Mato Grosso busca alternativas para a IN-51

Duas propostas foram apresentadas ao Ministro de Agricultura, Wagner Rossi. A primeira é quanto a extensão do prazo da IN-51 e a segunda é sobre criação de uma linha de financiamento em caráter emergencial, com juros baixos e carência para dar condições de todos os produtores de leite de Mato Grosso fazerem as correções e adequações necessárias para atender a resolução.

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A produção de leite em Mato Grosso movimenta R$ 420 milhões por ano e gera mais de 40 mil empregos diretos no campo. Só para se ter uma ideia, o leite é a principal atividade econômica de aproximadamente 40 mil famílias que vivem da agricultura familiar.

Para melhorar a qualidade do leite, os produtores terão que adequar-se à Instrução Normativa 51. O produtor que não atender as normas pode ter o produto negado pelos laticínios e cooperativas.

Contudo, muitos produtores rurais não têm condições financeiras para atender a IN 51, por isso o secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Jilson Francisco da Silva, esteve reunido no Mapa com o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) para falar da situação atual de Mato Grosso. "Cerca de 50% dos produtores não têm condições de adequarem à lei que entra em vigor dia 1º de julho deste ano.

O secretário apresentarou na tarde de ontem (22), duas propostas ao Ministro de Agricultura, Wagner Rossi. A primeira proposta é quanto a extensão do prazo da IN-51 e a segunda é sobre criação de uma linha de financiamento em caráter emergencial, através dos programas oficiais com juros baixos e carência para dar condições de todos os produtores de leite de Mato Grosso fazerem as correções e adequações necessárias para atender a resolução.

As informações são do Só Noticias (MT), resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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OSWALDO GUIMARAES COSTA PINTO
OSWALDO GUIMARAES COSTA PINTO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/03/2011

Esta vai ser mais uma lei ou norma que somente vai valer no papel. Afinal, os laticinios enriqueceram e os produtores empobreceram com o leite dito " sem qualidade", imagine agora os produtores garantindo a qualidade? Para conseguirmos esta qualidade e ter motivação na atividade o leite tinha que esta a nivel de produtor a R$ 1,00 o litro
Ronaldo Marciano Gontijo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/03/2011

O maior problema que nós temos no Brasil é o velho habito de deixar tudo para a ultima hora, será que ninguem poderia ter pensado em criar uma linha de financiamento para atender aos produtores à uma década atrás?
Alexandre Henrique Strassburger
ALEXANDRE HENRIQUE STRASSBURGER

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 23/03/2011

Esse assunto ja foi debatido e acredito que falar em adiar a IN51 (2002) é a mesma coisa que falar que o leite não tem qualidade. Dessa forma temos que nos comprometer cada vez mais com essa legislação e fazer dela uma ferramenta importante para a evolução da qualidade do leite.
Mesmo com todas as diferenças e particularidades que cada Estado tem, devemos trabalhar forte o desenvolvimento dos produtores, daí sim buscar novas linhas de crédito para que o produtor possa investir. As indústrias devem intesnsificar suas visitas técnicas aos produtores sobre a orientação sobre qualidade do leite, mas os produtores também tem o seu papel, de realizar o manejo de forma correto para garantir a qualidade.
O Brasil precisa inverter o gráfico da balança comercial, e a qualidade do leite é ponto chave para o início desse processo.

Qual a sua dúvida hoje?