MilkPoint Comenta: a proposta de adiamento dos novos valores da IN51 faz sentido?
No segundo vídeo da série MilkPoint Comenta, Marcelo Carvalho e Bia Ortolani, do MilkPoint, conversam sobre a proposta de adiamento da IN51. Assista e participe com a sua opinião!
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No segundo vídeo da série, Marcelo Carvalho, diretor executivo da AgriPoint Consultoria, e Bia Ortolani, coordenadora de conteúdo do MilkPoint, conversam sobre a proposta feita pela Embrapa para o adiamento nos novos parâmetros da Instrução Normativa 51 (IN51) para 2016.
Os novos parâmetros para qualidade do leite estabelecidos pela IN51 deveriam ter entrado em vigor este ano, tendo sido prorrogados para janeiro de 2012. Às vésperas da vigência dos novos valores, a Embrapa enviou uma proposta para a Câmara Setorial do Leite e Derivados sugerindo novo adiamento para 2016, atrelado a um projeto de viabilização destes novos níveis. Leia aqui a matéria e os comentários deixados pelos nossos leitores: Embrapa propõe adiamento nos novos parâmetros da IN 51 para 2016.
A proposta da Embrapa faz sentido? Deveríamos ter metas intermediárias de padrão de qualidade? O produtor que já investiu na melhoria de qualidade estaria sendo penalizado com o adiamento da IN51? O mercado tem essa exigência de qualidade? E como as empresas podem contribuir para a evolução da qualidade na cadeia do leite? Assista e participe com a sua opinião!
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NOVA VENÉCIA - ESPÍRITO SANTO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 27/12/2011
Antes de se implantar a questão do pagamento por qualidade, deve-se atentar para alguns fatores, que me parecem óbvios, mas que não são observados por muitos laticínios:
Primeiro: Capacitação dos funcionários que trabalham com a coleta do leite nas propriedades. Não adianta o produtor ter higiene e manejo sanitário adequados se a coleta e o armazenamento da amostra do leite que será enviado para análise é feita de qualquer maneira. O produtor acaba sendo penalizado pela coleta mal feita;
Segundo: É necessário um trabalho em conjunto para isso tudo funcionar. Não só do produtor, do técnico e do laticínio, mas também do poder público em geral. As estradas de acesso às propriedades muitas vezes ficam intransitáveis nos períodos chuvosos, e o leite fica dois, três e até quatro dias na propriedade. Aí volta o armazenamento do leite em latões, sem a devida higiene. Como ter qualidade assim? Milagres não acontecem, meus caros.
Sem tais medidas, o preço pago pela qualidade do leite serve só para inglês ver.
O número de pequenos produtores de leite vai continuar em declínio e os laticínios vão continuar operando muito abaixo da capacidade, ociosos.
Enquanto o Brasil continuar sendo o país do "jeitinho" continuaremos atrasados. Poderão ser criadas quantas IN51 quiser. Nenhuma funcionará. A coisa vai continuar sendo empurrada com a barriga.
SANTA LÚCIA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 20/12/2011
São várias as situações pelo país.Mas a realidades de cidades foras dos grandes centros e totalmente outra pois falta estradas.Nossa região se chove o freteiro nem consegue chegar no produtor. Quando chega atola e se atola não há tratores disponiveis para esse trabalho.E como vamos ter leite de qualidade se tem realmente essa diferença de leite para queijo e leite para envase?Por que não diferenciar isso? E outra muito do leite ruim poderia ficar lá na propriedades mas alguns transportadores nem analisam o leite . A industria condena mas ... outro compra.Mas ou menos por ai.

ANCHIETA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 19/12/2011
As empresas que trabalham com seriedade junto aos produtores estão conseguindo ótimos resultados em relação a qualidade do leite.
Se uma determinada região do país tem dificuldades para se adequar a IN 51, o ideal seria fazer alterações especificas para aquela região.

