa vindo da argentina, tanto para as vacas de leite como as bezeras de 1 mes ate 6 meses  e nao esquecendo da suplementacao  mineral no cocho  ja que todo mundo esta reduzindo a quantidade de racao consequentemente a quantidade de minerais

Não há solução para se reduzir os custos sem impactos negativos na produção, a não ser a redução dos custos fixos, o que é pouco falando-se em pecuária leiteira. A única solução cabível é o governo fixar um preço mínimo para o leite a nível de produtor. O produtor de leite não pode ser penalizado. Se o governo brasileiro pode ajudar os bancos, e as indústrias, porque não poderá fazer o mesmo aos produtores de leite?

Consegui adquirir ração por um bom preço a algum tempo atras custando pelo menos R$0,20 por kg mais barato que o custo de hoje, pelo menos até o final do ano não me preocupo com ração. Mas mesmo assim outros custos subiram e o preço por litro de leite baixou e até agora não voltou aos patamares que se encontrava.

Nós produtores teremos que firmar o pulso para superar mais essa crise no setor , e quando começar a faltar leite no mercado vai ser a vez de nós voltarmos a ganhar dinheiro com o nosso ouro branco, que se encontra meio enferrujado neste momento.

Eu tentei até reduzir alguns centavos do concentrado com algumas substituições parciais da soja (far. Algodão e Caroço Algodão), mas isso pra pequeno produtor resolve pouco. A saída que encontrei foi diminuir a "alavancagem" no concentrado, chegando a um nível próximo a 1 kg de concentrado para 5kg de leite, na média geral. Com a base da alimentação sendo cana+uréia e as vaquinhas "cooperando" eu espero "sobreviver" até 2013 e torcer para a previsão do Guilherme se confirmar! Boa sorte a todos.

A coisa ta feia, o jeito aqui em Pilar do Sul foi substituir as vacas por búfalas, que são mais resistentes, somente com pasto, silo de milho e cana-de-açúcar vão bem, apesar da pouca produção de leite, sei leite é vendido pelo dobro do preço.

VAI UMA IDEIA , PARA OS LOTES DE MENOS LEITE(2,3) FORMULAR UM SAL PROTEINADO  DE QUALIDADE COM UM CONSUMO DE PELOS AO MENOS UM 0,5 A 1 KILO , E COLOCAR CANA A VONTADE , MANTER A CONDIÇÃO CORPORAL DO  GADO , CERTAMENTE ESSE LOTE JA VAI ESTAR PRENHE .

E PRIORIZAR A RAÇÃO NO LOTE 1 , DE MAIS LEITE

ESPERAR O QUE VAI ACONTECER

Concordo em gênero, número e grau com o amigo Eduardo Amorim.


Como todos sabemos, a reposição e remanejo de matéria prima da ração oferecida às vacas precisa ser sempre analisado com o máximo cuidado, para não "cobrirmos a frente e destampar atrás".


Pela pouca experiência de ramo que tenho já entendi a dificuldade de substituição na alimentação dos ruminantes, e não vejo saída que não acarrete em ônus futuro, seja por sanidade ou propriamente na produção.


Infelizmente esse é um fator solúvel unicamente através de políticas que beneficiem o produtor de leite ou limitem a exportação, o que poderia ser visto de forma ruim por produtores de grãos.


A verdade é que ninguém socorre cachorro atropelado, o governo não dará trela enquanto nossas "lideranças" não entrarem em ação.


Seguraremos o cinto como pudermos, e esperemos que o O2 dê até a próxima safra.

Amigos produtores, temos algumas fontes proteicas de origem vegetal que poderiam substituir o farelo de soja, tal como caroço ou torta de algodão, e algumas fontes de energia que poderiam substituir o milho em alguma porcentagem, tal como sorgo grão e ou milheto. Agora nenhum substituto, pode/deve ser utilizado em 100% na substituição, Farelo de soja e milho são os componentes mais nobres que podem compor uma ração, existem alternativas, várias, dependendo de cada região onde se encontram os produtores.


Mas vale lembrar que estamos discutindo custos de milho e soja, que são os custos que mais subiram e impactam diretamente na produção, mas existem outros custos que impactam na produção e que ainda não foram falados. Para quem produz a pasto, que é o meu caso, o custo de implantação de pastagem subiu quase 30% (adubo, semente e diesel). O que posso fazer para reduzir esse custo?


PRODUZIR MAIS! Infelizmente não podemos contar com governo, ou desgoverno, então só resta a nós produtores produzir mais com o mesmo, melhorando, intensificando, ajustando, fechando os buracos. Consegui esse ano no inverno aumentar minha podução, reduzindo os tamanhos dos piquetes, ajustando o plantio da aveia, para não passar do ponto, planejando melhor o uso do azevem no tarde, para evitar o "buraco" de outubro. São medidas que me ajudaram a enfrentar a alta abusiva dos insumos.


Essa turbulencia vai passar, acredito firmemente, pois a demanda por lacteos não vai parar, e ouso dizer nem diminuir muito ( com o tanto de gente nascendo ), O que devemos fazer é segurar firme no manche da fazenda, entrar dentro do negócio mesmo, e racionalizar todos os recursos disponiveis a nosso alcance.


Esqueçam o Governo/desgoverno, porque dali sempre veio, vem e virá paulada no produtor.


Abraços e vamos firmes que depois da tempestade vem a bonança"! : .