MG: produtores e laticínios investem em qualidade
Cerca de 150 produtores das regiões da Zona da Mata e Campos das Vertentes, em Minas Gerais, ligados ao Programa de Qualidade para Certificação, têm se preocupado mais com a higienização do leite, o que para alguns têm rendido um bônus de R$ 0,05 por litro. O programa envolve não só os produtores de leite, mas principalmente os laticínios, que agora estão passando por um processo de certificação.
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Os produtores aprendem, por exemplo, a usar um kit de ordenha, que consiste em um cinturão onde carregam uma solução para fazer a limpeza das mãos e dos tetos da vaca, e papel-toalha para secagem. "Trata-se de uma solução simples, mas que permitiu em alguns casos, a redução da contagem bacteriana total (CBT) de 30 milhões por mililitro para cerca de 400 mil", explica o gerente de qualidade da Qconz, empresa responsável pelo treinamento dos produtores e controle da qualidade do leite, Lomanto Moraes.
Laticínios
O programa, criado em março deste ano, visa a melhorar a qualidade do leite produzido e envolve não só os produtores de leite, mas principalmente os laticínios, que agora estão passando por um processo de certificação. "O objetivo é conseguir evidenciar, por meio de uma certificação, a qualidade do leite, o que servirá de base para a estruturação de uma plataforma de exportação", diz o gerente executivo do Pólo, Airdem Assis.
O selo, denominado Cert Leite, possui três categorias, segundo explica o gerente comercial da TÜV Rheinland, certificadora responsável pela elaboração do selo, Daniel Gularte. A primeira categoria determina a adoção de protocolos de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e de Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO). Para a segunda categoria (prata), o laticínio precisa implementar a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), "ou seja, precisa identificar e neutralizar possíveis riscos de contaminação", explica Gularte. Já para conseguir a classificação ouro, o laticínio precisa adotar essas regras e ainda cumprir algumas normas relacionadas à gestão do negócio.
O primeiro laticínio, o MB Laticínios, foi certificado este mês com o selo prata, segundo Gularte. A diretoria da empresa conta que após as adequações e também o trabalho junto aos produtores que fornecem o leite (os 150 que participam do programa são fornecedores do laticínio) o produto final atinge padrões europeus. Agora, a empresa pretende expandir o trabalho de orientação para mais 550 produtores. A próxima etapa do programa, segundo Assis, envolve a certificação de mais 100 laticínios, o que representa a ampliação exponencial da quantidade de produtores que passarão a receber orientações sobre boas práticas.
A matéria é de Leandro Costa, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO
EM 04/08/2010
Em nome do Polo de Excelência do Leite agradeço o apoio e incentivo ao CERTILEITE. Precisamos de consciência e sensibilização neste momento e o MAPA certamente é um órgão de grande importância para tal processo.

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/08/2010
Sugestão às cooperativas de leite e outros laticínios:
VALORISE O PRODUTOR QUE ENTREGA O LEITE de BOA QUALIDADE.
REGISTRAR NA FOLHA DE PAGAMENTO UMA MENSAGEM DE RECONHECIMENTO
PELo LEITE DE BOA QUALIDADE. SERÁ UM INCENTIVO, SE O PREÇO BAIXOU
NA "entre safra"...
OSMAR
RIO BONITO - RIO DE JANEIRO
EM 29/07/2010