LAGOA GRANDE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 17/12/2011
O volume de opinioes do achismo de pessoas que se manifestão sobre IN 51 e mesmo sobre a atividade leiteira no brasil, sem até mesmo conhecer uma fazenda leiteira, fazem isso preocupados em salvar seu negocio, sua instituição, esquecendo o ator principal desse prossesso, que é o produtor, isso tem trazido muitas incertezas, dúvidas, desconfianças, por tudo isso fica o questionamento. ate quando nós produtores de leite. trabalhadores, dignos, vamos aguentar?

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/12/2011
Vamos direto ao assunto: numeros.
CBT e falta de higiene, porcaria mesmo, e manter 750.000 ate 2016 e uma permissividade inadmissivel, porque, alem de tudo, facil de corrigir!!!!!!! Tanto grandes quanto pequenos produtores teem todas as condicoes de produzir leite sem sujeira. O resfriamento rapido, tb necessario, tem que ser perseguido asap. Sugestao baseado em 10 anos de experiencia da APLISI com pagamento por qualidade: 220.000 maximo ate 2016, a partir de 1/1/2012. CBT de 100.000 qualquer produtor poderia alcancar, mas vamos um pouco mais devagar.
Desculpe-me a Embrapa Gado de Leite, mas, aceitar leite com CBT de 750.000 ate 2016, e pior, igualar CCS e CBT e nao ir a fundo em sua tarefa basica de cuidar do leite no Brasil!
CCS: como depende da glandula mamaria da vaca, e, esta e dificil e demorada de melhorar, dependendo, inclusive, da idade media do rebanho , a sugestao mais sensata seria , reduzir um pouco, para 650.000 por exemplo. Aqui tambem, na experiencia da APLISI, os menores produtores, com ordenha manual e bezerro ao pe, tem mais facilidade de alcancar.
Por fim , a sugestao do conterraneo Alberto Portugal, defendida a tempos pela APLISI, de haver por parte da legislacao algum tipo de imposicao quanto ao pagamento por qualidade, nos parece mandatorio para que a melhoria da qualidade do leite brasieliro tenha o gradiente que todos exigimos.
Abraco. Paulo Fernando ( Poleca).

SÃO JOÃO DO OESTE - SANTA CATARINA
EM 15/12/2011

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 14/12/2011
A I N 51 foi iniciada em 1999, quando foi elaborada para ir a consulta pública. Paulo Viana(Jabiras)
MARABÁ - PARÁ - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS
EM 14/12/2011
Meus caros colegas do Agronegócio, esta proposta de adiar a IN51 será bem vinda principalmente para região Norte, aqui a situação das pequenas propriedades não são das melhores, mas como já foi citado acima se for acompanhada de efetivas Assistências Técnicas, para implantar e implementá-la nas propriedades, quem sabe consigamos acompanhar esse processo. O produtor deverá ser motivado para adaptar as mudanças necessárias e uma das saídas seria o pagamento do leite por qualidade, e para que isso aconteça, as indústrias teriam que entrar como parceira da proposta. Temos implantado em alguns Estado Brasileiros o Programa Alimento Seguro Modalidade Leite -PAS LEITE, seria uma solução para acelerar essas adaptações nas propriedades, uma vez que está formatado para atender a IN51 o programa de melhoria de qualidade de em todos os requisitos, porém para que funcione a contento necessita-se de acompanhamento de cada etapa do processo. A EMBRAPA/GADO DE LEITE, SENAR, SEBRAE e outros parceiros estão trabalhando para que possam atingir um número maior de Estados e produtores atendidos. O PAS LEITE o está acoplado a pagamento por qualidade, já temos resultados concretos da aplicação desta metodologia e que está bem elaborada e testada. Vários colegas do MAPA fizeram o Repasse da metodologia em Juiz de Fora/MG e concluíram que esta pode ser a saída para se concretizar em todo país a IN51. Vamos Conhecer a Metodologia PAS LEITE!
Abraços
Lu Maia

