O índice de captação de leite, em Minas Gerais, aumentou 2,14% em junho se comparado com maio. A alta pode ser justificada pelo maior investimento em concentrados para alimentação. A iniciativa foi impulsionada pela valorização do leite registrada entre abril e maio, o que estimulou os pecuaristas a ampliarem a produção.
O resultado do incremento foi sentido na cotação do produto. No Estado, o preço médio bruto em julho caiu 7% (5,7 centavos por litro), recuando para R$ 0,7550 o litro, em pleno período de entressafra, segundos dados do Cepea/Esalq-USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A queda nos valores também foi influenciada pelo crescimento da oferta no Rio Grande do Sul, que ficou 11,07% superior na média de captação entre maio e junho, e no Paraná, de 6,49%.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Alziro Vasconcelos Carneiro, as expectativas são de novas quedas de preços para o próximo pagamento. "A maior aplicação de tecnologia no campo está favorecendo a oferta de leite no mercado. Com o ingresso do leite produzido na região Sul do país a tendência é que os preços mantenham o recuo. Outro fator que está ampliando a produção mineira é a queda registrada nos custos de produção. A redução favorece a melhor alimentação dos bovinos ampliando a produção diária", disse Carneiro.
De acordo com o Índice de Custo de Produção de Leite da Embrapa Gado de Leite (ICPLeite/Embrapa), a queda no preço da alimentação concentrada - farelos e grãos - e mineral para a pecuária de leite está beneficiando os criadores que podem escolher os produtos mais baratos para a composição da dieta do rebanho e garantir melhor produtividade das matrizes produtoras.
A matéria é de Michelle Valverde, publicada no Diário do Comércio/MG, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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MG: oferta maior ocasiona redução dos preços
O índice de captação de leite, em Minas Gerais, aumentou 2,14% em junho se comparado com maio. A alta pode ser justificada pelo maior investimento em concentrados para alimentação. A iniciativa foi impulsionada pela valorização do leite registrada entre abril e maio, o que estimulou os pecuaristas a ampliarem a produção.
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DARLANI PORCARO
MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 04/08/2010
Não tenham duvida que a maioria do leite que sofreu maior captação dos grandes laticinios, só pode ser fraudado, principalmente com soro de leite, e leite em pó , proveniente de paises vizinhos. O produtor nacional, sofre intensa fiscalização em seu leite diário, qualquer anormalidade ele volta, o que eu acho até justo, só não me conformo com a pouca ou nenhuma fiscalização dos leites de caixinha , objeto de várias fraudes, e fazendo que o nosso leite , produzido com muito sacrifício ,caia de preço dessa maneira , atrapalhando a vida de muitos fornecedores.
GIROLANDO MILK
ARAXÁ - MINAS GERAIS
EM 03/08/2010
Discordo com a analise feita pela Michele. Primeiramente, aqui em Minas, não temos o porque de ampliar nossa produção com o uso de mais ração ou silagem. No ano passado os preços pagos ao produtor ficaram bem abaixo da medias de anos anteriores, o que nos deixou muitissimo desmotivados e desanimados, por isto, os produtores formaram lavouras para silagem utilizando as mesmas áreas de anos anteriores ou até mesmo reduzindo-as. Se aumentarmos o fornecimento das quantidades de silagem, ficamos sem estoque para o final da seca. Segundo que a regra 3 kgs ou 2,5 de ração para um litro de leite, é uma regra que não se altera, portanto independente do preço pago pelo litro, regra é regra.
No mercado mineiro, podemos falar que é dificial entrar uma matriz de outro estado da federação. Aqui o que fazemos e vendê-las para outros estados. Portanto este motivo também não influenciou no aumento da produção
Quanto a produção advinda do estado do sul do pais, gostaria de aprender com os produtores de lá (se é que os probres companheiros sabem)como que se faz para produzir tanto leite debaixo daquela chuvarada. ¨Aqui na minha fazenda, quando chove demais, vaca quebra leite¨, acredito que lá também. Vaca é vaca em qualquer lugar do mundo.
Portanto, acredito que Sra. Michele está igual a todo produtor de leite. Não sabe explicar como em pleno periodo da entresafra, as empresas que comandam o mercado do leite, as chamadas grandes, as grandes porcarias, começam a achatar os preços e os produtoes de leite.
Só para finalizar, li uma matéria em uma revista que diferencia as 05 ou 06 tipos de produtores de leite no Brasil. Vou citar os que lembro: o profissional do leite, o que mora na fazenda da agricultura familiar, o que vai na fazenda uma vez por semana, o empresario urbano que produz leite e vai e volta da fazenda todo, e etc.
O certo é que todos nos estamos, como se diz na expressão: ¨levando ferro¨.
No mercado mineiro, podemos falar que é dificial entrar uma matriz de outro estado da federação. Aqui o que fazemos e vendê-las para outros estados. Portanto este motivo também não influenciou no aumento da produção
Quanto a produção advinda do estado do sul do pais, gostaria de aprender com os produtores de lá (se é que os probres companheiros sabem)como que se faz para produzir tanto leite debaixo daquela chuvarada. ¨Aqui na minha fazenda, quando chove demais, vaca quebra leite¨, acredito que lá também. Vaca é vaca em qualquer lugar do mundo.
Portanto, acredito que Sra. Michele está igual a todo produtor de leite. Não sabe explicar como em pleno periodo da entresafra, as empresas que comandam o mercado do leite, as chamadas grandes, as grandes porcarias, começam a achatar os preços e os produtoes de leite.
Só para finalizar, li uma matéria em uma revista que diferencia as 05 ou 06 tipos de produtores de leite no Brasil. Vou citar os que lembro: o profissional do leite, o que mora na fazenda da agricultura familiar, o que vai na fazenda uma vez por semana, o empresario urbano que produz leite e vai e volta da fazenda todo, e etc.
O certo é que todos nos estamos, como se diz na expressão: ¨levando ferro¨.