MG: faturamento da Calu até julho é 5% maior que 09

A Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia (Calu), no Triângulo Mineiro, apresentou crescimento próximo a 5% nos primeiros sete meses do ano em relação ao mesmo período de 2009. O incremento no faturamento não foi expressivo devido à redução dos preços pagos pelo leite em plena entressafra. O valor do litro de leite pago ao produtor está em torno de R$ 0,75, com queda de 6,16% frente aos valores pagos em junho. A expectativa é encerrar 2010 com aumento do faturamento entre 6% e 8% frente a 2009.

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A Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia (Calu), no Triângulo Mineiro, apresentou crescimento próximo a 5% nos primeiros sete meses do ano em relação ao mesmo período de 2009. O incremento no faturamento não foi expressivo devido à redução dos preços pagos pelo leite em plena entressafra. O valor do litro de leite pago ao produtor está em torno de R$ 0,75, com queda de 6,16% frente aos valores pagos em junho. A expectativa é encerrar 2010 com aumento do faturamento entre 6% e 8% frente a 2009.

Mesmo em período de crise no setor leiteiro, a Calu está recuperando o ritmo de crescimento após apresentar estagnação nos resultados de 2009. Nos planos da cooperativa para este ano está incluído o início da construção de uma nova indústria de lácteos, que demandará investimentos próximos a R$ 15 milhões. O projeto de estrutura da indústria já está em fase final.

De acordo com o presidente da Calu, Eduardo Dessimoni, a nova unidade será construída para substituir a planta atual. A capacidade de captação, de 200 litros de leite por dia, será dobrada. O aporte também será destinado à modernização do maquinário e dos processos produtivos. O início das obras ainda não foi definido.

"Apesar do preço do leite estar baixo a ponto de não gerar lucro para os produtores e frear o crescimento da Calu, vamos manter o investimento na construção da nova planta. O aporte é fundamental para que a cooperativa consiga reduzir os custos de produção, através de equipamentos modernos, e agregar valor aos produtos finais. A comercialização de produtos de maior valor é fundamental para garantir maior rentabilidade aos produtores", argumentou Dessimoni. Um dos principais produtos da Calu é a mussarela, que é destinada ao consumo interno. A produção mensal é de 300 toneladas. A redução da oferta do produto na região Centro-Oeste do país contribui para a recuperação dos preços.

Os principais mercados consumidores da mussarela são Minas Gerais e a região Nordeste do país. A empresa também produz leite pasteurizado, longa vida e outras bebidas lácteas. As expectativas positivas estão baseadas no aumento da demanda por produtos lácteos no mercado interno, principalmente na região Nordeste do país.

"A maior capitalização dos consumidores das classes mais baixas, D e E, que passaram a ter acesso a produtos com maior valor agregado, como mussarela e iogurtes, é um dos principais focos da Calu. O atendimento a essa demanda e a retomada das exportações serão essenciais para a manutenção dos resultados positivos registrados na empresa", disse Dessimoni.

A matéria é de Michelle Valverde, publicada no Diário do Comércio, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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