ITAPETININGA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 14/12/2011

RIO GRANDE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 14/12/2011
INDIANÓPOLIS - MINAS GERAIS
EM 14/12/2011
Meu querer q doa a quem doer , ou guenta ou rebenta ...... so sei q os politicos estao brincando com gente trabalhador ,com gente direita e nao com qualquer um
PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 14/12/2011
A proposta da EMBRAPA, guardadas as proporções, parece-me, agora, a mesma coisa.
Muito palavreado, muita boa intenção, mas a solução para o problema não é apresentada nos detalhes que se fazem necessários.
Infelizmente, nesse País, sempre há muita política em assuntos essencialmente técnicos. Falta-nos uma previsão científica de como deveria se dar a evolução da produção leiteira nas diferentes regiões do Brasil (se é que há sustentabilidade de produção em TODAS as regiões). Parece-me que, para as entidades governamentais, todo e qualquer cidadão brasileiro tem condições de ser um produtor leiteiro profissionalizado, independentemente de suas condições de infra-estrutura física, capacidade técnica, localização, etc., quando é óbvio que haverá muita exclusão nesta estimada população atual de mais de milhão de fornecedores de leite.
Como os recursos são sempre escassos, toda a assistência técnica demandada deveria ser direcionada de modo racional e otimizado para aqueles com as melhores chances de sucesso. Mas, não é isso que geralmente acontece quando o agente é uma entidade pública; os recursos são pulverizados e o resultado é pífio.
Que tal se a Embrapa Gado de Leite nos apresentasse o "modus operandi" de como as demandas da IN 51 poderão ser alcançadas em 2016, ou 2020, ou 2030, já que, passados quase 10 anos muito pouco mudou?

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO
EM 14/12/2011

CAJURU - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 14/12/2011
abraços
ZAMBONI

SÃO PAULO - SÃO PAULO - FOOD SERVICE
EM 14/12/2011
Mas quantas industrias realmente implantaram? Quantas delas estão certificadas?
Para a fazenda o fornecedor de leite foram criados inúmeros programas de qualidade até hoje, um mais complexo que o outro.
Só que estamos falando de pequenas propriedades, formadas por pequenos produtores, que receberam de herança de seus pais, que receberam de herança seus avôs e que seguem um sistema de produção arcaico. A maioria deles vive com renda de R$1.000 a R$1.500 mensais e trabalham do amanhecer ao anoitecer. Sabemos que o básico higiene dentro da porteira, (utensílios, sala de ordenha, úbere, etc) mudaria para melhor a qualidade do leite e que por si só já seria um fator considerável na produção.
Por mais que o "prêmio" pela qualidade venha do laticínio, quem arcará com os custos de treinamento, consultoria e acompanhamento destes "pequenos", mas fundamentais produtores na cadeia de leite no Brasil? O Laticínio? Quais ações o Governo Federal tem feito para fomentar este déficit?
ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 13/12/2011
Gostaria de chamar a atenção para o comentário do Marcelo com relação ao consumidor.
Vejam bem! Este ator (a razão de tudo numa economia de mercado) não sabe nada sobre a IN51.
Alguns podem dizer- Mas ele não precisa saber. Ou - O que tem a ver o consumidor com assunto dentro da porteira? ou - Como conscientiza-lo?.
Hora! Se todo Brasileiro tem opinião a respeito do código florestal ( preservação, conservação, aguas e etc), mesmo nunca ter visitado uma fazenda na vida. Porque não se tem uma boa campanha na midia a respeito do principal produto na mesa dos nossos filhos e netos?

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 13/12/2011
Dentro da porteira com técnicas atualizadas e modernas e que visa emancipar o produtor, com renda e produtividade por área.
Fora da porteira com agrupamentos de produtores, pagamento por gualidade e com técnicas que valorizem o produto LEITE, lembrando que a cadeia do leite começa com o produtor eficiente.
A qualidade somente é um dos elos da cadeia.
O produtor sozinho nunca vai modificar seu STATUS.
Necessita com URGENCIA de ASSISTÊNCIA TÉCNICA.
Todas as pessoas envolvidas na cadeia deveriam se empenhar em dar ASSISTÊNCIA TÉCNICA a todos produtores.
Paulo Viana, Engenheiro Agrônomo e consultor do Programa Balde Cheio
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 13/12/2011
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 13/12/2011

ORIZONA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 13/12/2011
Grande Abraço!!