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MG: leve chuva não muda cenário crítico

A estiagem prolongada, que foi interrompida na segunda-feira (27) por uma chuva leve na região, trouxe prejuízos para os pequenos produtores rurais, especialmente para os criadores de gado leiteiro. Em 175 dias sem chuvas, as dificuldades para alimentar os animais e a queda na produção do leite geraram preocupação. De acordo com Gilberto Carlos de Freitas, engenheiro agrônomo da Emater, a chuva que chegou não é suficiente para mudar a situação. Segundo ele, cerca de 30% das pequenas propriedades da região estão em situação crítica.

Publicado por: MilkPoint

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A estiagem prolongada, que foi interrompida na segunda-feira (27) por uma chuva leve na região, trouxe prejuízos para os pequenos produtores rurais, especialmente para os criadores de gado leiteiro. Em 175 dias sem chuvas, as dificuldades para alimentar os animais e a queda na produção do leite geraram preocupação.

De acordo com Gilberto Carlos de Freitas, engenheiro agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater), a chuva que chegou não é suficiente para mudar a situação. Segundo ele, cerca de 30% das pequenas propriedades da região estão em situação crítica. "Além das pastagens estarem secas, a maioria dos produtores sofre pela falta de planejamento da alimentação para esse período. Em muitos lugares, a forragem já acabou e o produtor acaba tendo que comprar resíduos, encontrando dificuldades pelo preço", disse.

Em Uberlândia, dos 1.913 pequenos produtores rurais, 1.181 atuam no setor leiteiro, segundo a Emater. Cerca de 80% dessa produção é captada pela Cooperativa Agropecuária Limitada de Uberlândia (Calu). Com a seca, dos 210 mil litros de leite recebidos diariamente, o volume caiu para 155 mil por dia, segundo o Departamento de Assistência Técnica da Calu.

Ração já está em falta

Com o longo período sem chuva, a procura por ração, cana, silagem, capim prensado, resíduos de milho e de soja para alimentação de bovinos cresceu e já começa a faltar no mercado.

Segundo Paulo Florentino, proprietário de uma loja de produtos agropecuários de Uberlândia, a demanda por esses produtos aumentou muito. "Todo tanto que compro é pouco e acaba logo. Tivemos que pedir uma cota extra ao fornecedor para tentar atender a demanda. Com isso, o preço, para compra e venda, aumentou em torno de 30%. Caso não chova nos próximos 15 dias, teremos sérios problemas com o fornecimento", disse Florentino.

A matéria é de Danielle Costa, publicada no Correio de Uberlândia-MG, resumidas e adaptada pela Equipe MilkPoint.


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marcos antonio rodrigues
MARCOS ANTONIO RODRIGUES

ABADIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/10/2010

Realmente e vergonhosa a politica agricola desse pais, tambem sou produtor rural e nada acontece, tudo que produzimos mal cobre os custos, nao temos nenhuma representaçao no governo.Neste ano eleitoral, nao se uma propaganda com imagens ou entrevistas do meio rural,porque o descontentamento e geral. Hoje tenho vergonha de diser que sou um produtor rural.
osvaldo jose bernardes de faria
OSVALDO JOSE BERNARDES DE FARIA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/10/2010

Estamos em plena entressafra vendendo leite com preços abaixo do custo de produção, assumindo mês a mês, prejuízo em cima de prejuízo. Até quando o produtor de leite irá suportar tal situação? Enquanto no varejo é comum encontrarmos leite UHT com preços variando de R$ 1,70 á R$ 2,20 o litro, tem produtor vendendo o litro de leite a R$ 0,52, R$ 0,60. Já disse em outras oportunidades e volto a repetir, isso é um tremendo DESRESPEITO para com o produtor de leite. Será que nossa atividade produtiva nunca será reconhecida com um mínimo de dignidade? O crédito rural de forma geral tem sido oferecido de forma até abundante, porém, a atividade não consegue gerar renda suficiente para saldar nem os compromissos do dia a dia, ainda mais pagar financiamentos.
O endividamento do produtor está crescendo e a continuar tal situação, sem renda,a conta não vai fechar lá na frente. E aí como fica? Faço um apelo ás nossas entidades representativas para que se sensibilizem com a atual situação do produtor de leite e atuem de alguma forma para reverter este quadro. Caso nada seja feito corremos o risco realmente de que nossa atividade se torne inviável e marginalizada. Não sabemos mais a quem recorrer, mas a verdade é que precisamos de ajuda.
Lucas Antonio do Amaral Spadano
LUCAS ANTONIO DO AMARAL SPADANO

GOUVÊA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/10/2010

Sinceramente, gostaria de saber o que farão os grandes laticinios quando acabarem de matar a galinha dos ovos de ouro deles. com certeza vão importar os produtos e revende-los aqui. quanto a nós.... ( não dá para publicar). tiririca tem razão.
Tá cheio de incompetentes no senado, na câmara federal, nos governos estaduais e especialmente no federal. Como é que um engomadinho no gabinete com ar refrigerado vai saber o que acontece no campo? eles só sabem que existimos na época de eleições quando mandam seus cabos eleitorais (capachos) atrás do nosso voto e ainda nos incomodam com a sua leréia no rádio e na televisão. ainda terminaremos de volta ao passado, vamos importar comida, leite etc. Não acredito que estes indivíduos não queiram se comprometer, simplesmente nos consideram gente de segunda, não fazemos diferença para eles, adorariam voltar ao tempo antes da princesa izabel. Não é a comida que é irrelevante eles é que nos consideram irrelevantes. Os políticos que dizem nos representar, senadora, deputado ca u boi, só pensam em si mesmos ou nas próprias fazendas, dizem que foram eleitos para as entidades que nos representam, mas como? alguém aí votou neles? a coisa começa errada por aí, infelizmente tenho que concoradr com o amigo Darlani, também não enxergo esperança alguma para nós e olhem, sempre fui otimista, sempre acreditei, moro na minha fazenda, procuro ajudar os membros da nossa associação de produtores, mas, estou desesperançado. Está a cada dia mais difícil.
DARLANI PORCARO
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/09/2010

Um Estado enorme como Minas Gerais, uma potencia em produção de alimentos, como o leite , café , e outras grandes produções agricolas, e não vejo um candidato falar em algum tipo de ajuda ao produtor rural. A alimentação para esses candidatos, e não é só candidatos estaduais não, os presidenciaveis também, não sei o que acontece, ou não sabem nada ou não querem se comprometer, com a parte mais importante do ser humano , que é a alimentação. Estou decepcionado e não vejo uma esperança para o produtor rural neste país continental. A comida é irrelevante.
Eduardo Amorim
EDUARDO AMORIM

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/09/2010

E os preços pagos ao produtor pelo leite estão caindo há 04 meses, e a alegação é sempre a mesma, excesso de oferta, preços internacionais baixos, bla, bla, bla, e a Nestlé que pretende dobrar de tamanho segundo seu Presidente, e outros grandes players do mercado estão rindo a toa com sua principal matéria prima cada vez mais barata. Do lado de cá da porteira, a realidade é preocupante, para não dizer dramática.

















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